Powered By Blogger

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

MENSALÃO:REVISOR CONDENA VALDEMAR COSTA NETO POR CORRUPÇÃO PASSIVA E LAVAGEM DE DINHEIRO.

 

Brasília – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, revisor da Ação Penal 470, conhecida como processo do mensalão, condenou hoje (24) o ex-deputado federal e ex-presidente do PL Valdemar Costa Neto por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Segundo Lewandowski, as provas apresentadas pelo Ministério Público demonstram que o réu recebeu recursos em razão de sua condição de parlamentar, caracterizando o crime de corrupção passiva. "Jacinto Lamas, várias vezes, recebeu dinheiro e concluiu dizendo que sempre levava os valores para a residência do senhor Valdermar Costa Neto", disse o revisor, referindo-se ao depoimento do tesoureiro do PL à época.
Sobre ao crime de lavagem de dinheiro, cuja definição o revisor discorda do relator da ação, Joaquim Barbosa, por entender que um mesmo ato delituoso não pode condenar um réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Lewandowski ressaltou a razão de condenar o ex-deputado. Os dois ministros, inclusive, discutiram mais uma vez sobre o entendimento do que caracteriza o crime de lavagem.
“Houve dois conjuntos de fatos [a corrução passiva e a lavagem de dinheiro]. Um primeiro em que ele [Valdemar Costa Neto] recebeu vantagem indevida em valor elevado por interposta pessoa e houve um segundo recebimento, pela empresa Guaranhuns, que caracterizou a lavagem de dinheiro”, disse o revisor.
Lewandowski disse ainda que, “ciente da origem ilícita dos recursos, o réu simulou a realização de negócio jurídico de fachada a fim de conferir suposta licitude aos pagamentos”. O ministro classificou a empresa Guaranhuns como “uma verdadeira lavanderia de dinheiro” em benefício do PL.
Durante a leitura de seu voto, na semana passada, o relator Joaquim Barbosa disse que o então presidente do PL, deputado Valdemar Costa Neto, e o tesoureiro da legenda Jacinto Lamas se uniram aos sócios da empresa Guaranhuns, José Carlos Dias e Lúcio Funaro, para ocultar o repasse de dinheiro do chamado “valerioduto” ao PL.
Barbosa esclareceu que, embora Funaro e Dias não figurem na Ação Penal 470, é essencial que eles sejam citados nesta etapa para justificar a formação de quadrilha. O relator lembrou que ambos só não foram denunciados ao STF porque estavam negociando acordo de delação premiada na época dos fatos. Posteriormente, os acusados desistiram do acordo e foram denunciados pelos mesmos crimes na Justiça de primeiro grau.
Valdemar Costa Neto ainda é acusado de formação de quadrilha, mas o revisor disse que fará o julgamento do crime apenas ao final de seu voto.
Confira placar parcial da primeira parte do Capítulo 6 – corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro entre os partidos da base aliada do governo:
1) Núcleo PP
a) Pedro Corrêa
- corrupção passiva: 2 votos pela condenação
- lavagem de dinheiro: empate de 1 a 1
- formação de quadrilha: 2 votos pela condenação
b) Pedro Henry
- corrupção passiva: 1 voto a 1
- lavagem de dinheiro: 1 voto a 1
- formação de quadrilha: 1 voto a 1
c) João Cláudio Genu
- corrupção passiva: 2 votos pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto a 1
- formação de quadrilha: 2 votos pela condenação
d) Enivaldo Quadrado
- lavagem de dinheiro: 2 votos pela condenação
- formação de quadrilha: 2 votos pela condenação
e) Breno Fischberg
- lavagem de dinheiro: 1 voto a 1
- formação de quadrilha: 1 voto a 1
2) Núcleo PL (atual PR)
a) Valdemar Costa Neto
- corrupção passiva: 2 votos pela condenação
- lavagem de dinheiro: 2 votos pela condenação
- formação de quadrilha: 1 voto pela condenação
b) Jacinto Lamas
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
- formação de quadrilha: 1 voto pela condenação
c) Antônio Lamas
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela absolvição
- formação de quadrilha: 1 voto pela absolvição
d) Bispo Rodrigues
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
3) Núcleo PTB
a) Roberto Jefferson
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
b) Emerson Palmieri
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
c) Romeu Queiroz
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
4) Núcleo PMDB
a) José Rodrigues Borba
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
*Colaborou Débora Zampier
Edição: Lana Cristina
fonte agencia brasil/jardim das oliveiras blog

O BNDES TEM VERBA DE 1 BILHÃO PARA UNIVERSIDADES QUE NÃO É UTILIZADA.

 

Dinheiro poderia ser usado para financiar obras e compras equipamentos.
Para ter acesso à verba é preciso ter boas notas nas avaliações do MEC.

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) possui uma verba de R$ 1 bilhão destinada para financiar melhorias em universidades particulares, mas o dinheiro não está sendo utilizado. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (24) pelo jornal 'Folha de São Paulo'.
A verba seria oferecida pelo BNDES por meio do Programa de Melhoria do Ensino das Instituições de Educação Superior (IES) a juros baixos para que as instituições financiem obras e compras de equipamentos e de softwares.
Para ter acesso ao dinheiro, segundo a assessoria de imprensa do BNDES, a instituição precisa, entre outros pré-requisitos, apresentar um plano de ações que contenham a previsão de indicadores de resultados operacionais e financeiros que reflitam a evolução da melhoria. Não é possível afirmar, de acordo com o BNDES, que a verba está “parada” porque as universidades não cumpriram as determinações necessárias para ter acesso ao dinheiro, pois algumas nem chegaram a apresentar consultas.
O BNDES informou que para ter acesso ao programa as universidades também precisam obter nota acima de 3 na avaliação do Índice Geral de Cursos (IGC) do MEC sobre a qualidade de ensino. As faixas de avaliação do IGC vão de 1 a 5, sendo que 1 e 2 são consideradas avaliações insatisfatórias e podem demandar visitas e supervisão do MEC.
Procurado, o Ministério da Educação informou que todo ‘dinheiro privilegiado exige uma contrapartida, como a apresentação de um plano e o compromisso de aplicá-lo com metas de qualidade.’ O MEC afirmou que as restrições de pedido de empréstimo foram impostas pelo próprio governo.
No ano passado, o BNDES desembolsou R$ 50 bilhões para financiamento destinados às micro, pequenas e médias empresas que vêm ampliando a participação junto ao banco. Em 2007, foram liberados R$ 16 bilhões para este segmento.fonte:G1 SP/jardim das oliveiras blog

O MASCOTE DA COPA DE 2014 CHEGA A BRASÍLIA.

 

   


Para estimular a definição do nome do tatu-bola escolhido como mascote da Copa do Mundo de 2014, um boneco inflável com 7 metros de altura vai percorrer alguns pontos do Distrito Federal (DF). O boneco pode ser visto na Esplanada dos Ministérios, próximo à Rodoviária de Brasília e ao lado da Biblioteca Nacional. As opções de nomes para o mascote, porém, não têm agradado muito.
Entre eles estão Amijubi (união das palavras amizade e jubilo, que está ligado ao tupi-guarani, em que jubi significa amarelo, cor predominante no mascote). Outra opção em votação no site da Federação Internacional de Futebol (Fifa) é Fuleco, uma mistura de futebol e ecologia. O nome busca incentivar o cuidado das pessoas com o meio ambiente. E por último vem Zuzeco – mistura da cor azul com ecologia –, que busca também incentivar cuidados relacionados à ecologia.
Para o segurança, Marcos Silva, 22 anos, a escolha do tatu-bola como mascote foi excelente, porém as opções de nomes estão complicadas e confusas. “Gostei do mascote. Os nomes é que estão devagar. Lembro de dois, mas sinceramente não gostei de nenhum. Os nomes são estranhos, poderiam ser mais simples.
Já para o produtor local responsável pela passagem do mascote pelo DF, Cristiano Amado, 32 anos, além de ter significados, os nomes são criativos e muito interessantes. “Não é comum, mas, entre as três opções, gostei mais de Fuleco, porque puxa pra sustentabilidade, ecologia, para questão ambiental e da alegria do povo brasileiro”, destaca.
O turista Roberto Alexandre, 32 anos, associa o animal a uma bola, dizendo que o fato tornou a escolha do animal clara e objetiva, não precisando ser substituído por nenhum outro. Para ele, os nomes em votação não combinam com o animal. “Acho que a escolha do mascote foi ideal, tatu e bola tem tudo a ver. Ele tem uma imagem bem interessante. As opções de nomes que são muito complicadas, devia ficar tatu-bola mesmo”, disse.
Segundo Bruna Santos, 22 anos, a escolha do animal é representativa para os brasileiros, porém, pensando na sua filha, acha que os nomes poderiam ser mais fáceis. “Achei a escolha do tatu-bola muito interessante, pela sua forma, combina muito com o Brasil, até pelo estilo do esporte também que é o futebol. Os nomes, porém, são muito diferentes. Achei complicados. Fiquei imaginando minha filha de 6 anos falando Amijubi. É muito estranho. Mas entre todos [os nomes] acho mais fácil o Fuleco”, afirma.
A mascote fica exposto durante 21 dias atrás do Museu da República e depois, passará por três pontos da cidade: o balão do aeroporto, balão do Torto e entrada de Taguatinga, uma das principais cidades do Distrito Federal.fonte:Bem paraná./jardim das oliveiras blog