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sábado, 12 de julho de 2014

NA FRONTEIRA,POLÍCIA FEDERAL IMPEDE A ENTRADA DE 23 ARGENTINOS NO BRASIL.

Segundo autoridades, 12 deles estavam na lista de barras bravas

Guichê da Polícia Federal em Uruguaiana Foto: Flavio Ilha
URUGUAIANA (RS) – A cidade de Uruguaiana viveu nos últimos dias uma movimentação atípica por conta da entrada de argentinos que vieram ao Brasil para acompanhar o jogo de sua seleção na final do Mundial. Poucos incidentes foram registrados na migração de torcedores para a final da Copa. Na madrugada de ontem, dois argentinos foram mandados de volta a Buenos Aires depois que mostraram as nádegas da janela do ônibus onde estavam. Outro torcedor foi impedido de ingressar por desacato.
A Polícia Federal informou que entre a sexta e ontem 23 torcedores argentinos foram impedidos de ingressar no Brasil – 12 deles faziam parte da lista de barras bravas. Além disso, a vistoria também reprovou veículos argentinos. O chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Uruguaiana, Carlos Sarzi, relatou que um de cada dez carros de torcedores foi obrigado a voltar por falta de condições técnicas para rodar.
- Muitos carros tentaram entrar com pneus carecas, vidros quebrados, faróis sem lâmpadas. Não tem lógica essa fila, pois a maioria não vai conseguir chegar a tempo da partida – disse.
Os torcedores vieram de todas as partes da Argentina. A previsão era de que 155 ônibus do país vizinho cruzassem a fronteira até o meio-dia de ontem, metade deles por Uruguaiana. O chefe da Polícia Federal (PF) na cidade, André Luiz Martins Epifânio, comparou o movimento ao fluxo de turistas durante o verão, quando os argentinos costumam seguir em massa para as praias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
Os 15 pontos de atendimento da aduana funcionaram plenamente durante toda a madrugada de ontem. O desembaraço de cada turista demorava pouco mais de um minuto, mas mesmo assim as filas foram inevitáveis.
- A movimentação é de um dia de verão. Para dar conta de todo esse movimento, só no final do sábado - estimou Epifânio.
A maior fronteira terrestre entre Brasil e Argentina se preparou com esmero ontem (sábado) para o confronto deste final da Copa do Mundo neste domingo no Maracanã. Os brasileiros de Uruguaiana, a 600 quilômetros de Porto Alegre, querem vingar o “foguetaço” da última terça-feira, logo após a derrota da Seleção para a Alemanha, enquanto os argentinos de Paso de los Libres, a 600 quilômetros de Buenos Aires, se recolhem com receio de uma derrota – e de uma forra brasileira.

PRISÕES NA VÉSPERA DA FINAL DA COPA DO MUNDO DESPERTAM CRÍTICAS.



Material apreendido pela polícia do Rio de Janeiro (BBC Brasil)
Polícia do Rio exibe material apreendido em prisões realizadas às vésperas da final da Copa do Mundo
A polícia do Rio de Janeiro prendeu neste sábado ao menos 37 pessoas por supostas conexões com manifestações marcadas para coincidir com a final da Copa do Mundo, entre Argentina e Alemanha, neste domingo no Maracanã. Consultadas pela BBC Brasil, a OAB e a Anistia Internacional avaliaram as prisões como "inconstitucionais e intimidatórias". O grupo também deve ser acusado de "formação de quadrilha armada".
Mais nove pessoas poderão ser presas nas próximas horas pela operação batizada de Firewall 2, que mobiliza 25 delegados, 80 policiais e até uma aeronave.

Ao lado de representantes da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e de coletivos de advogados, Chalreo disse à BBC Brasil que os presos terão pedidos de habeas corpus protocolados ainda hoje, e que "ninguém ficará sem assistência judiciária".Para o presidente de Comissão de Direitos Humanos da OAB do Estado do Rio de Janeiro, Marcelo Chalreo, as prisões são inconstitucionais. "As prisões têm caráter intimidatório, sem fundamento legal, e têm nítido viés político, de tom fascista bastante presente. O objetivo é claramente afastar as pessoas dos atos públicos".
Ao todo, o juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal da Capital, emitiu 26 mandados de prisão temporária, que permitem até cinco dias de detenção, dos quais 17 já foram cumpridos. Mais duas pessoas foram presas em flagrante e dois menores foram apreendidos através de mandados de busca e apreensão.
Outras 16 pessoas foram presas sem mandado, apenas para "averiguação", porque estavam nas casas dos suspeitos detidos, informa a assessoria de imprensa da Polícia Civil.

Porte de arma vencido e maconha

Segundo a polícia, um dos presos em flagrante seria o pai de um dos jovens sobre os quais pesa um mandado de prisão. Ao entrar na residência para deter o suspeito, os policiais teriam encontrado uma arma, supostamente um revólver calibre 38.
De acordo com as informações iniciais, o documento de porte de arma vencido do pai do suspeito levaram os policiais a prendê-lo em flagrante, e o revólver em questão teria sido a base da acusação de formação de quadrilha armada, que teria como chefe a ativista Elisa Quadros Pinto Sanzi, de 28 anos. Conhecida como Sininho, a jovem, que reside no Rio de Janeiro, foi presa em Porto Alegre.
O grupo será acusado por formação de quadrilha armada, conforme tipifica o artigo 288 do Código Penal Brasileiro. Segundo a polícia, embora nem todos tenham sido encontrados com armas em casa, os suspeitos teriam praticados atos monitorados durante a investigação que permitiram a delegado, promotor e juiz concluírem que participaram de atos de violência, mesmo que não diretamente.

MEGA OPERAÇÃO DE SEGURANÇA PARA A FINAL DA COPA DO MUNDO CONTARÁ COM QUATRO POLICIAIS ARGENTINOS.

Quatro policiais argentinos ajudarão a vigiar os milhares de torcedores do país que já tomam as ruas do Rio de Janeiro para a grande final da Copa do Mundo, no domingo, com a Alemanha. Eles serão parte do que o governo fluminense classifica como a "maior operação de segurança" da história da cidade, com mais de 25 mil homens.
Assim como em Mundiais anteriores, policiais de outros países foram convidados para ajudar no monitoramento das torcidas. No total, foram 205 das 30 nações que disputaram a Copa, mais 45 de outros 15 países que não estavam no torneio.
Em geral, assim como no caso dos argentinos, três ficaram lotados no Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI), em Brasília, e quatro foram deslocados junto com as torcidas, com acesso aos estádios.
"Pedimos aos países que enviassem agentes com dois perfis específicos. Um de inteligência e monitoramento, para ficar no centro em Brasília, e outro com experiência em futebol, e idealmente até contatos prévios com as lideranças das torcidas, para irem aos estádios", disse à BBC Brasil o delegado da Polícia Federal Luiz Eduardo Navajas, que além de coordenar o trabalho do CCPI durante a Copa é chefe da Interpol no Brasil.
Ele diz que em muitos casos os policiais foram reconhecidos pelos líderes das torcidas e que isso ajudou muito no trabalho. "Alguns já iam cumprimentando, já se conhecem há muito tempo. Isso causa um impacto. O torcedor logo se dá conta de que poderá ser punido também no seu país", explica Navajas.

DILMA NOMEIA OITO JUÍZES ELEITORAIS PARA SEIS ESTADOS.


A presidente Dilma Rousseff (PT) nomeou oito juízes eleitorais para seis TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) do país nesta semana.
Tratam-se de advogados, que, de acordo com a Constituição, têm direito a quatro vagas -duas titulares e duas para substitutos- nessas cortes. Apenas esses postos dos TREs são preenchidos pela Presidente da República, a partir de lista tríplice enviada pelo Tribunal de Justiça de cada Estado.
Os juristas vão atuar nos tribunais de Santas Catarina, Alagoas, Ceará, Mato Grosso, Paraíba e Espírito Santo.
No caso desses dois últimos Estados, as nomeações completam os respectivos TREs, que estavam com plenários de seis juízes, ao invés de sete, como determina a lei. O problema persiste ainda em Rondônia, que conta com apenas um jurista titular.
No mês passado, a reportagem mostrou que faltavam 42 juízes nos tribunais eleitorais do país devido à falta de nomeação de advogados. Com as novas nomeações, são 38 postos vazios no Brasil.

VÍDEO MOSTRA MOMENTO EM QUE A POLÍCIA PRENDE ATIVISTA SININHO NO RS.


Elisa Quadros estava na casa do namorado quando foi detida.
Ela desmbarcou no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) às 18h55.

Do G1 Rio/TEMPO DA NOTICIA
Um vídeo divulgado pela Polícia Civil do Rio mostra o momento em que a ativista Elisa Quadros Sanzi, a Sininho, foi presa neste sábado (12), em Porto Alegre. Nas imagens, ela aparece ao lado do namorado, que fica assustado ao ver a notificação. Sininho não reagiu.
A ativista foi levado para ao aeroporto da capital gaúcha, onde embarcou para o Rio. A chegada ao Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) foi às 18h55, segundo informações da Infraero. Sininho desembarcou no terminal 1 e não falou com a imprensa. De lá, foi levada para a Cidade da Polícia, onde estão os outros 18 presos em operação contra atos violentos. Dois menores foram apreendidos.
Investigações da Polícia Civil apontam que a ativista, de 28 anos, liderava o grupo, que planejava ataques com artefatos explosivos durante protestos marcados para este fim de semana no Rio. A informação pelo chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, em entrevista coletiva.
O advogado de defesa de Elisa Quadros, Marino D' Icarahy, disse que a operação é uma tentativa de calar as vozes que vêm das ruas, criminalizando a atuação destas pessoas.

BANDIDOS ATEIAM FOGO COM VIGIA DE SHOPPING DENTRO DE ESCRITÓRIO.


O vigia do Shopping José Paulino de Miranda, em Campo Maior, foi trazido em estado grave para Teresina com queimaduras por todo o corpo. Francisco das Chagas, 58 anos, estava trabalhando, quando dois motociclistas com capacetes invadiram o local e atearam fogo no escritório do advogado Ribamar Coelho, por volta das 4h desta sexta-feira (11). 

                    Fotos: Portaldecampomaior

O shopping funciona como uma galeria com vários pontos comerciais. A Delegada de Polícia Civil Ana Luiza investiga o caso e ressalta que informações preliminares apontam que o alvo dos bandidos seriam processos judiciais. 

"Ainda não conseguimos falar com o proprietário do escritório porque ele está com a bacia fraturada, após um acidente de trânsito. As informações que apurei, até o momento, é que no local existem mais de 100 processos e eles podem ter agido com a finalidade de destruir estes documentos", explica Ana Luiza. 

CADA UM PARA O SEU LADO?

ARENA CASTELÃO

Ceará não se reunirá mais com BWA, e caso não seja procurado, vai esperar o contrato se encerrar no dia 19

Ceará x Paraná
Ceará x Paraná, pela Série B de 2014: ao perder uma receita mensal de R$ 130 mil, prevista no contrato, a diretoria admitiu replanejar as finanças
FOTOS: KID JÚNIOR
Depois de se reunir duas vezes no início do mês com a empresa BWA para discutir o contrato de exclusividade até 2018 com a Arena Castelão e não chegar há um consenso, a diretoria do Vovô declarou que não há outro encontro agendado até o dia 19, data estipulada pela empresa para a rescisão do contrato.
Portanto, se a BWA não procurar o Vovô para uma resolução, o clube aguardará apenas o encerramento do contrato, segundo o presidente em exercício do clube, Robinson de Castro.
"Até o dia 19, temos um contrato vigente e depois, deixa de existir esse contrato. Vamos aguardar até este dia. Se não houver uma reflexão por parte da Arena, em dar continuidade ao contrato, destrataremos, como está previsto no momento. Não há mais nenhuma reunião agendada", explicou.
Robinson explicou que em caso de destrato, o clube poderá mandar jogos no Castelão apenas quando achar necessário.
"O Ceará não deu causa a esta rescisão. Isso partiu pela própria Arena Castelão, insatisfeita com o contrato existente. E nós não estamos satisfeitos com as condições impostas para mudança no contrato. Mas o Castelão é um equipamento público e iremos utilizá-lo quanto quisermos. Isso está muito claro na legislação local, mesmo gerido por uma entidade privada. É um estádio muito importante para o clube".

FELIPÃO DIZ QUE CABE AO PRESIDENTE DA CBF DECISÃO SOBRE PERMANÊNCIA NA SELEÇÃO BRASILEIRA

ENTREVISTA COLETIVA
Estadão Conteúdo | Tempo da Notícia

Técnico usa título de 2013 e quarto lugar para mascarar vexame na Copa do Mundo

Felipão
Neste sábado (12), o Brasil perdeu de 3 a 0 para a Holanda e ficou com o quarto lugar
AGÊNCIA REUTERS
Desde 1974 o Brasil não perdia duas partidas em um Mundial. Em todos os 100 anos de história, a seleção nunca havia levado uma goleada como a de 7 a 1 diante da Alemanha. A zaga é a pior das Copas. Mas o torcedor brasileiro pode ficar tranquilo, afinal este grupo foi campeão da Copa das Confederações. O discurso, polêmico, foi utilizado pelo técnico Luiz Felipe Scolari na despedida do Brasil da Copa, após derrota por 3 a 0 para a Holanda, na decisão do terceiro lugar.
Perguntado na entrevista coletiva pós-jogo se precisava se reciclar, Felipão fez pouco caso. "Eu? Há um ano eu ganhei a Copa das Confederações. Quando tu ganha, eles (europeus) teriam que vir ao Brasil se reciclar? Em determinado momento uma equipe acaba sendo superior. Em um ano e meio ganhamos a Copa das Confederações e ficamos entre as quatro melhores do mundo", defendeu-se o treinador.
Decisão sobre permanência de Felipão na seleção fica com Marin
 
 
 
Apesar do desempenho vexatório na Copa, Felipão não abre mão de treinar a seleção. Mesmo quando perguntado se sentia-se um treinador preparado para comandar a reformulação na equipe para o Mundial de 2018, Scolari reafirmou que essa decisão é do presidente da CBF, José Maria Marin. "Como já tínhamos combinado, no encerramento da competição entregaríamos o cargo à direção. Era o combinado, ganhando ou perdendo, entregar o cargo ao nosso presidente. Ele tem a grande capacidade de fazer a análise do que deve fazer."
Felipão voltaria a usar a Copa das Confederações como argumento para defender o time que levou o Brasil à sua pior atuação em uma Copa do Mundo, exatamente em casa. "Essa geração tem nada que ficar marcada (pelo vexame). Vai ficar marcada porque venceu a Copa das Confederações, mas perdeu o Mundial. Vai ficar marcada como a geração que começou uma etapa para 2018 com uma classificação entre os quatro", reforçou.
O treinador sequer reconheceu que o Brasil fez uma Copa do Mundo decepcionante. "Os objetivos foram atingidos à medida que fomos passando de fase. Não tivemos grande atuação. Tivemos momentos muito bons durante as partidas e conseguimos os objetivos. Os seis minutos aconteceram", disse, citando mais uma vez aquilo que o treinador entende ter sido uma "pane" de seis minutos, nos quais a Alemanha fez quatro gols.
Na análise de Felipão, o que deve ser levado da Copa do Mundo é a posição final: o quarto lugar. "Tenho que ver o lado positivo. Em 2006 não chegamos entre os quatro, em 2010 não chegamos entre os quatro, em 2014 chegamos entre os quatro."