Powered By Blogger

terça-feira, 17 de junho de 2014

AGRICULTOR JÁ COLHE FORRAGEM PARA ALIMENTAR O REBANHO NO CEARÁ.

IGUATU

Após três anos seguidos de seca, o produtor agora já faz reserva alimentar com o cultivo do sorgo forrageiro


trator
As terras que antes eram cobertas por milho e outras culturas cederam espaço, nos últimos anos para o plantio de sorgo forrageiro
FOTO: HONÓRIO BARBOSA
Iguatu. Depois de três anos de seca no sertão cearense, os produtores rurais aprenderam diante das dificuldades que é preciso fazer reserva alimentar para o gado no período de escassez de chuva. Não há precipitações no segundo semestre e o pasto nativo é consumido, seca e não se renova. Na região Centro-Sul, houve uma expansão no cultivo de sorgo forrageiro e de silagem como estratégia de alimentação do gado leiteiro e de corte. A produção se deu dentro da própria agricultura de sequeiro, aproveitando as chuvas.
Essa expansão também foi verificada em outras regiões do Estado. Em 2013, o governo do Estado, por meio do Programa Hora de Plantar, distribuiu 99 toneladas de sementes de sorgo forrageiro. Neste ano, foram entregues aos pequenos produtores rurais, 200 toneladas. "A demanda cresceu e os agricultores tomaram consciência da necessidade de se produzir forragem e de se fazer reserva alimentar", observou o coordenador de Pecuária da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), Márcio Peixoto. As terras que tradicionalmente eram cobertas por milho e outras culturas de sequeiro, cederam espaço, nos últimos dois anos para o plantio de sorgo forrageiro.
No distrito de José Alencar, em áreas próximas às várzeas do Açude Orós, o verde da plantação se espalha a perder de vista. As chuvas neste ano favoreceram o desenvolvimento da cultura e os agricultores comemoram boa safra.

FORRÓ INVOCADO DE JACKSON DO PANDEIRO.

HÁ 60 ANOS

Em 1954, o paraibano lançava seu primeiro disco. A data é lembrada com reedições de álbuns ainda inéditos em CD


CAPA
O nome do paraibano de Alagoa Grande era José Gomes Filho (1919 - 1982). Respondia, entretanto, por Jack - em referência ao mocinho de faroeste americano Jack Perry - depois, Jackson do Pandeiro, como ficou conhecido. Também lhe cabem os títulos de "Sua Majestade, o Rei do Ritmo" (que deu nome a disco de 1960) e até "Garrincha do Pandeiro".
O artista foi um dos pilares da música do Nordeste que ocupou o mercado fonográfico no século XX. Em 2014, se ainda estivesse por aqui, completaria 60 anos de carreira. Em sua homenagem, o selo Discobertas lançou a caixa "Jackson do Pandeiro - Anos 60 (1966 - 1969)", com remasterizações em CD de três LPs da década de 1960, reforçados por um coletânea com gravações raras, registradas no mesmo período.
Embora parte do material relançado possa ser incluído, digamos, em uma discografia essencial de Jackson, trata-se de um material, inexplicavelmente, inédito em CD. Na caixa, estão os discos "O Cabra da Peste" (Continental, 1966), "A Brasa do Norte" (Cantagalo,1967) e "É Sucesso" (Cantagalo, 1968).
Na coletânea "Mais um pouquinho - raridades" estão reunidas gravações avulsas, lançadas em compactos pelas duas gravadoras. "Ao longo desses 25 anos de CD no mercado, as gravadoras só lançaram coletâneas. Não teve nenhum disco original do Jackson reeditado. Eu fiz, porque a minha ideia é fazer reedição. São caixas que eu gostaria de ter comprado. Estou complementando minha própria coleção", situa o colecionador de discos e diretor do selo, Marcelo Fróes, sobre a importância da homenagem.