Compra de três helicópteros gerou polêmica por não ter havido licitação.
Dois pacientes foram transferidos do Cariri para a Grande Fortaleza.
Após polêmicas envolvendo a compra de helicópteros sem licitação noCeará, o Governo do Estado divulgou uma operação para transferir pacientes com uso das aeronaves. O caso repercutiu nacionalmente nesta semana após o deputado de oposição Heitor Férrer criticar na Assembleia Legislativa a forma como os helicópteros foram adquiridos.
Segundo o Governo do Estado, dois pacientes foram transferidos da região Cariri, no Sul do Ceará, para a GrandeFortaleza nos helicópteros. Uma das pacientes é Francisca Henrique Silva, de 48 anos, de Juazeiro do Norte, com aneurisma de aorta. Segundo transportado é um bebê com sete dias de vida, com cardiopatia congênita grave. Ele estava internado no hospital São Lucas, em Barbalha.
O governo destaca que os helicópteros contêm UTI aérea móvel, e o resgate do bebê da região Cariri à Grande Fortaleza, distantes 600 quilômetros, só poderia ter sido feita em uma aeronave com esse tipo de estrutura.
Polêmica
As críticas à compra dos helicópteros, avaliados em 58,8 milhões de euros, foram feitas devido à falta de licitação. O governo alega que as compras foram feitas com base Projeto de Modernização Tecnológica, que prevê a compra de equipamentos e peças de reposição para uso de desenvolvimento de tecnologias sem necessidade de licitação. Para Heitor Férrer, os helicópteros não se enquadram na categoria. O governo diz ainda que o financiamento foi aprovado pela Assembleia e pelo Senado Federal.
As críticas à compra dos helicópteros, avaliados em 58,8 milhões de euros, foram feitas devido à falta de licitação. O governo alega que as compras foram feitas com base Projeto de Modernização Tecnológica, que prevê a compra de equipamentos e peças de reposição para uso de desenvolvimento de tecnologias sem necessidade de licitação. Para Heitor Férrer, os helicópteros não se enquadram na categoria. O governo diz ainda que o financiamento foi aprovado pela Assembleia e pelo Senado Federal.
O contrato de compra com a empresa alemã MLW publicado no Diário Oficial do Estado de 20 de setembro de 2012 indica que a aquisição era de “equipamentos e instrumentos técnico-científicos e educacionais” e “materiais e peças de reposição” dentro do Projeto de Modernização Tecnológica (Promotec) tendo como comprador o titular da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece).
Heitor Férrer também fez um requerimento na Assembleia pedindo detalhes sobre o uso dos equipamentos após suspeitas de que as aeronaves seriam usadas pelo governador Cid Gomes para compromissos pessoais. Cid nega o uso irregular dos equipamentos, e o pedido foi negado pela maioria dos deputados na Assembleia
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