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sábado, 16 de fevereiro de 2013

PLANALTO NEGA REFORMA MINISTERIAL EM MARÇO DE 2013.


Apesar da negativa, é unânime a opinião que a presidente vai mesmo realizar modificações no primeiro escalão


Brasília A ministra da Comunicação Social, Helena Chagas, negou ontem que a presidente Dilma Rousseff esteja preparando uma reforma ministerial "neste momento". A assessoria da Presidência informou que o esclarecimento foi dado devido às "insistentes demandas jornalísticas sobre eventual mudança nos comandos de ministérios".

As insistentes demandas dos jornalistas sobre eventual mudança levaram a ministra Helena Chagas a descartar qualquer alteração FOTO: AGÊNCIA BRASIL

"A presidenta não está fazendo nenhuma reforma ministerial neste momento", afirmou a ministra em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto.

De acordo com assessoria da Presidência, a agenda de Dilma na próxima semana está "ocupada com uma série de eventos", como o anúncio de medidas do programa de transferência de renda Brasil Sem Miséria, na próxima terça-feira (19), e a visita a Brasília do primeiro-ministro da Rússia, Dimitri Medvedev, na quarta-feira (20).

Desde o início do ano, o meio político especula eventuais trocas nos cargos do primeiro escalão do governo. Na semana passada, a presidente se reuniu com líderes de partidos que poderão ser atingidos por uma eventual reforma ministerial.

No último dia 7, ela recebeu em seu gabinete o ex-ministro dos Transportes e líder do PR, senador Alfredo Nascimento. Participaram também da reunião o líder do partido na Câmara, Anthony Garotinho (RJ) e o senador Antônio Carlos (SP).

Desde a saída de Alfredo Nascimento do Ministério dos Transportes, o cargo está com o então secretário-executivo da pasta, Paulo Sérgio Passos, também filiado ao PR. Um dia antes, a presidente conversou com o senador Blairo Maggi (PR-MT), que é cotado entre os políticos para assumir o Ministério da Agricultura, atualmente com o peemebedista Mendes Ribeiro.

Na sexta-feira (8), foi a vez de Dilma conversar com o ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que é presidente nacional do PDT, partido atualmente representado no governo pelo ministro Brizola Neto. Finalmente, ontem, Dilma recebeu no Palácio do Alvorada o vice-presidente da República, Michel Temer, um dos principais líderes do PMDB.

Próximo mês
Apesar da declaração da ministra Helena Chagas, é unânime a opinião que a presidente Dilma Rousseff vai deixar para março as modificações em seu ministério, planejadas desde as eleições municipais para reacomodar sua base aliada nos dois anos restantes de seu mandato e com vistas a apoios a sua campanha para reeleição no próximo ano.

Segundo duas fontes próximas do Planalto, Dilma tem fortes motivos para aguardar algumas semanas: ela espera a pacificação do PMDB na Câmara, dividido pela disputa para a presidência e liderança do partido; quer aguardar a entrada oficial do PSD na base aliada e avançar nas negociações com lideranças descontentes do PR e PDT. fonte:agência brasil

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