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domingo, 1 de setembro de 2013

MARCHA PARA AS OLIMPÍADAS.



Elysle da Silva Albino. É bom o público potiguar guardar muito bem esse nome, pois a menina de 19 anos, foi medalha de ouro no Pan-americano juvenil realizado na na cidade de Medellin na Colômbia, conquistando o melhor tempo do continente nos 10 mil metros de marcha atlética (50’26’’). Com isso, a atleta do Clube de Atletismo Carcará, aparece como uma das grandes esperanças do estado para figurar na Seleção Brasileira que irá participar da Olimpíada de 2016.
DivulgaçãoElysle da Silva disse que ainda não se acha uma atleta de pontaElysle da Silva disse que ainda não se acha uma atleta de ponta

A autora desse feito, ainda acha que está vivendo um grande sonho e jura que até agora não conseguiu distinguir o tamanho da façanha realizada. “Na verdade ainda não me sinto uma atleta de alto nível”, ressalta. Os planos de se tornar uma atleta olímpica existem, mas Elysle afirmou que não pretende atropelar etapas importantes de sua preparação apenas para apressar a realização desse objetivo.
A fita sobre a carreira da adolescente potiguar, cuja fama começa a romper as fronteiras brasileiras, mostra um currículo não muito diferente de alguns campeões da modalidade. Ela revelou que começou a frequentar o projeto “Vamos Fazer Melhor”, que acolhe os jovens das escolas públicas para iniciar nas práticas esportivas sem foco.

JANGO ERA,ANTES DE TUDO, UM HERÓI.




Patricia Fachin - IHU - Unisinos


Adital - João Goulart deve ser considerado um “herói”, porque em duas ocasiões “livrou o Brasil de uma guerra civil”, diz  Juremir Machado, autor de “Jango - a vida e a morte no exílio”, livro lançado em junho deste ano, no qual pretende desconstruir os mitos em torno do ex-presidente brasileiro. Na semana passada (dia 25) fez 52 anos da renúncia do então presidente Jânio Quadros, razão pela qual João Goulart assumiu a presidência da República após negociações com os militares, num sistema parlamentarista. Na entrevista a seguir, concedida por telefone, Juremir Machado comenta o episódio e assinala que Jango “era um sujeito de ponderar, de pesar, de equilibrar” e por isso aceitou a conciliação proposta. “Se Jango quisesse realmente exacerbar as coisas, ele poderia ter levado o país a um conflito que resultaria em milhares de mortes”, pondera.
DivulgaçãoLivro retrata João Goulart como um político de convicções e não hesitante, covarde e corrupto como ficou conhecido após a cassaçãoLivro retrata João Goulart como um político de convicções e não hesitante, covarde e corrupto como ficou conhecido após a cassação

Ao optar por assumir a presidência num sistema parlamentarista, que limitava seus poderes, Jango teve o “primeiro estremecimento” com Brizola, que à época era governador do Rio Grande do Sul. “Brizola não foi à posse de Jango no dia 7 de setembro de 1961. Eles se estremeceram porque Brizola, cunhado de Jango, queria que ele fosse mais impetuoso, mais agressivo, mais radical e não aceitasse a solução parlamentarista”, menciona.

De acordo com o jornalista, Jango ficou conhecido como um presidente hesitante, covarde, incompetente, corrupto, contudo, “era um homem de convicções, de personalidade; ele não era um radical, ele era um moderado que pesava, que ponderava, que tinha suas ideias, que tomava decisões, não tinha nada de covarde”, assinala. E dispara: “Ele foi uma daquelas pessoas, como o próprio Getúlio, que percebeu que o Brasil era muito desigual, e mesmo eles, que eram ricos, poderiam viver melhor se houvesse uma distribuição de renda, uma reforma no país”. Confira a entrevista.

A partir da sua reconstrução histórica, quem foi João Goulart? Qual sua contribuição para a história política do Brasil?

João Goulart foi, a meu ver, antes de tudo, um herói. É exatamente essa a palavra. Por que um herói? Porque em duas ocasiões ele livrou o Brasil de uma guerra civil. A primeira vez foi em 1961, quando Jânio Quadros renunciou e os militares decidiram que Jango não poderia assumir. Se Jango quisesse realmente exacerbar as coisas, ele poderia ter levado o país a um conflito que resultaria em milhares de mortes. Ao aceitar a conciliação proposta, que foi a saída parlamentarista, ele evitou um conflito militar que estava preparado, conflito que até se justificaria na medida em que ele teve poderes usurpados. Mas ele teve a sabedoria de conciliar para evitar a guerra civil. A segunda vez foi em 1964.

Nessa ocasião, se ele quisesse, teria resistido ao golpe e, a meu ver, a resistência teria sido inútil. Essa era também a avaliação dele, a resistência iria provocar um banho de sangue e os resistentes teriam finalmente vencido. Então, ao ter a sabedoria de evitar por vaidade, por apego ao poder, esses conflitos, ele se apresentou como um herói. Além disso, Jango foi um presidente generoso, um homem de grande sabedoria, que tentou fazer reformas fundamentais para o Brasil: as reformas de base, em uma época que o Brasil ainda não estava maduro, as reformas agrárias, as reformas bancárias, reformas educacionais. Todas elas eram reformas importantíssimas, altamente necessárias para modernizar o Brasil à época, para tornar o país menos desigual, e para civiliza-lo.

Como ficou a relação de Jango com Leonel Brizola depois que ele aceitou a proposta de governar num sistema parlamentarista?

Brizola e Jango eram pessoas igualmente interessantes e que representavam aquelas situações extraordinárias em que pessoas com posicionamentos diferentes têm igualmente razão. O Brizola era um espírito impetuoso, um sujeito extremamente ousado, que se definia mais pela busca do conflito. Jango era um sujeito de ponderar, de pesar, de equilibrar. Ambos tinham razão. O Brizola tinha razão em querer que os poderes legítimos do Jango, em 1961, fossem atribuídos a ele, e o Jango tinha razão ao pensar: “Por essa via não vai, melhor conciliar”. Em 1961, a relação teve o primeiro estremecimento, tanto que Brizola nem foi à posse de Jango no dia 7 de setembro de 1961. Eles se estremeceram porque Brizola, cunhado de Jango, queria que ele fosse mais impetuoso, mais agressivo, mais radical e não aceitasse a solução parlamentarista. Mas esse episódio foi superado. Porém, ao longo do governo Jango, Brizola pressionou pela aceleração das reformas. Muitos acham até que isso contribuiu para a queda de Jango. Então, eles tiveram vários momentos de conflitos, de atritos, de estranhamentos, durante o próprio governo de Jango.

Mas a ruptura entre eles aconteceu com o golpe. Eles tiveram uma reunião em Porto Alegre e, nessa reunião com o General Ladário Teles, nomeado Comandante do Terceiro Exército, o Brizola queria ser nomeado Ministro da Justiça, e queria que se organizasse uma resistência armada, porém Jango não quis. Então, ali eles se estremeceram, e depois ficaram anos e anos no exílio sem qualquer tipo de contato, apesar de serem membros da mesma família. Pouco antes de  Jango morrer, em 1976, eles fizeram as pazes, o que solucionou uma situação que era insustentável, porque no fundo, um gostava do outro. Eles tinham objetivos comuns, tinham o mesmo partido (PTB), tinham uma mesma visão de mundo: a visão do Brizola era um pouco mais exacerbada, mas eles eram do mesmo campo. Eram amigos, cunhados, tinham o mesmo propósito, e se desencontraram pelo caminho, mas felizmente se reencontraram um pouco antes da morte de Jango.

MINISTRO DEBATE NOVOS DESAFIOS DA PREVIDÊNCIA.


“O crescimento da expectativa de vida e o recuo na taxa de fecundidade, anunciados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana passada, aumentam o tamanho do nosso desafio”. O comentário foi feito pelo ministro Garibaldi Alves Filho logo após ser homenageado durante o Congresso Nacional de Direito Previdenciário, realizado em Natal. Ele observou que essa nova realidade exigirá um esforço maior, pois a tendência é que o décifit da Previdência aumente.
DivulgaçãoGaribaldi faz balanço das medidas adotadas por sua gestão para melhorar serviços e garantir o equilíbrio financeiro da PrevidênciaGaribaldi faz balanço das medidas adotadas por sua gestão para melhorar serviços e garantir o equilíbrio financeiro da Previdência

De acordo com o IBGE, a expectativa de vida ao nascer atingiu 71,2 anos para homens e 74,8 anos para mulheres em 2013. Em 2041 essa idade chegará aos 80 anos. A taxa de mortalidade caiu para 6,04% em 2013.  Por outro lado, o número médio de filhos por mulher chegou a 1,77 filho por mãe, agora em 2013. Em 2020 essa taxa diminuirá para 1,61 e cairá mais ainda em 2030, chegando a 1,5 filho por mulher.

Antes da intervenção do ministro, o vice-diretor geral da Escola Superior de Advocacia (ESA), Antonino Pio, enumerou uma série de iniciativas adotadas nos últimos anos que contribuíram para melhorar a realidade da Previdência Social brasileira. Entre outras, ele destacou a implantação de programas como o Empreendedor Individual e o das Donas de Casa, que aumentaram a cobertura previdenciária, e a expansão da rede de atendimento com a construção de agências em municípios com mais de 20 mil habitantes.

“Outra novidade importante, viabilizada na gestão do ministro Garibaldi Alves Filho, foi a implantação do sistema de recursos eletrônicos da Previdência Social. O e-Recursos – como é chamado – atingiu, em maio, a marca de 100 mil processos. A maioria já foi julgada. De acordo com dados do Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS), em 20% dos casos a Junta de Recursos reconheceu o direito dos segurados”, informou Antonino Pio.

O Congresso de Direito Previdenciário foi em Natal receberá na quinta e sexta-feira (29 e 30 de agosto), no Hotel Parque da Costeira.

Com o tema “90 Anos da Previdência no Brasil. Reflexões e Perspectivas”, o congresso foi marcado por explanações de também palestrantes importantes, como o especialista em Direito Público e Procurador Federal, Frederico Amado. O Procurador falou sobre “Aposentadoria e Tempo de Contribuição Especial: Controvérsias e Lacunas Normativas”.

Segundo o procurador, a aposentadoria especial é aquela em que o trabalhador está exposto a agentes nocivos a saúde. “Normalmente, a aposentadoria acontece com 15, 20 ou 25 anos de contribuição. Esse tema é bastante polêmico”, diz.

CIRURGIA DEIXA CRIANÇA COM SEQUELAS E FAMÍLIA SUSPEITA DE ERRO MÉDICO.

João Vitor não consegue esboçar reações (Foto: Record Minas)
Uma criança de seis anos que falava e se movimentava normalmente, teria perdido a fala e o controle dos membros após uma cirurgia ortopédica em Belo Horizonte. João Vitor tem seis anos, e já operou três vezes o joelho e o quadril.

A cada cirurgia ele perdia um pouco da capacidade motora, segundo sua mãe, Liliane Donata da Silva.

— Se é erro médico, eu não sei. Mas tem algum erro, porque como uma criança entra falando e perde todos os movimentos depois da cirurgia? Ele brincava, fazia as coisas dele. E depois ficou só vegetando. Se não foi um erro, que o hospital me prove o contrário.

Hoje em dia, João Vitor só se alimenta de sopas porque não consegue mastigar e vive em uma cadeira de rodas. Ele só se distrai quando assiste a desenhos na televisão.

DECLARAÇÃO SOBRE SÍRIA DEMONSTRA PERSPICÁCIA DE OBAMA.

Da BBC News em Washington/jardim das oliveiras camocim ceara

Obama / AFP
Obama disse que vai buscar aval do Congresso antes de intervir militarmente na Síria
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, surpreendeu a todos com a sua declaração. Muitos esperavam que mísseis estariam sendo lançados neste exato momento contra a Síria. Em vez disso, a intervenção militar naquele país foi adiada por pelo menos dez dias.
Neste sábado, o líder americano afirmou que os EUA estão prontos para atacar a Síria, mas que vai buscar aval do Congresso para levar adiante a ofensiva.

As chances de que ele receba uma resposta positiva da casa sobre a intervenção são altas, haja vista as declarações públicas dos parlamentares nos últimos dias.A declaração de Obama talvez não impressione aqueles que habitualmente o acusam de "tremer nas bases", mas, pelo menos, membros do Congresso não devem reclamar desta vez.
Claramente Obama acha que vai ter o apoio do Congresso. Mas, até então, David Cameron, o premiê britânico, também pensava dessa forma.
A humilhação de Cameron contribuiu para a decisão de Obama. A recusa do Parlamento britânico de apoiar um ataque do Reino Unido à Síria deixou alguns dos conselheiros do presidente americano mais avessos a um eventual convite ao Congresso para levar adiante a intervenção militar.