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segunda-feira, 29 de julho de 2013

FAMÍLIA DE JOVEM TENTA TRAZER RESTOS MORTAIS DA FILHA PARA MG HÁ 2 ANOS.

Grazielle Silva foi assassinada em 2011, no Rio de Janeiro.
Cleiton Fernandes Cortês, namorado dela, também foi morto.

Do G1 MG

Alexandre Jorge da Silva, de 48 anos, e a mulher Maria dos Anjos Marques Silva, de 55, enfrentam uma batalha há 2 anos e 4 meses para trazer a Minas Gerais os restos mortais da filha assassinada no estado do Rio de Janeiro. A jovem Grazielle Marques Silva, de 20, foi morta em março de 2011, e o corpo enterrado como indigente. A família quer transferir os restos mortais da filha do estado fluminense para o Cemitério Terra Santa, da Congregação Judaica Messiânica Har Tzion, em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Maria dos Anjos Marques Silva e Alexandre Jorge da Silva esperam pelos restos mortais da filha Grazielle. (Foto: Alex Araújo/G1)Maria dos Anjos Marques Silva e Alexandre Jorge da Silva esperam pelos restos mortais da filha Grazielle. (Foto: Alex Araújo/G1)
Pela internet, Grazielle conheceu Cleiton Fernandes Cortês, de 23 anos, que foi à casa da jovem para pedi-la em namoro. Os pais autorizaram o relacionamento, mas não imaginavam que a viagem ao estado fluminense acabaria com duas mortes. Ela e o namorado foram assassinados. No dia 2 de março de 2011, a moça deixou a cidade onde morava, em Ribeirão das Neves, na Grande BH, para passar uma temporada no Rio, com Cleiton.
Segundo Maria dos Anjos, a filha fazia de dois a três contatos diários, mas o último foi no dia 18 de março daquele ano. “Eu estava em uma loja, com muito barulho e não escutava direito o que a Grazielle falava. Aí ela disse que me ligaria mais tarde, mas esse mais tarde nunca mais aconteceu”, relembrou.

Grazielle Marques Silva foi morta em março de 2011. (Foto: Alexandre Jorge da Silva/Arquivo Pessoal)Grazielle Marques Silva foi morta em março de 2011.
(Foto: Alexandre Jorge da Silva/Arquivo Pessoal)
Grazielle foi morta com duas facadas, enterrada como indigente e só foi reconhecida pela família, por meio de fotos, sete dias depois do sepultamento.
O pai disse que ele precisou ir ao Rio de Janeiro três vezes para tentar liberar os restos mortais da filha, mas que a burocracia atrasa o procedimento. Como a vítima foi enterrada como indigente, a certidão de óbito não consta o nome dela, somente as características físicas.
Defensoria Pública do Rio
A defensora que cuida do caso no estado fluminense, Vera Lúcia B. de Pinho, informou ao G1que já há sentença judicial autorizando colocar o nome de Grazielle na certidão de óbito.
A determinação da Justiça será encaminhada ao cartório da cidade de Itaguaí (RJ), onde foi emitido o documento, para que a retificação seja feita.
De acordo com a advogada, assim que fizer a alteração, os restos mortais de Grazielle poderão ser trazidos para Minas Gerais.
Investigações
Segundo a família de Grazielle, a Polícia Civil do Rio de Janeiro disse que as investigações apontavam para um possível latrocínio contra o casal. Contudo, os parentes contestam a versão porque nada teria sido roubado da filha. O pai e a mãe, inclusive, falam que o celular de Grazielle está com a polícia e que gostaria de reavê-lo. Parentes da jovem também têm desconfiança de que os dois mortos tenham sido vítimas de uma ex-namorada de Cleiton, que tem um filho com ele.
De acordo com informações da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, as investigações estão em andamento, mas que todas as diligências foram realizadas.
A Polícia Civil disse também que expediu cartas precatórias para o estado de Minas Gerais a fim de que todos os envolvidos sejam ouvidos, com objetivo de esclarecer as circunstâncias do homicídio. Ainda segundo informações da delegacia, testemunhas serão ouvidas novamente.
O órgão disse que mais detalhes não poderiam ser divulgados para não atrapalhar o andamento das investigações e não se pronunciou sobre o celular da jovem
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