Segundo a Agência Efe pôde constatar, poucos minutos depois da 0h local, na Cidade de Gaza foram escutadas dezenas de explosões de grande potência que depois cessaram para dar passagem a um silêncio quebrado ocasionalmente por alguma outra detonação mais fraca.
Nesta tarde e na primeira hora da noite os bombardeios sobre a faixa palestina foram incessantes e o lançamento de foguetes das milícias palestinas contra Israel também não parou.
O ministro das Relações Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, havia garantido hoje à agência de notícias turca "Anadolu" que a trégua entraria em vigor à meia-noite, durante sua visita a Gaza junto a um grupo de colegas árabes.
O próprio presidente egípcio, Mohammed Mursi, assegurou que "a farsa da agressão israelense contra Gaza terminará hoje".
Após assistir ao funeral de sua irmã, Mursi declarou, segundo a agência oficial egípcia "Mena", que os esforços desdobrados pelo Egito para conseguir um cessar-fogo entre palestinos e israelenses dariam "resultados positivos nas próximas horas".
No entanto, fontes israelenses consultadas pela Efe declararam a menos de duas horas do início da suposta trégua que "não há nenhum acordo israelense sobre uma fórmula para alcançar um cessar-fogo".
No Cairo, onde se desenvolveram nos últimos dias as negociações para forjar um acordo de cessar-fogo, um responsável do Hamas, que pediu anonimato, assinalou hoje que a cessação de hostilidades era "iminente".
O membro do escritório político do movimento islamita, Izzat Rishq, negou, no entanto, em sua conta no Twitter que já haja um acordo para a cessação das hostilidades.
"Não se chegou a um acordo até agora e talvez não se possa conseguir um acordo esta noite. Todas as opções estão abertas e nosso povo e a resistência estão preparados para todas as probabilidades", comentou.
Por sua vez, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não fez referência expressa à existência de um cessar-fogo em entrevista coletiva conjunta nesta noite com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
Desde que começou na quarta-feira passada a ofensiva israelense "Pilar Defensivo" morreram 130 palestinos e cinco israelenses.fonte:Uol gaza/jardim das oliveiras blog
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