O botijão de gás, produto indispensável na cozinha, custa hoje, em média, R$ 50 e passará a custar cerca de R$ 52 de acordo com a estimativa do Banco Central, que elevou a projeção de reajuste de 1,9% para 3%. Isto porque, a taxa básica de juros – a Selic, foi elevada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) para 13,75% ao ano.
Este é o sexto aumento da taxa Selic este ano e representa uma tentativa do BC de conter a inflação, que está acima da meta, em 7,9%. A meta de inflação tem como centro 4,5% e margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Ou seja, o limite superior é 6,5%.
De acordo Carlos Wellington Nunes, presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado Piauí (Sindirgás), a taxa que é repassada das distribuidoras para as revendedoras ainda não foi definida. Este percentual só será divulgado no mês que vem e, a partir disto, o preço do gás de cozinha será elevado.
Para Carlos Wellington, apesar do botijão de gás ser indispensável na vida das pessoas, há uma queda nas vendas a partir destes aumentos. “As pessoas passam a controlar mais o uso, economizando para que o gás dure mais tempo; assim, deixando de comprar com mais frequência”, explica.