O Tribuna do Ceará foi até o Le Cirque para constatar que o ritmo é puxado, mas atingiu um novo patamar de sofisticação, construído em mais de 100 anos de tradição
“Eu vivo para o circo de manhã, tarde e noite”. Essa frase – ou estilo de vida – é de Bryan Stevanovich, que desde os 12 anos se apresenta no globo da morte. Mas como é a vida dos artistas de circo dos dias atuais?
O Tribuna do Ceará foi até o Le Cirquepara constatar que o ritmo é puxado, mas atingiu um novo patamar de sofisticação. Respeitável público, com vocês a vida dos novos artistas de circo, agora de luxo.
A vida itinerante e agitada dos circenses desperta curiosidade do público não somente pelo espetáculo glamouroso, cheio de acrobacias e apresentações radicais. Mas também existe a vontade de saber como eles vivem e se adaptam a rotina, seja instalados em trailers ou mesmo hospedados em hotéis, durante meses e meses.
É o caso de Augusto Stevanovich e Bryan Stevanovich, membros da quarta e quinta geração da família do Le Cirque. Circo tradicional e natural da França (apesar do sobrenome Iugoslavo, a herança nesse caso, é do lado paterno da família), mas que tem histórias em diversas cidades de vários países do mundo, inclusive em Fortaleza. Há dois meses locados na capital cearense, Augusto volta ao passado e conta que os bisavós eram saltimbancos, isso há mais de 100 anos.
Napoleão Bonaparte
“Na França, o segundo circo organizado no mundo foi o da minha família, o primeiro foi na Inglaterra com espetáculos de cavalos, contorcionistas, malabaristas, acrobatas e por aí vai. Napoleão Bonaparte apresentou um circo, e dele se construiu cinco circos fixos conhecidos como‘Circos de Invernos‘”.