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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

FPGO DESTRÓI BARRACAS DE PRODUTOS RELIGIOSOS EM CANINDÉ,NO CEARÁ.


Fogo começou por volta de 20h, na Praça Tomaz Barbosa.
Suspeita-se que a causa tenha sido um curto circuito.



Um incêndio de grandes proporções atingiu 122 barracas de produtos religiosos na cidade de Canindé, a 120 km de Fortaleza, na noite de domingo (18). Segundo informações do Corpo de Bombeiros do Ceará, o fogo, já controlado, começou por volta de 20h15, na Praça Tomaz Barbosa, suspeita-se de que a causa tenha sido um curto circuito.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, Canindé não conta com contingente próprio. Dois veículos da cidade de Maracanaú e um de Guaramiranga foram deslocados para o município para tentar controlar o incêndio. Entre a chegada dos bombeiros e o fim do fogo, passaram-se cerca de duas horas.

Há informações de que apenas uma pessoa estava no local das barracas quando o incêndio começou. O ambulante tentou impedir que as chamas se espalhassem, mas não conseguiu, segudo os Bombeiros. Ninguém se feriu.fonte:g1 ce/jardim das oliveiras blog

O MPF QUER QUE A COMPANHIA DE ENERGIA DEVOLVA VALOR COBRADO A MAIS NO CEARÁ


Durante sete anos os consumidores pagaram a mais por energia elétrica.
A Aneel autorizou a compensação tarifária em 2013 e 2014.

O Ministério Público Federal no Ceará quer que os consumidores do Ceará que pagaram a mais por energia elétrica no período de 2002 a 2009 recebam os valores cobrados indevidadamente pela Companhia Energética do Ceará (Coelce) imediatamente e em dinheiro. A Justiça Federal vai julgar procedente uma ação civil pública do MPF no Ceará, que pede que seja tornado nulo o ato administrativo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que autorizou a devolução em forma de compensação nas contas de energia elétrica nos anos de 2013 e 2014.
Durante sete anos, no período de 2002 a 2009, os consumidores brasileiros pagaram por um erro de cálculo na fórmula do rajuste tarifário das empresas distribuidoras de energia elétrica, gerando um lucro indevido de R$ 1 bilhão por ano para às concessionárias. O erro só foi descoberto em 2007, pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
De acordo com o MPF, apenas durante um ano - entre abril de 2011 e abril de 2012 -, a Coelce recebeu cerca de R$ 300 milhões indevidamente. Nesse período, as tarifas cobradas aos consumidores residenciais e industriais no estado deveriam ter sido reduzidas, mas por decisão da Aneel, que alegou atraso no processo de revisão tarifária, os valores foram mantidos.
Para o procurador da República Alessander Sales, o consumidor não pode pagar o ônus pela demora na aprovação da revisão tarifária. "O consumidor foi prejudicado pelo atraso da administração pública, que não realizou a revisão tarifária de forma correta e no momento apropriado e está sendo prejudicado novamente, já que terá de esperar pelos anos de 2013 e 2014 para reaver o que foi indevidamente compelido a pagar".
Na ação, o procurador pede a imediata devolução em dinheiro, e não em forma de crédito em conta, dos valores devidos aos consumidores. Esse montante deverá, conforme pedido do MPF, ter correção monetária relativa a todo o período em que os recursos estiveram em poder da concessionária de energia.fonte:g1 ce/jardim das oliveiras blog

'É UM BARULHO ASSUSTADOR',DIZ O BRASILEIRO EM REGIÃO DE TEL AVIV.



Interceptação de foguetes vindos de Gaza pode ser ouvida por moradores.
Mineiro, curitibano e gaúcha tentam manter rotina em meio aos ataques.

Toda vez que um foguete é interceptado em Tel Aviv pelo sistema antimísseis “Iron Dome”, o curitibano Gabriel Paciornik e o mineiro Vitor Lansky escutam a explosão. Eles moram em Ramat Gan, cidade que fica bem ao lado de Tel Aviv, alvo de ataques do grupo islâmico Hamas após o início, no último dia 14, de uma operação militar israelense na Faixa de Gaza.
“São dois foguetes que se encontram e se chocam. É um barulho alto e assustador”, descreve Vitor, de 27 anos. Ele se mudou para Israel há quatro anos. Estuda educação física e vive com a namorada, que é israelense.
Já Gabriel, de 35 anos, chegou ao país há 15 anos, trabalha como desenhista industrial e mora com a mulher, a gaúcha Barbara Blank, 31.
Vitor Lansky, brasileiro que mora em Tel Aviv (Foto: Arquivo pessoal)Vitor Lansky, que mora em Israel há quatro anos (Foto: Arquivo pessoal)
Ambos contam que tentam manter uma rotina normal, apesar dos ataques. “O clima aqui está estranho. Dá para notar o desconforto da população. Toda vez que soa a sirene, temos que ir pra um ‘bunker’. Mas as escolas e os escritórios continuam funcionando”, diz Vitor.
 
  No primeiro dia de ataques à cidade, Vitor se escondeu no abrigo de seu local de trabalho. A população de Tel Aviv tem cerca de um minuto e meio para se proteger depois que soa a sirene de emergência – bem mais do que os moradores do sul do país, mais perto de Gaza, que chegam a ter uma margem de 15 segundos para se abrigar.
“Um minuto e meio parece pouco, mas é bastante tempo. Ficamos lá por uns dez minutos e depois seguimos trabalhando”, conta.
No Brasil, seus pais e suas irmãs ficam preocupados, mas, segundo ele, sabem que ele está "em uma zona com menos perigo".
Sua namorada é reservista do Exército israelense e está aguardando para ver se será ou não chamada para engrossar o contingente na fronteira. Depois dos ataques, Israel deixou 75 mil reservistas em alerta e iniciou a incorporação de outros 16 mil.
Os dois já separaram uma mochila com casacos, garrafas de água e um jogo de tabuleiro, caso ocorram vários ataques seguidos e tenham que ficar algumas horas no abrigo. “Mas acredito que não será necessário tomar nenhuma atitude mais drástica”, diz Vitor.
'Acostumado'
Gabriel Paciornik já perdeu a conta de quantos conflitos vivenciou desde que chegou a Israel – acha que quatro ou cinco – e diz que, por isso, está mais acostumado ao problema.
A família no Brasil também não se abala em excesso. “A gente desenvolveu um sistema de comunicação bem claro. Eles sabem que eu sou totalmente franco em relação ao perigo ou não de cada situação”, diz.
Gabriel Paciornik e Barbara Blank (Foto: Arquivo pessoal)Gabriel Paciornik e Bárbara Blank
(Foto: Arquivo pessoal)
Mas Gabriel conta que, no primeiro dia em que soou o alarme, foi uma surpresa na cidade. “A maior parte das pessoas não sabia o que fazer. Quem mora no sul é mais treinado, mas os habitantes de Tel Aviv não estão acostumados com isso", diz Gabriel.
Ele afirma que outros brasileiros que moram no país há menos tempo que ele estão mais temerosos e "sem saber como agir e o que fazer”.
Toda vez que o alarme toca, Gabriel e a esposa - que trabalham em casa - se protegem na sala, que fica longe da janela e por isso é mais segura.
A TV fica ligada o tempo todo. Sempre que uma bomba é interceptada pelo “Iron Dome”, as imagens do foguete sendo destruído são exibidas ao vivo. “A gente vê o 'troço' saindo do lança-mísseis, passando pelo sol e explodindo o foguete no ar. Dá para escutar o ‘boom’ do lado de fora, as janelas tremem. É como se um caminhão pesado passasse na rua”, conta.
No entanto, no dia em que houve o primeiro ataque, ele e Bárbara decidiram sair para um bar logo depois. "A vida continua. A a gente tem que trabalhar, se divertir”, afirma.
Histórico do conflito
No dia 14 de novembro, uma operação militar israelense matou o chefe do braço militar do grupo Hamas na Faixa de Gaza, Ahmed Jaabali. Segundo testemunhas, ele dirigia seu carro quando o veículo explodiu. Seu guarda-costas também morreu.
Israel afirma que Jaabali era o responsável pela atividade "terrorista" do Hamas - movimento islâmico que controla Gaza - durante a última década. Após a morte, pedidos imediatos por vingança foram transmitidos na rádio do Hamas e grupos militantes menores alertaram que iriam retaliar. "Israel declarou guerra em Gaza e eles irão carregar a responsabilidade pelas consequências", disse a Jihad Islâmica.

No dia seguinte à morte de Jaabali, foguetes disparados de Gaza mataram três civis israelenses, aumentando a tensão e ampliando o revide aéreo de Israel - que não descarta uma operação por terra. Os bombardeios dos últimos dias, que já atingiram a sede do governo do Hamas na operação chamada de "Pilar defensivo", são a mais intensa ofensiva contra Gaza desde a invasão realizada há quatro anos na região, que deixou 1.400 palestinos mortos e 13 israelenses.
Acredita-se que a metade dos mortos sejam civis, o que desperta críticas à ação de Israel. O país alega que os membros do Hamas se escondem entre a população civil.fonte:g1 sp/jardim das oliveiras blog