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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ASSADO DE MANDIOQUINHA,COM QUEIJO E PERU.




Reprodução
Assado de mandioquinha, queijo e peru

Ingredientes

1 quilo de mandioquinha descascada e picada
1 litro de leite desnatado
Sal a gosto
2 colheres de sopa de azeite de oliva e mais um pouco para untar a forma
1 cebola grande picada
2 dentes de alho amassados
500 gramas de peito de peru cortado em tiras bem finas
1/2 xícara de chá de extrato de tomate
3 cenouras raladas
1 colher de sopa de salsa picada
1 colher de sopa de cebolinha picada
2 xícaras de chá de queijo muçarela light
2 colheres de sopa de queijo tipo parmesão

Modo de preparo

Em uma panela, cozinhe a mandioquinha no leite até que fique macia e boa parte dele seja absorvida. Coe e reserve o leite que restar. Passe a mandioquinha pelo espremedor ou pelo processador para obter um purê. Tempere com sal a gosto e reserve também.

Em uma panela, aqueça o azeite para dourar a cebola e o alho. Junte o peito de peru e refogue por mais um minuto, mexendo sempre. Acrescente então o leite reservado e uma pitada de sal. Finalmente junte o extrato de tomate, a cenoura ralada, a salsa e a cebolinha. Cozinhe por cerca de 15 minutos.

Derrame tudo em um refratário untado com azeite. Espalhe os cubos do queijo light e cubra tudo com o purê reservado. Salpique com o parmesão e leve ao forno pré-aquecido em temperatura média para assar por 20 minutos. Sirva logo depois.
 fonte:R7 HD/jardim das oliveiras blog

PAI DE BOXEADOR TEM VONTADE DE DEMOLIR CASA QUE GANHOU DE LUCIANO HUCK,SEGUNDO JORNAL..


Touro Moreno afirmou que a família não tem nem dinheiro para pagar a conta de luz
huckDivulgação/Globo

Participante de quadro do programa de Luciano Huck (foto) ficou insatisfeito com o que ganhou

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Nem toda família fica feliz com o resultado do quadro Lar Doce Lar do Caldeirão do Huck (Globo). Um exemplo é Touro Moreno, de 75 anos.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o pai dos boxeadores Esquiva e Yamaguchi Falcão reclamou do projeto que ganhou assinado pelo arquiteto Marcelo Rosenbaum, parceiro do apresentador Luciano Huck.
— Tomei um nocaute. Queria uma academia de boxe, não uma casa. (...) O pior foi que a construíram justamente no terreno que eu levei anos para comprar, onde planejava erguer a academia, meu verdadeiro sonho. Investi mais de R$ 18 mil ali.


Além da insatisfação de não ter onde treinar seus meninos, Moreno afirmou que a situação financeira da família está apertada. Segundo Deusa, uma das filhas do lutador, contou ao jornal, a “situação está a mesma, talvez até pior”.
— A conta de luz pulou de R$ 25 para R$ 580. Temos que fazer vaquinha com os vizinhos para pagar.

Moreno, que mora em Jacaraipe, no Espírito Santo, tentou falar diversas vezes com Luciano Huck, mas não teve sucesso. O veterano declarou que é mais fácil encontrar o papa do que o apresentador do Caldeirão.
— Se eu tivesse dinheiro, passava com um trator em cima da casa. Já morei até em prostíbulo! Nosso barraco estava ótimo. O que preciso é de uma academia para treinar os jovens, deixar um legado.
Por sua vez, ainda de acordo com a publicação, Huck afirmou, por meio de sua assessoria, que o programa apenas entregou o prometido pelo quadro.
— Quanto à casa, fizemos aquilo com que nos comprometemos: se a família vencesse a prova, reformaríamos a casa, e foi o que fizemos. O ringue e todos os equipamentos doados foram um tempero a mais. Se eles querem uma academia, podem se inscrever no Mandando Bem, nosso quadro de fomento ao empreendedorismo. Quem sabe...fonte:R7 RJ/jardim das oliveiras blog

GAÚCHAS OFERECEM BARRIGA DE ALUGEL NA WEB.


Preços variam de R$ 30 mil até R$ 150 mil e podem ser, inclusive, parcelados em nove vezes, o período da gestação
Geração de lucro ao longo do processo é proibida / Shutterstock Geração de lucro ao longo do processo é proibida Shutterstock
 Elas se dizem saudáveis e anunciam até mesmo seus olhos verdes. Como se estivessem colocando algum bem à disposição, negociam o próprio corpo na internet. Por valores que variam entre R$ 30 mil e R$ 150 mil, gaúchas de Porto Alegre prometem entregar a casais interessados um filho recém-nascido de sua barriga de aluguel.


Quem não tiver o dinheiro à vista, não tem problema: o Metro negociou com uma mulher que aceita financiar o pagamento em até nove vezes, o tempo da gestação. São mulheres que têm entre 20 e 31 anos. Prometem ser cuidadosas e garantem sigilo absoluto. Os telefones e e-mails ficam à disposição em classificados gratuitos na internet e até mesmo em comentários de reportagens sobre o tema.


Em uma pesquisa rápida é possível encontrar uma dúzia de contatos disponíveis. Depois de justificar a vontade de fazer a felicidade e realizar o sonho de quem não pode ter filhos surge a palavra negociação. E é aí que mora a ilegalidade.

Jamais pagar

Quem tem o sonho da maternidade frustrado pela infertilidade, por exemplo, até pode pensar em uma barriga de aluguel, mas jamais pagar por isso. “Não é nada de mais ou menos, receber dinheiro para isso no Brasil é totalmente vedado. Isso é comercialização”, enfatiza o coordenador da comissão de fiscalização do Cremers (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul), médico obstetra Antônio Ayub.

No Brasil, é a resolução 1.957/2010 do Conselho Federal de Medicina que regulamenta o assunto. Como não há lei específica sobre o tema no país, o STF (Supremo Tribunal Federal) acata o regulamento como norma geral.

Nele fica claro: em primeiro lugar, a atividade só é permitida quando a mulher é fisicamente incapaz de gerar uma criança, seja pela remoção ou deformação no útero ou ainda por alguma doença que contraindique a gravidez.

A “mãe substituta”, que oferecerá seu útero temporariamente, deve ser parente de até segundo grau (mãe, irmã ou tia) da mãe biológica, passar por exames clínicos e, de preferência, já ter filhos. Caso estiver em uma união estável, é necessário o consentimento do parceiro, por escrito. É proibida a geração de lucro ao longo do processo. A doadora não pode receber dinheiro pela gestação.

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“Tenho interesse de ser mãe de aluguel, estou preparada psicologicamente, tenho 27 anos.”

“Tenho 35 anos, 2 filhas saudáveis, alugo por motivos financeiros, R$ 150 mil, sigilo absoluto.”

“Ofereço-me como barriga de aluguel para casais homo ou hétero que não possam ter filhos, sou branca, acadêmica de enfermagem, esclarecida no assunto, 32 anos, saudável, possuo uma filha.”

“Alugo barriga e vendo óvulos; (54) 9179-xxxx, Jade, loira, olhos verdes, 58 kg, 1,80 m, solteira, saudável, sem vícios...”

“Gostaria de alugar minha barriga, sou muito saudável, nunca fumei nem usei drogas. Posso me mudar para longe, tenho 31 anos, sou muito carismática, gostaria de poder ajudar alguém que quer ter filhos, um ou mais. 9798-xxxx.”

“Já estou grávida e já tenho um filho e não tenho condição de criar esse outro filho. O casal que quiser, negocia comigo e fica com o bebê. Entra em contato: 8802-xxxx.”

“Gostaria de servir de barriga de aluguel, para poder ajudar alguém e ser ajudada também.”

A NEGOCIAÇÃO

O Metro localizou uma jovem de 21 anos que oferece a barriga por R$ 30 mil, parcelados em até nove vezes. A., 21 anos, fez o anúncio na internet e negociou a gravidez ao longo de toda a semana passada, sem ser informada de que tratava com uma repórter:

Estou procurando uma barriga de aluguel e encontrei o teu anúncio. Como funciona?

Eu quero ajudar mulheres que não podem ter filhos.

E quanto custaria?

Quanto você poderia pagar?

Não sei quanto costumam cobrar. Preciso saber se teria condições.

Estou cobrando R$ 30 mil.

E como poderia ser feito o pagamento?

Poderia pagar por mês até o final da gestação. Ah, poderia ser parcelado? Sim, dividiria em nove meses, o tempo que vai durar a gravidez.

Tu já fez isso antes?

Não, é a primeira vez.

E por que tu estás te colocando à disposição?

Por questões financeiras e para ajudar as pessoas. Quero ajudar quem não tem como engravidar.

Tu é casada? Tem filhos?

Não, tenho um namorado.

Seria teu primeiro filho então?

Sim.

E tu não tem medo de te apegar ao bebê, de te arrepender?

É que eu não sei se teria filho para mim algum dia, mas quanto a isso eu estou bem segura.

Então por R$ 30 mil eu teria o meu bebê?

Sim, com certeza. A gente pode marcar e conversar pessoalmente para ver qual seria a melhor maneira.

Esse dinheiro realmente faria uma grande diferença na tua vida?

Acho que sim.

Casos podem ir à Justiça 

A orientação é, antes de mais nada, procurar um advogado. “É altamente recomendável que antes sejam feitos contratos a respeito de como vai ser. O que se sugere sempre é que se discuta a questão legal porque se terá duas mães que lá pelas tantas podem começar a disputar essa criança”, observa Antônio Ayub. 

E se a discussão começar, já não importará mais quem errou, caso o material genético seja dos pais que alugaram a barriga, a mãe terá de entregar o bebê. De acordo com a professora de Direito de Família da PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul) Ana Luiza Carvalho Ferreira, é assim que a Justiça tem se posicionado. “Existem algumas decisões judiciais privilegiando a questão afetiva. Em caso de disputa, os pais afetivos teriam muito mais direitos do que os biológicos”, avisa a professora. 

O caso complica se além da barriga, o óvulo for da mãe de aluguel também. “Aí a questão é mais controvertida. Não tem nenhuma lei específica. Na verdade, a legislação é carente sobre isso. Teria responsabilidade penal, mas nunca vi nenhum caso que tenha alguma punição. O que eu vejo é que essa mulher poderá ser obrigada a entregar a criança”, destaca Ana Luiza.fonte:bandnoticias de Rs/jardim das oliveiras blog

PATRIMÔNIO HISTÓRICO SOB A SOMBRA DO ESQUECIMENTO.




Prédios importantes para a história da cidade não são visitados por falta de incentivo e pela má conservação

No próximo dia 15 de dezembro começa a alta estação. Embora ainda não haja previsão de quantos turistas estarão em Fortaleza no período, a ocupação dos hotéis no último feriado, da Proclamação da República, foi de mais de 90%. Se o turista optar por fazer um roteiro histórico ou cultural, o que existe para ser visto? E o que realmente pode ser visitado, sem riscos de assaltos ou outros danos para quem for até lá?


Farol do Mucuripe, construído no século XIX, no Serviluz, não é mais visitado pelos turistas FOTO: NATASHA MOTA

A equipe do Diário do Nordeste visitou 11 locais importantes na história da cidade, não só no Centro, mas também no Benfica, Mucuripe e Aldeota e constatou que vários desses bens não contam com estrutura para receber os visitantes.

A começar pelo serviço de informações turísticas, de responsabilidade da Secretaria do Turismo do Estado (Setur) e Secretaria de Turismo de Fortaleza (Setfor), que é ineficiente. Ao ligar para o serviço é possível perceber o despreparo dos funcionários. Na lista fornecida, não são indicados os mesmos equipamentos culturais e ainda são recomendados espaços que não contam com programação fixa, como o Centro de Eventos.

Na Casa do Turista da Avenida Beira-Mar, foi sugerido à equipe de reportagem visitar o Mercado Central, o Centro de Turismo, o Dragão do Mar e a Igreja "ao lado do Mercado Central", que é a Catedral da Sé, mas que não foi identificada pela pessoa que atendeu às ligações.

Ao contactar o posto de informações da Praça do Ferreira, a funcionária indicou, primeiro, um museu, que ela admitiu não saber o nome e, logo após, a ligação caiu. Quando a equipe tentou pela segunda vez, foi sugerido o Centro Cultural do Banco do Nordeste, o Museu do Ceará, o Theatro José de Alencar e o Centro Dragão do Mar.

Opções

No aeroporto, as sugestões foram o Centro Dragão do Mar e o Teatro São José, este fechado à visitação. Outra opção de visita foi o Centro de Eventos do Ceará (CEC), porque existiria programação cultural nos fins de semana, o que, de fato, não existe, já que o equipamento não tem uma programação fixa.

Com poucas opções e sem o incentivo das agências, o destino da maioria dos turistas termina sendo as praias do entorno de Fortaleza e a feirinha montada na Avenida Beira-Mar.

Para o advogado paulista Rodrigo Nishiyamamoto, que visitava a cidade pela primeira vez com a namorada, Luciana Castelleoni e a mãe dele, a dona de casa Maria José do Lago, o turismo cultural e histórico é fraco em Fortaleza. "Já visitamos outras cidades do Nordeste como Porto Seguro e Natal e aqui tem pouco para ser visto, além de os locais estarem muito sujos", aponta o advogado, após sair do Museu do Ceará, que fica ao lado da Praça General Tibúrcio, mais conhecida como Praça dos Leões, moradia de várias pessoas em situação de rua.

Naquela região do Centro de Fortaleza, a equipe de reportagem também visitou a Academia Cearense de Letras, construída no fim do século XVIII para ser a residência do capitão-mor Antônio Castro Viana e que abrigou a sede do Governo do Estado até 1970. No local, as infiltrações e as rachaduras colocam em risco o acervo da instituição, que conta com mais de 30 mil livros, entre obras raras e coleções de acadêmicos falecidos.

Segundo a bibliotecária Madalena Figueiredo, não há recursos para uma reforma, já que os reparos devem ser feitos pela própria instituição, que é responsável pelo prédio desde 1989. "Estamos esperando verba do Ministério da Cultura, através de um projeto que está em trâmite", explica a bibliotecária.

Falta de segurança

Ao lado do Palácio da Luz, na Igreja do Rosário, o problema constante é a insegurança. De acordo com o agente de pastoral da Catedral à proteção do patrimônio, Paulo César Pires, os assaltos acontecem quase que diariamente do lado de fora da Igreja. "Não temos seguranças fixos aqui e, inclusive, já fizemos protestos por isso, fechando a Igreja durante uma semana, há dois anos. Seria interessante se a Polícia pudesse fazer a segurança daqui, como é feito no Dragão do Mar, que está bem mais tranquilo. Quando os turistas vêm para visitar a Igreja, eu até peço desculpas, por causa do mau cheiro da praça, ocupada pelos moradores de rua", conta.

A Igreja do Rosário, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) em 1986, foi construída em 1730 pelos escravos. Ali, existe a tumba de Major Facundo, que foi sepultado de pé, voltado para o Palácio da Luz e de mais 50 escravos e quatro crianças, que estão embaixo do assoalho do templo. O acervo também conta com duas imagens do século XVIII e a arquitetura do altar é revestida em folhetos de ouro.

O Farol do Mucuripe, localizado no bairro Serviluz, é mais um local de importância histórica abandonado de Fortaleza. A insegurança e a má conservação do local afastou os turistas, mas a placa indicando onde ele está ainda permanece na Avenida Zezé Diogo.

Conservação

O prédio está coberto de pichações e permanece fechado. Nas portas e janelas de madeira, existem partes quebradas e danificadas pelos cupins. Ao chegar ao local, a equipe de reportagem encontrou duas meninas que logo alertaram sobre o perigo de assaltos no entorno do lugar.

A edificação foi erguida em 1846. É um marco na história do Ceará, não só no aspecto físico, como também no aspecto econômico do Estado. Apesar de estar desativado desde 1957, por ter se tornado obsoleto, foi recuperado em 1981, com projeto da Divisão do Patrimônio Histórico e Artístico da Secretaria de Cultura e Desporto do Estado. Também é um bem tombado pelo Estado desde 1983.

A vendedora Luzanira Gomes mora ao lado do Farol há mais de 20 anos e ainda lembra da época em que o espaço era visitado. "Aí tinha lanche e artesanato para vender. Agora, está assim: sem vigia há mais de cinco anos. Apesar de ser um prédio bonito, quem vem se decepciona com o abandono. Estamos vendo a hora de invadirem e fazerem sujeira dentro", alerta.

Poder público anuncia reparo em equipamentos
Mesmo que ainda existam muitos prédios com importância histórica fechados e sem visitação, como é o caso do Farol do Mucuripe, várias restaurações de edificações representativas para a memória de Fortaleza foram feitas nos últimos anos.


Mausoléu do presidente Humberto Castello Branco tem visitação agendada pela internet
De acordo com o coordenador de Produtos e Destinos Turísticos da Secretaria de Turismo (Setur), Valdo Mesquita, são exemplos o Seminário da Prainha, o Centro de Turismo, o Palácio da Abolição e o Mausoléu Castello Branco, na Aldeota. Quanto à criação de roteiros culturais, a Setur informa não ser de sua responsabilidade. "Como isso envolve lucros, é deliberação da iniciativa privada".

Sobre a falta de preparo dos atendentes do serviço de informações turísticas, Valdo Mesquita, informa não ter conhecimento. "Os nossos funcionários têm treinamento periódico e nos dois postos, na Rodoviária e no Aeroporto, ainda temos colaboradores bilíngues", explica.

Já a Secretaria da Cultura do Estado (Secult), responsável por equipamentos como o Centro Dragão do Mar, o Theatro José de Alencar e o Museu do Ceará, anuncia reparos. "Iremos recuperar a coberta do arquivo intermediário do Arquivo Público e já iniciamos o restauro do Theatro José de Alencar. Já na Casa de Juvenal Galeno, a nossa previsão é concluir no ano que vem a complementação das obras", esclarece o coordenador de Patrimônio Histórico e Cultural da Secult, Otávio Menezes.

Recuperação

Segundo a titular da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), Fátima Mesquita, existe um projeto para o Farol do Mucuripe. "No momento, temos uma articulação com a comunidade para que haja a cessão da guarda para o município integrando o projeto Aldeia da Praia, que irá transformá-lo em paço de memória da comunidade".

Outro bem que deverá ser restaurado até 2014 é a Casa do Barão de Camocim, no Centro. "Incluímos o projeto no Plano de Ação das Cidades Históricas, orientado pelo Iphan, que terá financiamento incluso nas obras para a Copa 2014", afirma. Já as Caixas-d´Água da Avenida Antônio Pompeu têm pedido de tombamento protocolado na Secultfor desde 2011. "Esse pedido garante proteção provisória, enquanto aguarda instruções de tombamento a serem analisados pelo Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural".

A Polícia Militar também ressaltou, por meio da sua assessoria de imprensa, que faz o policiamento do Farol do Mucuripe e da Igreja do Rosário, através do Ronda do Quarteirão e do Policiamento Ostensivo Geral.

Manutenção
12 é o número de equipamentos culturais mantidos pela Secretaria da Cultura do Estado (Secult). Metade está localizada no Centro de Fortaleza

Bairro Benfica é polo de artes, história e cultura
Apesar de o Centro concentrar a maioria dos prédios históricos da cidade, existem outros bairros para serem explorados, seja pelo potencial cultural ou pelos casarões de outros tempos.

Na opinião do turismólogo Gérson Linhares, existem cerca de 15 bairros históricos na Capital e mais de 300 edificações antigas, que podem ser aproveitadas pelo turismo cultural. "O turismo de sol e praia ainda é o mais praticado e o nosso patrimônio fica fora dos roteiros, esquecido pelo poder público e das empresas do trade turístico", ressalta.

Um dos bairros mais ricos nesse sentido, para Linhares, é o Benfica. "Lá, o roteiro perpassa o 23º Batalhão de Caçadores, que abriga a réplica do avião em que o único ex-presidente cearense, Castello Branco, faleceu; a reitoria da UFC, antes chácara da família Gentil; o Museu de Artes da UFC (Mauc); a Faculdade de Economia, que foi sede do Museu Histórico; as Caixas D´água, construídas em 1926 e a Casa do Barão de Camocim".

Conforme o turismólogo, a estrutura da UFC poderia ser aproveitada como equipamento cultural. "É uma pena que não haja visita guiada à Reitoria e que o Mauc e a Casa Amarela sejam fechados nos fins de semana".

Porém, a partir de janeiro de 2013, fortalezenses e turistas poderão ter acesso ampliado a esses locais. "A nossa intenção é abrir o Museu nos sábados e domingos a partir de janeiro e em abril iniciar um projeto aos sábados na Casa Amarela", afirma o diretor da Secretaria de Cultura Artística da UFC, Elvis Matos.

OPINIÃO DO ESPECIALISTA
Por uma cidadania cultural Gleudson passos
Prof. de História ( Uece)e Dr. em História (UFF)

Perguntei à minha filha, Ana Clara, 11 anos, sobre alguns bens culturais que remetem à história e cultura de Fortaleza. Ponte dos Ingleses, Praça do Ferreira, Passeio Público, Theatro José de Alencar, Maracatu, Reisados, comidas típicas... Com sua resposta, me perguntei: será que nós, fortalezenses, sabemos lidar com o patrimônio cultural?

Muito se ouve que os bens histórico-culturais de Fortaleza só interessam aos turistas. Contudo, não somos educados ou estimulados a preservar e usufruir dos significados que possuem na história da cidade.

Se os poderes públicos pecam pela carência de políticas de preservação, o cidadão também peca por não procurar entender a sua importância. Iniciativa deve ser também de cada um que sabe da existência dos bens culturais. Para usufruirmos de uma verdadeira cidadania cultural devemos ampliar a noção de patrimônio. Assim, cada um deve exigir dos poderes o direito ao conhecimento e à sua preservação. A memória de bairros como Parangaba, Jacarecanga e outros testemunham algumas das inúmeras riquezas da nossa cidade. Pais, educadores e gestores têm em comum a mesma responsabilidade.fonte:diario do nordeste/jardim das oliveiras

CANETAS A LASER APONTADAS PARA O CÉU PODEM CAUSAR GRAVES ACIDENTES COM AERONAVES, E MUITO MAIS.


Brasília - Durante a noite, o comandante do Batalhão de Aviação Operacional (Bavop) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), tenente-coronel Mário Ramos, sobrevoa o DF em busca de luzes verdes apontadas para o céu. Os pontos encontrados, muitas vezes vários, vêm de canetas de raio laser utilizadas como brincadeira para apontar aeronaves. A atividade, que pode parecer inofensiva, é crime previsto no Código Penal. Quando as luzes atingem as cabines, podem causar perda de visão temporária do piloto e graves acidentes.
O Distrito Federal não é um caso isolado. Em 2012, até a última sexta-feira (23), o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) registrou 1.624 casos em todo o país, o que representa pouco mais de seis vezes o número registrado no ano passado (250). Os campeões de notificação são o Aeroporto Internacional de Brasília - Presidente Juscelino Kubitschek, Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas (SP) e Aeroporto de Belo Horizonte - Pampulha/Carlos Drummond de Andrade (MG) - todos com o mesmo número de casos relatados, 107.
Os relatos partem de todos os estados brasileiros. Até agora, Sergipe é o que registra menos ocorrências (1). O próprio comandante do Bavop foi vítima de uma dessas luzes. "Estava em um helicóptero. Essa é a vantagem, podemos girar 360 graus. Desviamos da luz e conseguimos aterrissar e fazer o flagrante." O comandante conta que, este ano, foram dois flagrantes, ambos com menores de idade.
De acordo com a PMDF, a maioria dos casos de flagrantes é formada por menores que brincam com as canetas, mas há também maiores de idade que ignoram os riscos de apontar o equipamento para aeronaves.
Segundo os relatos ao Cenipa, as consequências vão desde distração (782 casos) até cegueira temporária (46 casos). A maioria (942) ocorre durante a aproximação final, quando a aeronave está a cerca de 500 metros do chão. "É a fase de maior carga de trabalho do piloto. Mesmo que o laser não cause perda de visão, pode levar à distração e fazer com que o piloto deixe de executar alguma parte da sequência de pouso, algum item da operação. Isso pode levar à perda de controle da aeronave", explica o investigador do Cenipa, major aviador Marcio Vieira de Mattos.
Para o investigador o aumento das notificações se deve a alterações no preenchimento do formulário online, agora mais simples, e à facilidade de adquirir canetas de raio laser. Elas podem ter a luz vermelha ou verde, sendo esta a mais potente, cerca de 60 vezes mais que a vermelha. Uma caneta de luz verde pode ser adquirida pela internet por valores entre R$ 20 e R$ 400, conforme a sofisticação e potência. O professor Sebastião Willian, físico especialista em ótica da Universidade de Brasília (UnB), explica que a potência de uma caneta é cerca de 0,5 milivolt (mV). Mas são encontradas no mercado online equipamentos de 500 mV.
"As canetas nada mais são que 'luz concentrada' em apenas um ponto. Isso as torna mais potentes. Quando voltadas para pontos distantes, para o céu, esse foco tende a se dissipar, transformando-se em um clarão. É isso que chega aos pilotos", diz o professor.
Os aviões comerciais são constantes alvos. O secretário de Segurança de Voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, comandante Carlos Camacho, recomenda que, caso isso aconteça durante qualquer fase da operação, os pilotos se revezem. Um deles deve abaixar a cabeça para não sofrer nenhum tipo de ofuscamento e assumir o comando caso a visão do outro seja prejudicada. Em hipótese alguma deve-se olhar diretamente para a luz.
O comandante Camacho reforça que "o grande problema das canetas é a venda indiscriminada. A maioria é importada e entra no Brasil sem nenhuma regulamentação específica."
Até agora, no Brasil, não há relatos de acidentes. A prática, no entanto, é criminosa. O Artigo 261 do Código Penal Brasileiro prevê sanções para quem expor a perigo ou praticar qualquer ato que possa impedir ou dificultar a navegação aérea. Se houver consequências mais graves que causem danos ou lesões, o autor pode ser condenado de dois a cinco anos de reclusão.fonte:agência brasil/jardim das oliveiras blog