É na adversidade que conhecemos as pessoas. Eu, por exemplo, só fiquei sabendo da existência do cantor Netinho por conta das notíciasque li na internet sobre sua internação devido ao provável uso de anabolizantes. Estimo melhoras. E parece que o pior já passou desde que o também empresário musical foi diagnosticado com adenoma hepático, distúrbio no fígado estimulado por drogas sintéticas para crescimento muscular. Ué.
Pensava que esse tipo de artifício suicida era comum entre esportistas idiotas. Sobrevivendo e aprendendo. Nada como uma UTI após a outra. É uma das formas que a vida encontra de nos ensinar que nem tudo nela é aparência, principalmente se sua existência se resume a cantar axé. Esse senhor de quase 47 anos já estava no lucro. Não precisava forçar a barra. Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu...
Quando Netinho começou a fazer sucesso, me diz o Google, ele era mirradinho, assim como seu talento para escrever letras de música. De repente, sem que seus seguidores no Facebook exigissem, apareceu saradão, dentro do que sua anatomia permitia. Não precisava. Um tal Thiaguinho, mais jovem e malhado, esta aí para provar que esforço físico não compensa, tanto que está condenado a se casar com uma esquisita mal-humorada chamada Fernanda Souza. Essa eu descobri conversando com uma velha amiga, no Orkut.
Expor-se a tanto risco é fruto muito mais de desespero do que vaidade. Dinheiro não era o problema, tendo em vista o que está podendo gastar só de hotelaria no Sírio Libanês. O cara deveria estar preocupado com o fim da carreira nos palcos, que chega para todos que não são Cauby Peixoto, segundo li na enciclopédia Barsa (a impressa).
Netinho, tudo indica, está em franca recuperação — e decadência. Que bom. Quando sair, poderá pedir desculpas aos fãs que sobraram e admitir que se tornou refém de um mundinho supérfluo e finito. Se for esperto, vai pedir para colocar esse valioso adendo em sua própria biografia. Na Wikipédia.Do R7/jardim das oliveiras blog
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