Formado em medicina, fez carreira em grandes jornais do país.
Fritz lutou por três anos contra um linfoma (câncer nos gânglios).
Morreu na manhã desta segunda-feira (4), no Rio de Janeiro, o jornalista e cronista Fritz Utzeri, aos 68 anos, após três anos de luta contra um linforma (câncer nos gânglios). Foi batizado com o nome do pai alemão, Fritz Carl, morto na Segunda Guerra Mundial, quatro meses antes do nascimento do filho. Com a mãe italiana, Elza, chegou aos 7 anos no Brasil, onde, após rodar por países da América Latina, se fixou para fazer carreira no jornalismo.
O corpo de Fritz será velado a partir das 17h desta segunda na Capela 6 do Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária, até ao meio dia de terça-feira (5), quando ele será levado para o crematório.
Formado em medicina na Uerj, com especialização em psiquiatria, trocou o jaleco pela máquina de escrever antes. Foi editor de Ciência e Tecnologia da TV Globo e participou de uma edição especial sobre o caso Riocentro, que discutia a explosão de uma bomba no centro de convenções em plena ditadura militar.
Firmou-se na carreira no Jornal do Brasil, onde ingressou em 1968. Pelo periódioco, foi correspondente nas cidades de Nova Iorque (1982/85) e Paris (85/89).
No período 1991/95 trabalhou, como Diretor de Comunicação na multinacional de telecomunicações Alcatel, mas a vida na Ponte-Aérea o deixava longe da família e dos seus brinquedinhos: as coleções de trens elétricos, de livros – era um leitor voraz - de antigos LPs e CDs, de carros em miniatura e os de verdade, como um MG 1966, original, que conservou por anos na garagem junto a um Karmhan-Ghia e a um Alfa Romeo ‘Spider”.
Trabalhou também como diretor de comunicação da Fundação Roberto Marinho e voltou ao Jornal do Brasil como diretor de redação do Jornal do Brasil, no fim dos anos 1990 e início dos anos 2000. Escreveu os livros “Aurora” e “Dancing Brasil” e editou o seu blog “Montbläat”.fonte:G1 RJ/jardim das oliveiras blo
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