Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil
Especialistas criticaram a falta da perspectiva de gênero nos atendimentos públicos de situações de violência contra a mulher,
imagens cedida pelo google
durante debate sobre a política de atendimento ocorrido na noite dessa quarta-feira (19), na Defensoria Pública do Estado de São Paulo.
A militante feminista, Amelinha Teles, disse que houve avanços jurídicos no enfrentamento à violência contra a mulher. Segundo ela, além da Lei Maria da Penha, delegacias e serviços públicos foram criados. “As conquistas foram grandes, no entanto, a violência não diminuiu”, disse Amelinha. “Enfrentar a violência contra a mulher é enfrentar uma revolução”, acrescentou.
Amelinha destacou o pioneirismo da Casa Eliane de Grammont, um centro de referência do município que atende mulheres vítimas de violência desde a década de 1990, e disse que “o Brasil é o sétimo país nos assassinatos de mulheres. A cada duas horas, uma mulher é morta por violência de gênero”.
Apesar dos avanços, segundo ela, os serviços de atendimento às mulheres vítimas de violência ainda é precário e que o orçamento destinado a políticas públicas é baixo. Para a militante, é importante investir em profissionais capacitados, a fim de que eles