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Dez anos após a tragédia que deixou 194 mortos em uma boate de Buenos Aires, em 2004, a mãe de uma das vítimas realizou um sonho que seu filho não teve tempo de concretizar: concluir a formação em Direito.
E esta foi apenas uma das mudanças radicais na vida de Nilda Gómez, de 57 anos, cujo niño Mariano tinha 20 anos de idade quando faleceu no incêndio da discoteca República de Cromañón, no bairro de Once, na capital argentina.
Desde a tragédia, ela estudou, se formou, doou um rim para a outra filha (que tem problemas de saúde), participou da fundação de uma ONG para ajudar outros pais que perderam filhos e adotou um filho.
O incêndio ocorreu na noite de 30 de dezembro daquele ano. Cerca de 4 mil pessoas não conseguiram deixar a boate em meio à fumaça provocada por fogos de artifício. Os rojões foram lançados dentro do local por integrantes da banda Callejeros e por seus fãs.
A porta havia sido trancada por ordem do empresário e gerente Omar Chabán, que morreu na semana passada, segundo a imprensa local.