Redação Web | jardim das oliveiras camocim ceara
Estado teve o terceiro maior número de projetos apresentados, mas só perdeu em número de contratos para o RS
O Ceará garantiu 113,2 MW em novos projetos de parques eólicos no Leilão de Energia de Reserva de 2013, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta sexta-feira (23). Dos 66 projetos contratados, o Estado ficou com apenas seis.
Ceará apresentou 63 projetos, mas apenas 6 foram contratados. Foto: Divulgação
O resultado é o segundo pior entre os participantes contemplados (Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande no Norte e Rio Grande do Sul). O Maranhão e a Paraíba também apresentaram projetos, mas não foram contemplados.
A potência contratada para o Ceará ficou bem abaixo da expectativa da Câmara Setorial de Energia Eólica, que era de 20% do certame, algo em torno de 500 MW. O preço médio dos contratos no Estado foi de 115,9 R$/MWh (megawatt-hora), valor praticamente igual ao maior do leilão (116 R$/MWh), que foi de Pernambuco. O número apresentou pouco deságio com relação ao preço inicial, que foi de R$ 117/MWh.
Na média entre os estados, o preço médio de venda ficou em R$ 110,51/MWh (megawatt-hora), resultado 5,55% menor em relação ao preço-teto da primeira rodada. Ao todo, foram contratados 1.505 MW em potência.
Ceará apresentou 63 projetos, mas apenas 6 foram contratados. Foto: Divulgação
O resultado é o segundo pior entre os participantes contemplados (Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande no Norte e Rio Grande do Sul). O Maranhão e a Paraíba também apresentaram projetos, mas não foram contemplados.
A potência contratada para o Ceará ficou bem abaixo da expectativa da Câmara Setorial de Energia Eólica, que era de 20% do certame, algo em torno de 500 MW. O preço médio dos contratos no Estado foi de 115,9 R$/MWh (megawatt-hora), valor praticamente igual ao maior do leilão (116 R$/MWh), que foi de Pernambuco. O número apresentou pouco deságio com relação ao preço inicial, que foi de R$ 117/MWh.
Na média entre os estados, o preço médio de venda ficou em R$ 110,51/MWh (megawatt-hora), resultado 5,55% menor em relação ao preço-teto da primeira rodada. Ao todo, foram contratados 1.505 MW em potência.
O valor dos contratos ficou em cerca de R$ 13,08 bilhões e o volume de transações em megawatt-hora, em torno de R$ 118,428 milhões. O menor preço de venda (R$ 98,50/MWh) foi contratado pela empresa Consórcio EPG-Serra Azul para o empreendimento Damascena, na Bahia. O valor representa deságio de 15,81% em relação ao preço-teto.
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, considerou expressivo o total de energia contratada. "O leilão foi muito bom. Atingiu o objetivo que nós tínhamos: adquirir uma quantidade importante de energia a um preço bastante competitivo", disse ele. Os contratos terão duração de 20 anos e início de suprimento está previsto para 1° de setembro de 2015.
O estado que contratou a maior quantidade de energia foi a Bahia, com 567.800 MW e R$ 2,10 milhões a serem investidos em 28 empreendimentos. Em seguida, está o Piauí, com 420 mil MW e R$ 1,4 milhões, em 14 empreendimentos. A menor contratação foi no Rio Grande do Sul, com 80.500 MW. Pernambuco e o Rio Grande do Norte, ficarão com sete, cada.
A metodologia do leilão previa duas fases de negociação. Na primeira, os empreendimentos disputaram a conexão para transmissão da energia. Isso foi necessário porque as subestações têm limite de capacidade para escoar a produção das usinas. Na segunda fase, as eólicas que ofereceram as melhores tarifas na primeira rodada, dentro da capacidade de cada subestação, disputaram a venda de energia.
Os empreendimentos habilitados haviam sido divididos da seguinte forma: 123 na Bahia; 63 no Ceará; dois no Maranhão; nove na Paraíba; 14 em Pernambuco; 31 no Piauí; 41 no Rio Grande do Norte e 94 no Rio Grande do Sul. De acordo com a Aneel, os leilões de reserva têm como objetivo reduzir os riscos de desequilíbrio entre a oferta e a demanda de energia elétrica.
Com informações da Agência Brasil
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