Ele afirmou que pontífice deve estar conectado às 'situações novas'.
Para ministro de Dilma, seria 'grande honra' ter Papa brasileiro.
O secretário-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Steiner, afirmou nesta quarta-feira (13) ver chances de que o novo Papa para suceder Bento XVI seja brasileiro.
"As chances existem porque os cardeais são autônomos. Como houve chances de um papa polonês, a chance existe [de um Papa brasileiro]. Agora eu não sei por onde andarão as votações e por onde o espírito vai soprar", disse.
Na última segunda (11), o Papa Bento XVI anunciou que deixará a função no próximo dia 28. OConclave para escolher o novo pontífice começa em 15 de março.
Entre os cardeais brasileiros que vão participar do Conclave para escolher o novo Papa estão o cardeal Dom Claudio Hummes e o cardeal João Braz de Aviz. Hummes, de 78 anos, é arcebispo emérito de São Paulo e também prefeito emérito da Congregação para o Clero, no Vaticano. O arcebispo João Braz de Aviz, de 65 anos, é de Brasília e está no Vaticano desde o início de 2011 à frente da Congregação para os Religiosos.
Ainda sobre a nacionalidade do novo Papa, o secretário da CNBB disse que "talvez Deus nos prepare uma surpresa pela frente".'Situações novas'
Ainda segundo Leonardo Steiner, o novo Papa deve saber lidar com "situações novas". "Meu desejo pessoal é de que tenhamos um bom Papa, que tenha comunicação com as situações novas que nós vivemos, um Papa que consiga nos dizer da importância do Meio Ambiente, pobreza, busca de nova economia. Se ele é da América Latina, europeu, da Ásia, não importa, se nos ajudar a exercer um grande trabalho."
Ainda segundo Leonardo Steiner, o novo Papa deve saber lidar com "situações novas". "Meu desejo pessoal é de que tenhamos um bom Papa, que tenha comunicação com as situações novas que nós vivemos, um Papa que consiga nos dizer da importância do Meio Ambiente, pobreza, busca de nova economia. Se ele é da América Latina, europeu, da Ásia, não importa, se nos ajudar a exercer um grande trabalho."
Para Steiner, independente da nacionalidade, é importante que o pontífice tenha "cuidado" com o povo brasileiro.
"Nós brasileiros temos uma sensibilidade muito grande para com a figura do Papa, um carinho muito grande. Inclusive o Santo Padre nos disse, quando estivemos com ele no ano passado, como o povo brasileiro gosta do Papa. Então esse afeto que nós temos por ele é muito importante. E essa relação que ele estabelece com o povo brasileiro é muito importante. Se for brasileiro ou não, eu creio que o importante é que ele tenha esse mesmo cuidado que teve o João Paulo II, assim como tinha Bento XVI, com o povo brasileiro."
'Grande honra'
O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, também comentou a possibilidade de o novo Papa ser brasileiro.
O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, também comentou a possibilidade de o novo Papa ser brasileiro.
"Aí eu falo mais como um cidadão cristão-católico do que como um membro do governo, mas é evidente que seria uma grande honra para o nosso pais ter um Papa da nossa nacionalidade.'
Conclave
O Vaticano informou nesta quarta que o Conclave que vai definir o sucessor do Papa Bento XVI deve começar a partir de 15 de março, uma sexta-feira. O Conclave é a reunião de cardeais do mundo todo, a portas fechadas, no Vaticano, para decidir, pelo voto, quem vai ser o novo chefe da Igreja Católica.
O Vaticano informou nesta quarta que o Conclave que vai definir o sucessor do Papa Bento XVI deve começar a partir de 15 de março, uma sexta-feira. O Conclave é a reunião de cardeais do mundo todo, a portas fechadas, no Vaticano, para decidir, pelo voto, quem vai ser o novo chefe da Igreja Católica.
A Santa Sé, também afirmou que os fiéis católicos não devem se sentir "desorientados" pela decisão do pontífice, anunciada na segunda-feira, de renunciar ao cargo em 28 de fevereiro próximo.
O papa alemão vai abandonar o Vaticano às 17h de Roma do dia 28, três horas antes de consumada sua renúncia ao Pontificado, informou o porta-voz vaticano, padre Federico Lombardi.
Também nesta quarta, Bento XVI fez sua primeira aparição pública após o anúncio da renúncia. Na audiência pública tradicional de quarta-feira no Vaticano, ele afirmou que renuncia "pelo bem da Igreja", após muita oração e reflexão.
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