Ao longo da Série B, o técnico Sérgio Soares precisou quebrar a cabeça para montar o time do Ceará geralmente por lesões, suspensões e até jogadores poupados a cada jogo, devido à maratona de 38 rodadas
FOTO: KID JÚNIOR
Em um campeonato nacional com 38 rodadas, como é o caso da Série B, são normais problemas de lesão, suspensão ou até mesmo em preservar jogadores por desgaste físico ao longo do árduo percurso.Os constantes desfalques são uma dor de cabeça para os treinadores, que precisam se virar para montarem seus times jogo após jogo. E no Vovô, o técnico Sérgio Soares tem sentido na pele isso.
A última vez que o treinador repetiu seus titulares, em uma escalação de um jogo para outro, foi na 5ª e 6ª rodadas, portanto, ainda no 1º turno, quando no empate em 1 a 1 com o Avaí, fora de casa, e em seguida, na vitória diante do América/RN, também longe de seus domínios, conseguiu escalar a mesma equipe.
A formação duplicada foi: Luis Carlos; Samuel, Sandro, Diego Ivo e Vicente; João Marcos, Ricardinho, Marcos Vinícius e Nikão; Magno Alves e Bill.
De lá para cá, são 18 rodadas convivendo com problemas para escalar a equipe e mudando as formações.
Para a rodada que vem, a 25ª, os problemas continuam. Como Bill e Ricardinho estavam suspensos para o jogo da última sexta-feira ante o Avaí, Soares não repetirá de novo a escalação diante o América/RN, na terça-feira, já que os dois retornam.
O treinador alvinegro ressaltou que uma equipe precisa conviver com os desfalques. "A maratona de jogos é dura, mas como eu sempre afirmo: sempre precisaremos de todo elenco. Todos são importantes. Em algum momentos todos vão jogar, tamanho o desgaste, e as lesões e suspensões", analisou ele.