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terça-feira, 9 de julho de 2013

O EGITO CAMINHA PARA UMA GUERRA SANTA?

Especialista em segurança da BBC
Protestos no Egito / AFP
Instabilidade política no Egito poderia abrir as portas para radicais islâmicos
Até mesmo o simples ato de fazer esta pergunta irá aborrecer muitas pessoas no Egito.
Longe dos locais em que ocorrem episódios de violência no país, a vida de milhões de egípcios continua normalmente. Os problemas fundamentais do Egito são mais econômicos do que políticos.
Mas em uma semana em que o braço político da Irmandade Muçulmana convocou "um levante do grande povo do Egito contra aqueles tentando roubar com tanques sua revolução", quando dezenas foram mortos em confrontos envolvendo o Exército e ativistas islâmicos e quando o grande xeque de Al-Azhar (considerado por muitos a maior autoridade entre os muçulmanos sunitas) advertiu quanto ao risco de uma guerra civil, a desconfortável questão paira no ar.
Será que o Egito está caminhando para uma nova "guerra santa" travada por islamistas contra as autoridades do país?

Minoria extremista

Há muitos fatores que reforçam a visão otimistas de que o país mais populoso do mundo árabe será capaz de evitar uma onda de violência de larga escala com pano de fundo religioso no cenário criado após a queda do presidente Mohammed Morsi.
Tendo vivido no Egito por duas vezes, por vários anos, senti na pele em primeira mão a tolerância e generosidade dos egípcios.
É claro que há extremistas, mas eles são uma minoria. Suas visões, apesar de ganhar as manchetes dos jornais, não representam a opinião de grande parcela da população.
O Egito também já sobreviveu a crises piores: o assassinato de seu presidente por radicais em 1981 e a insurgência islâmica que cobrou a vida de 700 pessoas no final da década de 90, culminando com o massacre de 58 turistas estrangeiros no hotel Luxor em 1997.
Mas dada a infeliz convergência de eventos e tendência que emergiram no Egito nesta semana, não seria sábio ignorar que as sementes de uma potencial guerra santa estão agora sendo plantadas.

Martírio, faixas e retórica

“Nós realizaremos explosões, nós empunharemos armas, e nada mais do que a morte irá nos dissuadir de garantir o retorno de Morsi ao poder”, informou o jornal egípcio Al-Hayat citando um integrante da Irmandade Muçulmana.
Pequenos grupos de homens, em sua maioria jovens, começam a ser vistos na multidão usando mortalhas brancas de “martírio”, uma encenação que indica até onde eles estão preparados a ir para forçar o retorno de um presidente de plataforma islâmica ao poder.

COLOCAÇÃO PRONOMINAL.



É o estudo da colocação dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) em relação ao verbo.
Os pronomes átonos podem ocupar 3 posições: antes do verbo (próclise), no meio do verbo (mesóclise) e depois do verbo (ênclise).
Esses pronomes se unem aos verbos porque são “fracos” na pronúncia.
PRÓCLISE
Usamos a próclise nos seguintes casos:
(1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.
Nada me perturba.
Ninguém se mexeu.
De modo algum me afastarei daqui.
- Ela nem se  importou com meus problemas.
(2) Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que.
Quando se trata de comida, ele é um “expert”.
- É necessário que a  deixe na escola.
- Fazia a lista de convidados, conforme me lembrava dos amigos sinceros.
(3) Advérbios
Aqui se tem paz.
Sempre me dediquei aos estudos.
Talvez o veja na escola.
OBS: Se houver vírgula depois do advérbio, este (o advérbio) deixa de atrair o pronome.
- Aqui, trabalha-se.
(4) Pronomes relativosdemonstrativos e indefinidos.
Alguém me ligou? (indefinido)
- A pessoa que me ligou era minha amiga. (relativo)
Isso me traz muita felicidade. (demonstrativo)
(5) Em frases interrogativas.
Quanto me cobrará pela tradução?
(6) Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo).
- Deus o abençoe!
- Macacos me mordam!
- Deus te abençoe, meu filho!
(7) Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM.
Em se plantando tudo dá.
Em se tratando de beleza, ele é campeão.
(8) Com formas verbais proparoxítonas
- Nós o censurávamos.
MESÓCLISE
Usada quando o verbo estiver no futuro do presente (vai acontecer – amarei, amarás, …) ou no futuro do pretérito (ia acontecer mas não aconteceu – amaria, amarias, …)
- Convidar-me-ão para a festa.
- Convidar-me-iam para a festa.
Se houver uma palavra atrativa, a próclise será obrigatória.
- Não (palavra atrativa) me convidarão para a festa.

PETROLÍFERA DE EIKE SOFRE NOVO REVÉS EM PLANOS DE EXPLORAÇÃO.


Construção do superporto de Açu, em São João da Barra, RJ | Foto: Reuters
OGX pode perder contrato de exploração de blocos de pré-sal
Em meio a uma grave crise de credibilidade, a petrolífera OGX, do grupo do empresário Eike Batista, parece ter sofrido um novo revés em seus planos para levar adiante recém-anunciados projetos de exploração na área de petróleo e gás.
Na segunda-feira, a OGX anunciou estar negociando parcerias para explorar os blocos que arrematou sozinha na 11ª rodada de leilões de petróleo e gás, realizada em maio.
O anúncio foi feito semanas antes do prazo final para a empresa apresentar para a Agencia Nacional do Petróleo (ANP) as garantias financeiras pelas áreas arrematadas nesse leilão ─ e dava a entender que a parceria ajudaria a conseguir tais garantias. Mas uma declaração feita em Londres pela diretora da ANP, Magda Chambriard, parece descartar essa possibilidade.
"A regra diz o seguinte: não é possivel ceder o direito (de exploração para parceiros) antes de assinar o contrato. Qualquer coisa em relação à cessão de direitos tem de ser feita após a assinatura de contratos. Houve uma oferta baseada em uma participação e aquela proposta tem de ser honrada daquela forma", disse Chambriard, em entrevista à BBC.
"Nesse momento eles (a OGX) não têm licença (de exploração) nenhuma, apenas uma expectativa de direito. Para eles terem a licença vão ter de submeter a garantia financeira e assinar o contrato. A partir do momento que assinarem esse contrato, aí sim podem buscar parceiros", havia explicado em uma entrevista coletiva, pouco antes.
"E se não forem capazes de submeter tais garantias, o que vamos fazer é chamar o segundo lugar (no leilão)."
Segundo Chambriard, a ANP quer fazer uma "assinatura simbólica" dos contratos da última rodada de leilões no dia 6 de agosto. Mas poderia flexibilizar esse prazo em alguns dias para companhias que tenham "dificuldade de apresentar as garantias". "Não vou prejudicar uma companhia ou outra por causa de uma semana ou quinze dias", afirmou.

ABELHAS-SEM-FERRÃO TÊM DEFESAS CONTRA INVASORES.

O local da pesquisa foi o sítio Bom Futuro no ramal do Urubuí, no município de Presidente Figueiredo – foto: divulgação
O local da pesquisa foi o sítio Bom Futuro no ramal do Urubuí, no município de Presidente Figueiredo – foto: divulgação

Um estudo realizado por pesquisadores formados no curso de pós-graduação em Botânica (PPG-BOT) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), André Rodrigo Rech e Mayá Schwade e pelo estudante do curso de Sociedade e Cultura na Amazônia (Ppgsca) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Mauricio Adu Schwade, revela que abelhas-sem-ferrão amazônicas são capazes de defender suas colônias contra roubos de outras abelhas.

O objetivo do estudo foi documentar a resposta de abelhas da espécie Duckeola ghilianii quando uma colônia de outra espécie, próxima a esta, é atacada. As observações foram realizadas em outubro de 2010, e os ninhos foram monitorados posteriormente para verificar como as abelhas se comportaram após o ataque.
O local da pesquisa foi o sítio Bom Futuro no ramal do Urubuí, no município de Presidente Figueiredo, onde estão os meliponários da família Schwade. Eles têm um criterioso acompanhamento do desenvolvimento de suas colônias de abelhas, registrando os saques por abelhas ladras como um dos principais fatores na perda de colmeias de Apis mellifera (abelha do mel, africanizada) e enfraquecimento das colônias de abelhas nativas, especialmente as do gênero Scaptotrigona.
De acordo com Rech, há um tempo, Mauricio Adu Schwade percebia que as colônias que estavam próximas às abelhas da espécie Duckeola ghilianii pareciam ser menos atacadas por abelhas ladras (chamadas biologicamente de cleptobióticas, pelo hábito especializado de roubar pólen e mel de outras abelhas). Com base nessa percepção os autores desenvolveram a ideia de que Duckeola ghilianii deveria atuar na defesa de territórios livres de roubo e que dessa forma protegiam colônias na vizinhança contra os mesmos ataques.

OS DESAFIOS DO CÂNCER DE MAMA.


Muitas mulheres que lutam contra o câncer ainda conseguem ter boa qualidade de vida - foto: divulgação
 
O câncer de mama muda a vida de aproximadamente 1 milhão de mulheres por ano, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Protagonistas da própria história, vamos conhecer mulheres que enfrentaram a doença e conseguiram dar um novo rumo à própria vida.

Para a enfermeira Marília Muniz, presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer no Amazonas e diretora administrativa da Liga Amazonense Contra o Câncer, o trabalho das ONGs precisa interagir literalmente com as necessidades do hospital.

"Trabalhamos com o que os pacientes necessitam, seja de passagens aéreas em casos de cirurgias, cestas básicas ou alimentação especial, receitadas por nutricionistas especificamente para os pacientes que estão na Fundação Cecon", explica.

Há 30 anos trabalhando ativamente como voluntária na causa, ela alerta sobre a necessidade de novos voluntários para o trabalho das ONGs. "Contamos com pessoas que gostam de fazer o bem. As pessoas com câncer muitas vezes estão debilitadas, precisam se submeter a vários tratamentos e às vezes uma palavra de conforto faz toda a diferença para quem quer superar a doença", acrescenta.

Para o diretor-presidente da FCecon, Edson de Oliveira Andrade, as ONGs voltadas para readaptação das vítimas de câncer ao convívio social são fundamentais para o bem-estar dos pacientes.

"As ONGs promovem ações espontâneas da sociedade que ajudam na aproximação do hospital com a população, isso potencializa o trabalho aqui existente", explica.