Quando a brasileira Fernanda Blanchard voltou a trabalhar em horário integral depois que a filha nasceu, percebeu que teria de rever suas opções profissionais.
A carioca, de 34 anos, mora na França desde 2003, e trocou o emprego na Câmara de Comércio de Amiens, onde entrava diariamente às 9h e saía às 17h, por outro em que poderia trabalhar alguns dias de casa com carga horária reduzida. Com isso, encontrou mais equilíbrio entre a vida profissional e familiar.
Segundo dados da Comissão Europeia, 56% das empresas na Europa oferecem algum tipo de trabalho flexível, enquanto 67% oferecem vagas com cargas horárias reduzidas.Fernanda se beneficia de um esquema de trabalho cada vez mais comum nos países mais desenvolvidos da Europa, que prevê a oferta de vagas com carga horária menor do que as tradicionais oito horas diárias, além de jornadas flexíveis - que não exigem a presença do funcionário no local de trabalho diariamente.