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segunda-feira, 27 de maio de 2013

PANE EM TURBINA DE AVIÃO DA FAB IMPEDE RETORNO DE MILITARES DO HAITI.



Avião traria ao país 131 soldados do Exército que integram missão de paz.
Falha ocorreu durante decolagem e piloto abortou o voo; não houve feridos.

Tahiane StocheroDo G1, em São Paulo

Avião da FAB nesta segunda-feira (27) no aeroporto de Porto Príncipe, no Haiti (Foto: Thony Belizaire/AFP)Avião da FAB nesta segunda-feira (27) no aeroporto de Porto Príncipe, no Haiti (Foto: Thony Belizaire/AFP)
A pane em uma das turbinas de um avião da Força Aérea impediu a decolagem do Haiti de militares que retornavam da missão de paz para o Brasil no domingo (26).
O avião, um KC-137 (Boeing 707), partia do Aeroporto Internacional Toussaint Louverture, em Porto Príncipe, capital do Haiti, em direção a Manaus (AM), por volta das 15h30 (horário de Brasília), quando sofreu um “problema técnico”, informou a FAB.

A falha ocorreu durante a corrida de decolagem e o piloto abortou o voo, segundo a FAB. Em seguida, o trem de pouso dianteiro quebrou e o avião ficou de barriga na pista.



A FAB não informou quando será realizado o voo de retorno dos soldados que estavam na aeronave que sofreu um incidente. Devido à quebra do trem de pouso, o avião interditou a pista por algumas horas. A Minustah divulgou uma nota informando que os trabalhos foram feitos rapidamente para a retirada do KC-137 da única pista do aeroporto e a retomada dos voos no Aeroporto Internacional Toussaint Louverture.
A aeronave decolava com 143 pessoas (131 passageiros e 12 tripulantes), todos militares do 17º contingente do Exército na missão de paz da ONU no Haiti (Minustah), que retornavam ao Brasil após seis meses de trabalho. Ninguém ficou ferido.

O voo foi cancelado e os militares retornaram para a Base General Bacellar, sede militar do Brasil no Haiti, onde passaram a noite.

Os soldados integram o 2º Batalhão do Exército na operação de paz, que encerrou as operações em abril devido à redução de contingente das Nações Unidas.

Segundo o coronel Paulo Queirós, da divisão militar do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que apura o caso, o problema em uma das turbinas provocou a suspensão do voo. A turbina não chegou a explodir, informou o oficial.  O avião derrapou e isso acabou provocando a quebra do trem de pouso.

O KC-137 ficou conhecido como Sucatão após servir a presidência da República e ser aposentado.

O caso será investigado pelo Comando-Geral de Operações Aéreas (Comgar) da FAB com apoio do Cenipa, segundo o brigadeiro Carlos Lourenço, chefe do Cenipa.

O Brasil integra militarmente a missão de paz da ONU no Haiti desde 2004, após a queda do então presidente, Jean Bertrand-Aristides, provocar um princípio de conflito civil no país
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