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quinta-feira, 4 de julho de 2013

ESCRITORA DE 11 ANOS DIVULGA SEU LIVRO NA FLIPINHA

Mariene Lino diz que começou a escrever nas paredes de casa.

Atração voltado para as crianças faz parte da programação da Flip.

Do G1, em Paraty

Mariene Lino, de 11 anos, divulga seu livro durante a Flipinha (Foto: Paola Fajonni/G1)Mariene Lino, de 11 anos, divulga seu livro durante a Flipinha (Foto: Paola Fajonni/G1)













A jovem escritora Mariene Lino, de 11 anos, subiu ao palco da Flipinha no fim da manhã desta quinta-feira (4) para mostrar o livro que escreveu há dois anos. "O som misterioso", nome do livro, foi uma ideia que, segundo ela, simplesmente surgiu. "Foi do nada. E se um búfalo ficasse preso no banheiro?" A menina do Rio de Janeiro conta que o primeiro local em que imprimiu suas palavras foi em casa.
“Comecei a escrever nas paredes. Depois meus pais pintaram, mas ainda tem uma com meus textos, minhas coisas”. A programação oficial do braço da Festa Literária Internacional de Paraty voltado para o público infantil não mostrava bate-papo com autores, mas quem passou no fim da manhã pela tenda montada ao lado da Praça da Matriz pôde conferir a atração.
Com a programação adiantada, o evento ofereceu, entre apresentações teatrais, um espaço para escritores divulgarem seus trabalhos e conversar com aqueles que estavam no local.
(O G1 transmitirá ao vivo todas as mesas da Flip 2013, tanto com áudio traduzido (se a palestra não for em português) quanto com áudio original)

O búfalo da história de Mariene ganhou vida na tinta e no papel graças aos pais da jovem escritora, que bancaram a publicação da obra. Lúcia Lino conta que o investimento valeu a pena, pois realizou um dos sonhos da filha. Bibliotecária, a mãe de Mariene diz que sempre buscou colocar os livros na vida da menina, o que considera muito importante na formação de uma criança.
"A Mariene começou nas pareces de casa, rabiscava tudo. Quando aprendeu a escrever, começou a passar para o papel. Ela começou muito cedo, mas também estudava em uma escola que estimulava a leitura, o que é fundamental".
Além da mãe, o pai de Mariene também acompanhava a filha. Enquanto ela estava no palco, ele não parou de fotografar. Foi lá que a jovem escritora respondeu a questões sobre como surgiu a história de seu livro, como conseguiu publicar uma obra com apenas nove anos e de quem são as ilustrações.
"Foi um amigo que estudava comigo que fez, o Caio Pacheco. Na hora de publicar me perguntaram se eu não tinha um amiguinho que desenhava bem, aí lembrei dele", conta a menina, que pretender lançar seu segundo livro em novembro.
Depois dela, a paranaense Adriana Maria Zanetta subiu ao palco da Flipinha. Ela mostrou suas obras também voltadas para o público infantil, que publicou no ano passado. De acordo com a escritora, que trabalhava como professora de alfabetização, "Sopa é boa com as vogais" era usada com seus alunos em sala de aula. "O livro trata da alfabetização e alimentação saudável, uma história contada pela Bruxa Cueca, uma personagem que criei", revela Zanetta.
Ela também mostrou o livro "A menina que agora vende sapatos", inspirado em fatos vividos por ela.
A programação da Flipinha segue até domingo (7), dia em que também será encerrada a 11ª edição da Flip
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