Houve também uma redução considerável na mortalidade da infância no Ceará, que é a probabilidade de um recém-nascido não completar os 5 anos de idade
A mortalidade infantil é expressa o número de óbitos de menores de 1 ano de vida para cada 1.000 nascidos vivos. Em resumo, é a probabilidade de um recém-nascido falecer antes de completar o primeiro ano de vida. De acordo com os dados do IBGE, até 2010 o Ceará tinha a 3ª menor taxa no Norte-Nordeste ficando atrás somente dos estados de Pernambuco (18,5) e Tocantis (19,4).
Menores de 5 anos
Houve também uma redução considerável na mortalidade da infância no Ceará, que é a probabilidade de um recém-nascido não completar os 5 anos de idade. Ainda de acordo com o IBGE, em 1980 o índice era de 133,7 e caiu para 22,6. A queda representa uma redução de 97,7%.
Mais números
No Brasil, entre 1980 e 2010, a taxa de mortalidade infantil reduziu-se em 75,8%, ao declinar de 69,1% para 16,7%. Apesar dos declínios significativos observados nos níveis de mortalidade infantil, ainda persistem desigualdades entre os estados.
A menor taxa foi observada em Santa Catarina, 9,2 óbitos de menores de 1 ano para cada 1.000 nascidos vivos, um valor 69,4% menor que a maior taxa, pertencente ao estado de Alagoas, 30,2%. Entre 1980 e 2010, os maiores declínios foram observados nos estados da Região Nordeste. Na Paraíba deixaram de morrer, no período 1980-2010, 94,2 crianças menores de 1 ano para cada 1.000 nascidas vivas. Em 1980, esta taxa era de 117,1%, alcançando 22,9%, em 2010.
Falta muito
Segundo o gerente de Componentes de Dinâmica Demográfica do IBGE, Fernando Albuquerque, a queda da mortalidade em todas unidades da federação é um fato e os ganhos foram significativos. No entanto, o país ainda está longe dos níveis de mortalidade de regiões mais desenvolvidas do mundo. Enquanto no Brasil a mortalidade está em torno de 16 óbitos em menores de um ano para cada mil nascidos vivos, em países da Europa, a taxa é quatro óbitos por mil.
“Diminuímos muito, mas continuamos um pouco distante das regiões mais desenvolvidas. Então a velocidade com que estes programas são aplicados deve continuar para nos aproximarmos dos níveis de regiões mais desenvolvidas”, analisou.
Com informações do IBGE e Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário