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sábado, 8 de dezembro de 2012

ASSESSOR JURÍDICO É INDICIADO POR HOMICÍDIO COM DOLO EVENTUAL.



ELE SE ENVOLVEU EM ACIDENTE NO FINAL DE SEMANA QUE RESULTOU NA MORTE DE UM CASAL.
Divulgação
Casal deixou dois filhos. População está revoltada.
Moradores do município de Ramilândia estão inconsolados com as circunstâncias da morte violenta do casal Adriane Cristina Machado, 37 anos, e Vilson Amecio Machado, 42 anos, ocorrida no final da tarde de sábado (1º), naquele município. O casal deixou um menino de dois anos e uma adolescente de 15 anos, que teriam ficado sob os cuidados da avó materna.
Foi tentado contato na tarde de ontem com os familiares das vítimas, mas não foi possível. Adriane era professora do município e diretora da creche de Ramilândia. Já Vilson era agricultor. Duas amigas de Adriane disseram que o casal era muito querido no município. “Eles moravam há uns 19 anos aqui. Agora ficam aquelas duas crianças lá, é triste para gente que trabalhou com ela por tanto tempo junto. Não é fácil”, disse uma colega de trabalho de Adriane à reportagem de O Presente.
“Eles tinham muitos amigos em Ramilândia. É uma revolta muito grande da família e amigos, os quais eles têm muito no município. Estamos fazendo uma camiseta em homenagem a eles e relacionada com o trânsito”, desabafou outra amiga da mulher. De acordo com informações recebidas pela reportagem, o casal teria ido ver um gado e retornava para casa de moto quando houve o acidente com o Corsa placas AHT-7518, de Campo Mourão, na PR-590, no trecho entre o entroncamento da BR-277 e Ramilândia.
Vilson morreu no local do acidente. Sua esposa foi encaminhada para atendimento em Matelândia e morreu cerca de duas horas após o acidente. O motorista do Corsa, de acordo com relatório da Polícia Rodoviária Estadual, fugiu do local do acidente. Ele se apresentou na quinta-feira (06) na Delegacia de Polícia Civil de Matelândia e usou do seu direito de se manifestar em juízo, sendo liberado na sequência.
O homem, que prestaria serviço como assessor jurídico na Câmara de Ramilândia, responde o procedimento em liberdade. A reportagem ainda tentou contato no final da tarde de ontem com a Câmara, mas não obteve êxito. A delegada Tany do Amarante Razera, de Ramilândia, conduz o inquérito e já havia antecipado no início desta semana para O Presente que tinha aberto procedimento para apurar homicídio com dolo eventual - quando o autor, mesmo não querendo, assume o risco da morte, pouco se importando com o resultado - e omissão de socorro.fonte:o presente/jardim das oliveiras blo

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