Demora no atendimento da ampliação da rede e leitura bimensal das contas são questionadas pelos consumidores
Limoeiro do Norte. A concessionária de energia no Ceará, a Coelce, começou a implantar na zona rural um novo sistema de leitura e cobrança do consumo de energia elétrica. A empresa está adotando a leitura bimestral, onde o consumo mensal será calculado pela média dos dois meses. Porém a medida é vista com desconfiança pelos consumidores. Entre eles, o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Ceará (Fetraece), Luiz Carlos Ribeiro de Lima, defende a cobrança pelo consumo real do serviço.
No Perímetro Irrigado Jaguaribe Apodi, produtores esperam ampliação da rede há quatro meses foto
O presidente considera não ser justa essa nova forma de cobrança para moradores da zona rural, levando-se em conta o momento precário em que vivem os moradores. "Defendemos que seja pago o consumo real, de preferência com uma política de bônus que venha a facilitar e ajudar os pequenos trabalhadores do campo. O homem do campo ainda sofre com os efeitos da estiagem", afirma.
Para isso ele espera que possa haver diálogo entre agricultores e a empresa, com participação do governo, através de incentivos. "Apesar de ser uma empresa privada, a gente precisa discutir considerando a realidade do nosso semiárido, eu acho que não é justa qualquer tipo de cobrança superior ao normal num período como esse. É também preciso que haja uma política de incentivo para inversão da cobrança de agricultores do campo. O governo incentiva os grandes produtores, por que não também os pequenos?", questiona.
Reclamações com relação a atuação da empresa no Interior também parte de outros municípios, que reclamam principalmente da demora no serviço, em alguns deles, relacionados a serviços essenciais.
De acordo com o presidente da Federação das Associações do Perímetro Irrigado Jaguaribe-Apodi (Fapija), Raimundo César dos Santos, conhecido com Alemão, há diversas reclamações de irrigantes com relação à ligação de novas redes.
"Você faz um pedido de energia e, segundo a Coelce, ela está dentro do prazo, que é de quatro a cinco meses pra fazer o serviço. Isso é um absurdo para o produtor, pois ele quer plantar, expandir a área, mas para ter a energia, chega de quatro a cinco meses depois. Prejudica a expansão do crescimento. Estamos entrando 2014 com essa mesma situação, no ramo da agricultura", reclama o lider classista.
De acordo com ele, a queda na qualidade do serviço com relação a pedidos por novas ligações começou a se intensificar no ano passado. "O prazo é injustificável", diz Alemão. Ele ressalta que a situação piora principalmente para produtores que conseguiram financiamentos no banco para produzir e são obrigados a esperar mais de 120 dias pelo acesso a energia.
Limoeiro do Norte. A concessionária de energia no Ceará, a Coelce, começou a implantar na zona rural um novo sistema de leitura e cobrança do consumo de energia elétrica. A empresa está adotando a leitura bimestral, onde o consumo mensal será calculado pela média dos dois meses. Porém a medida é vista com desconfiança pelos consumidores. Entre eles, o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Ceará (Fetraece), Luiz Carlos Ribeiro de Lima, defende a cobrança pelo consumo real do serviço.
No Perímetro Irrigado Jaguaribe Apodi, produtores esperam ampliação da rede há quatro meses foto
O presidente considera não ser justa essa nova forma de cobrança para moradores da zona rural, levando-se em conta o momento precário em que vivem os moradores. "Defendemos que seja pago o consumo real, de preferência com uma política de bônus que venha a facilitar e ajudar os pequenos trabalhadores do campo. O homem do campo ainda sofre com os efeitos da estiagem", afirma.
Para isso ele espera que possa haver diálogo entre agricultores e a empresa, com participação do governo, através de incentivos. "Apesar de ser uma empresa privada, a gente precisa discutir considerando a realidade do nosso semiárido, eu acho que não é justa qualquer tipo de cobrança superior ao normal num período como esse. É também preciso que haja uma política de incentivo para inversão da cobrança de agricultores do campo. O governo incentiva os grandes produtores, por que não também os pequenos?", questiona.
Reclamações com relação a atuação da empresa no Interior também parte de outros municípios, que reclamam principalmente da demora no serviço, em alguns deles, relacionados a serviços essenciais.
De acordo com o presidente da Federação das Associações do Perímetro Irrigado Jaguaribe-Apodi (Fapija), Raimundo César dos Santos, conhecido com Alemão, há diversas reclamações de irrigantes com relação à ligação de novas redes.
"Você faz um pedido de energia e, segundo a Coelce, ela está dentro do prazo, que é de quatro a cinco meses pra fazer o serviço. Isso é um absurdo para o produtor, pois ele quer plantar, expandir a área, mas para ter a energia, chega de quatro a cinco meses depois. Prejudica a expansão do crescimento. Estamos entrando 2014 com essa mesma situação, no ramo da agricultura", reclama o lider classista.
De acordo com ele, a queda na qualidade do serviço com relação a pedidos por novas ligações começou a se intensificar no ano passado. "O prazo é injustificável", diz Alemão. Ele ressalta que a situação piora principalmente para produtores que conseguiram financiamentos no banco para produzir e são obrigados a esperar mais de 120 dias pelo acesso a energia.