imagens cedida pelo a internet O Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura – Secult, comemora no próximo sábado (17), os 216 anos de emancipação do Estado. A programação especial alusiva ao Dia do Ceará será realizada no município de Aquiraz, primeira capital do Estado, com abertura oficial às 16h, na Praça da Matriz, e em Fortaleza, com atividades ao longo do dia, no Theatro José de Alencar e no Museu do Ceará. Entre os destaques da programação artística estão a Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho, o bailarino Hugo Bianchi, o tenor Franklin Dantas e o ator e dramaturgo Ricardo Guilherme. Todas as atividades têm entrada franca. Em Aquiraz a programação começa às 9h da manhã de sábado, com as visitas guiadas ao Museu Sacro São José de Ribamar, equipamento da Secretaria da Cultura do Governo do Estado. As visitas seguem até 17h, com entrada franca, oferecendo aos participantes oportunidade de apreciar o valioso acervo de arte sacra e de conhecer mais sobre a história do nosso Estado. Já a partir das 16h, as atividades acontecem na Praça Cônego Araripe, na Praça da Matriz de Aquiraz, em frente ao Museu Sacro. A Banda de Música Municipal de Aquiraz apresentará dobrados e músicas populares. Às 16h30 acontece o lançamento da “Ciranda da Paz”, com participação do médico Sulivan Mota e distribuição de mudas de árvores nativas e frutíferas. Às 16h45 acontece visita oficial ao Museu Sacro São José de Ribamar. |
Armin Nachawaty é sírio e muçulmano, mas mora no Rio de Janeiro e se sustenta trabalhando em uma paróquia católica.
Aos 24 anos, carrega na memória uma longa travessia para escapar da guerra civil na Síria. Em sua cidade natal, Damasco, ele diz ter sido preso em condições subhumanas por ter se negado a cumprir o serviço militar. Seu pai decidiu então que ele e seu irmão, Ebraheem, 20, deveriam fugir para longe.
"Minha família pôs muito dinheiro, quase tudo o que tinha, para pagar pelos nossos passaportes", conta Armin à BBC Mundo.
A primeira parada, no Líbano, foi "horrível", diz ele. Ali vivem cerca de 1,2 milhão de refugiados sírios, e os dois irmãos não conseguiram lugar para morar ou trabalhar. Ante a dificuldade em obter vistos para Europa, EUA ou Canadá, surgiu a ideia de emigrar ao Brasil. A viagem foi autorizada pela embaixada brasileira no Líbano.
Ambos chegaram sozinhos em solo brasileiro um ano atrás e, seis meses depois, se reuniram com os pais e o irmão menor, Youness, de 5 anos.
Hoje, a família é parte dos cerca de 1,7 mil sírios refugiados em território brasileiro, segundo dados divulgados na segunda-feira pelo Conare (Comitê Nacional para os Refugiados), vinculado ao Ministério da Justiça.