A pele de Karen, que apostava nos produtos da Clarins há duas décadas, começou a apresentar vergões após o uso regular de um demaquilante da marca. "Eu sempre tive uma pele saudável, então fiquei aterrorizada pelas feridas que apareceram e marquei uma consulta com meu médico. Achei que era estresse e ele concordou", contou.
Após o diagnóstico de estresse, o médico de Karen receitou um creme de hidrocortisona, que não se mostrou eficaz. Dois meses depois, os vergões estavam tão doloridos, que a empresária não conseguir cobri-los com maquiagem. Por fim, Karen consultou a dermatologista Olivia O'Gorman-Lalor e descobriu que sofria com uma reação alérgica causada pela metilisotiazolinona, um conservante usado nos cremes da Clarins e de outras marcas.
No entanto, Karen não é a primeira vítima desse diagnóstico: ela é apenas mais uma na lista das pessoas que sofrem do que os dermatologistas chamam de epidemia das alegias causadas por um composto. "Eu vi muitos casos como esse nos últimos dois anos. A conclusão geral é que a alergia está sendo causada pela metilisotiazolinona, que está sendo usada em concentrações maiores", explicou a dermatologista. Os casos de alergia são tantos que especialistas da área estão pedindo a proibição do composto.
Atualmente, Karen evita a metilisotiazolinona e sua alergia está sob controle. No entanto, a dificuldade do momento é encontrar produtos livres do composto. "Tenho que ser inacreditavelmente cuidadosa. É difícil porque o mesmo conservante é chamado de vários nomes diferentes e está em tantos produtos que é complicado evitar", contou a empresária.
fonte:Daily Mail/jardim das oliveiras camocim ceara
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