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As denúncias contra o tráfico de mulheres dobraram do começo do ano para cá. Se até outubro o Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Estado do Ceará (NETP) recebia até duas delações por mês, de três meses para cá, a média é de quatro denúncias. Apenas no dia 3, o NETP registrou três casos.
O problema é que ainda há muita subnotificação, ou seja, são poucos os casos que chegam ao Estado. As ocorrências, normalmente, não são tipificadas ou são caracterizadas como turismo sexual e até como desaparecimento. Isso prejudica a resolução do crime.
A coordenadora do NETP, Lívia Xerez, acredita que a demanda tenha aumentado em virtude de uma divulgação maior do tema. "A novela das nove tem tratado do assunto. Isso acaba fazendo com que as pessoas entendam o que é o tráfico de mulheres", explica.
Intervenções
Além disso, a coordenadora aponta o trabalho informativo que vem sendo feito nas escolas pelo Núcleo. Para ela, as intervenções estão incisivas. Outra boa notícia é que o 2º Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas deve ser formalizado no começo de 2013. O texto está na Casa Civil para receber o aval da presidente Dilma Rousseff, após passar por um longo processo nos ministérios.
Fora isso, está em construção o documento estadual de enfrentamento ao tráfico de pessoas. Segundo Lívia Xerez, boa parte do texto já está formulada e, em breve, o projeto será divulgado.
O tráfico de mulheres é uma problemática que atinge todo o País e o Ceará, que é rota. No Estado, o crime é interno, na maioria das vezes. De acordo com a coordenadora, muitas pessoas vêm de países como a Venezuela e a Guiana para cá e depois seguem para São Paulo. "Aqui também é muito intenso o tráfico do Interior para a Capital", pontua. O Ceará tanto é entrada como é saída.
Para debater o assunto, a Prefeitura, através da Coordenadoria de Políticas para as Mulheres e da Coordenadoria de Projetos Especiais, Relações Institucionais e Internacionais, vai promover, na próxima quinta-feira (6), das 8h às 12h, a Conferência Internacional Tráfico de Mulheres e Turismo para Fins Sexuais, no Auditório Castelo Branco, na Reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Dados
A ideia, segundo Raquel Viana, da Coordenadoria de Políticas para as Mulheres, é socializar informações acerca do tema e propor um debate, levantando aspectos do ponto de vista conceitual. O objetivo é colocar na pauta as realidades da Itália e do Brasil, países que compõem a lista dos que mais registram casos de tráfico de mulheres.
A conferência faz parte da programação do Seminário Internacional Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e ao Turismo para Fins Sexuais, que acontece entre os dias 3 e 5 de dezembro, no Hotel Amuarama, e integra as ações do Projeto Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e ao Turismo Sexual (ETTS).fonte:DN/jardim das oliveiras blo
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O problema é que ainda há muita subnotificação, ou seja, são poucos os casos que chegam ao Estado. As ocorrências, normalmente, não são tipificadas ou são caracterizadas como turismo sexual e até como desaparecimento. Isso prejudica a resolução do crime.
A coordenadora do NETP, Lívia Xerez, acredita que a demanda tenha aumentado em virtude de uma divulgação maior do tema. "A novela das nove tem tratado do assunto. Isso acaba fazendo com que as pessoas entendam o que é o tráfico de mulheres", explica.
Intervenções
Além disso, a coordenadora aponta o trabalho informativo que vem sendo feito nas escolas pelo Núcleo. Para ela, as intervenções estão incisivas. Outra boa notícia é que o 2º Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas deve ser formalizado no começo de 2013. O texto está na Casa Civil para receber o aval da presidente Dilma Rousseff, após passar por um longo processo nos ministérios.
Fora isso, está em construção o documento estadual de enfrentamento ao tráfico de pessoas. Segundo Lívia Xerez, boa parte do texto já está formulada e, em breve, o projeto será divulgado.
O tráfico de mulheres é uma problemática que atinge todo o País e o Ceará, que é rota. No Estado, o crime é interno, na maioria das vezes. De acordo com a coordenadora, muitas pessoas vêm de países como a Venezuela e a Guiana para cá e depois seguem para São Paulo. "Aqui também é muito intenso o tráfico do Interior para a Capital", pontua. O Ceará tanto é entrada como é saída.
Para debater o assunto, a Prefeitura, através da Coordenadoria de Políticas para as Mulheres e da Coordenadoria de Projetos Especiais, Relações Institucionais e Internacionais, vai promover, na próxima quinta-feira (6), das 8h às 12h, a Conferência Internacional Tráfico de Mulheres e Turismo para Fins Sexuais, no Auditório Castelo Branco, na Reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC).
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A ideia, segundo Raquel Viana, da Coordenadoria de Políticas para as Mulheres, é socializar informações acerca do tema e propor um debate, levantando aspectos do ponto de vista conceitual. O objetivo é colocar na pauta as realidades da Itália e do Brasil, países que compõem a lista dos que mais registram casos de tráfico de mulheres.
A conferência faz parte da programação do Seminário Internacional Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e ao Turismo para Fins Sexuais, que acontece entre os dias 3 e 5 de dezembro, no Hotel Amuarama, e integra as ações do Projeto Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e ao Turismo Sexual (ETTS).fonte:DN/jardim das oliveiras blo
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