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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A SANTA MISA DESTE DOMINGO DIA 06 DE OUTUBRO DE 2013.

— São Bruno
Hoje lembramos o santo que se tornou o fundador da Ordem dos Cartuxos, considerada a mais rígida de todas as Ordens da Igreja, e que atravessou a história sem reformas.
Filho de família nobre de Colônia (Alemanha), nasceu em 1032. Quando alcançou idade foi chamado pelo Senhor ao sacerdócio, e se deixou seduzir. Amigo e admirado pelo Arcebispo de Reims, Bruno, inteligente e piedoso, começou a dar aulas na escola da Catedral desse local, até que já, cinquentenário e cônego, amadureceu na inspiração de servir a uma Ordem religiosa.
Após curto estágio num mosteiro beneditino, retirou-se a uma região chamada Cartuxa com a aprovação e bênção de São Hugo, Bispo de Grenoble, o qual lhe ofereceu um lugar. Isto se deu graças a um sonho que São Hugo teve. Neste sonho, apareciam-lhe sete estrelas que caíam aos seus pés para, logo em seguida, levantarem-se e desaparecerem no deserto montanhoso. Após este sonho, o Bispo recebeu a visita de Bruno que estava acompanhado por seis companheiros monges. Ao ver os sete varões, o Bispo Hugo reconheceu imediatamente neles as sete estrelas do sonho e concedeu-lhes as terras onde São Bruno iniciou a Ordem gloriosa da Cartuxa com o coração abrasado de amor por Jesus e pelo Reino de Deus. Com os monges companheiros, observava-se absoluto silêncio, a fim do aprofundamento na oração e à meditação das coisas divinas, ofícios litúrgicos comunitários, obediência aos superiores, trabalhos agrícolas, transcrição de manuscritos e livros piedosos.
Quando um dos discípulos de São Bruno tornou-se Papa (Urbano II), teve ele que obedecer ao Vigário de Cristo, já que o queria como assessor, porém, recusou ser Bispo e após pedir com insistência ao Sumo Pontífice, conseguiu voltar à vida religiosa, quando juntamente com amigos de Roma, fundou no sul da Itália o Mosteiro de Santa Maria da Torre, onde veio a falecer no dia 6 de outubro de 1101.
As últimas palavras foram: "Eu creio nos Santos Sacramentos da Igreja Católica, em particular, creio que o pão e o vinho consagrados, na Santa Missa, são o Corpo e Sangue, verdadeiros, de Jesus Cristo".
São Bruno, rogai por nós!


06.10.2013
27º DOMINGO DO TEMPO COMUM — ANO C
VERDE, GLÓRIA, CREIO – II SEMANA DO SALTÉRIO )
__ "O justo vive da fé" __
OUTUBRO - MÊS DAS MISSÕES
EVANGELHO DOMINICAL EM DESTAQUE
APRESENTAÇÃO ESPECIAL DA LITURGIA DESTE DOMINGO
FEITA PELA NOSSA IRMÃ MARINEVES JESUS DE LIMA
VÍDEO NO YOUTUBE
APRESENTAÇÃO POWERPOINT

NOTA ESPECIAL: VEJA NO FINAL DA LITURGIA OS COMENTÁRIOS DO EVANGLEHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES DE HOMILIAS E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.
Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: O Senhor aqui nos reúne. É ele que nos chama. Mais uma vez, somos convidados a tomar parte na Ceia do Senhor. Buscando nosso aperfeiçoamento, somos chamados a encontrar, no Pão da vida eterna, força e alimento para nossa vida de fé. Na escuta da Palavra de Deus, confiamos a Ele nossas aflições e dificuldades, na certeza de sua presença junto de nós. Estamos iniciando o mês de outubro, mês missionário e dedicado a Nossa Senhora e à recitação do Rosário. O testemunho de fé de Maria, junto à cruz, nos mostra o real valor da fé para aquele que crê. Sua esperança nos mostra o verdadeiro significado da espera e da confiança daquele que nos chama à vida em plenitude.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Nesta Ceia participamos do Mistério de Cristo e assumimos a sua páscoa como nossa páscoa. Somos chamados a redefinir os rumos da nossa cultura por meio da adesão ao amor de Deus derramado em nossos corações. Uma grande missão para a cultura cristã é a defesa da vida desde a concepção até a morte natural. É nesse sentido que celebramos, no próximo dia 8, o Dia do Nascituro. Iniciamos também o Mês missionário. Pela Campanha Missionária, toda a comunidade cristã é convidada a renovar seu compromisso batismal em conformidade ao mandato de Jesus Cristo, "Ide e fazei discípulos todas as nações" (Mt 28, 19).Rezemos para que o Ano da Fé renove os cristãos e ajude o Brasil a reconstruir uma cultura na qual a cruz de Cristo e o amor de Deus sejam a referência para a vida cultural de um País cristão.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: O evangelho de hoje nos oferece um ensinamento sobre a fé, provocado por uma súplica dos discípulos. Eles compreenderam bem que só se tivessem fé, se estivessem convencidos de que vale a pena deixar tudo para seguir o Mestre, é que poderão guardar distância das riquezas e se decidir pelo Reino. Jesus aprova essa convicção e declara implicitamente como tal decisão só pode ser fruto da fé. Temos também um ensinamento sobre a humildade, pois o cristão não deve jamais orgulhar-se de ter cumprido o seu dever.
Sintamos em nossos corações a alegria do Amor ao Próximo e entoemos alegres cânticos ao Senhor!

XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM
A FORÇA DE QUEM TEM FÉ
Antífona da entrada: Senhor, tudo está em vosso poder, e ninguém pode resistir à vossa vontade. Vós fizestes todas as coisas: o céu, a terra, e tudo o que eles contêm; sois o Deus do universo!
Oração do dia
Ó Deus, eterno e todo-poderoso, que nos concedeis no vosso imenso amor de Pai mais do que merecemos e pedimos, derramai sobre nós a vossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir. Por N.S.J.C...
Comentário das Leituras: Diante de um mundo cada vez mais agressivo, porque está sedento de dinheiro e lucro, a Palavra de Deus proclama que o justo vive pela fé. É através da fé, mesmo se pequena como a semente de mostarda, que resistimos à violência e iniquidade social. Ouçamos com fé a Palavra que nos dá a confiança que gera a total entrega da nossa vida a Deus.
Primeira Leitura (Hab 1,2-3; 2,2-4)
Leitura de Profecia de Habacuc
2Senhor, até quando clamarei, sem me atenderes? Até quando devo gritar a ti: "Violência!", sem me socorreres?
3Por que me fazes ver iniqüidades, quando tu mesmo vês a maldade? Destruições e prepotência estão à minha frente; reina a discussão, surge a discórdia.
2,2Respondeu- me o Senhor, dizendo: "Escreve esta visão, estende seus dizeres sobre tábuas, para que possa ser lida com facilidade.
3A visão refere-se a um prazo definido, mas tende para um desfecho, e não falhará; se demorar, espera, pois ela virá com certeza, e não tardará.
4Quem não é correto, vai morrer, mas o justo viverá por sua fé".
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmo responsorial 95/94
Não fecheis o coração, ouvi vosso Deus!
Vinde, exultemos de alegria no Senhor,
aclamemos o Rochedo que nos salva! Ao
seu encontro caminhemos com louvores, e
com cantos de alegria o celebremos!
Vinde, adoremos e prostremo-nos por terra,
e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor,
e nós somos o seu povo e seu rebanho, as
ovelhas que conduz com sua mão.
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz; não fecheis
os corações como em Meriba, como
em Massa, no deserto, aquele dia, em que
outrora vossos pais me provocaram, apesar
de terem visto as minhas obras.
Segunda Leitura (2Tm 1,6-8.13-14)
Leitura da primeira carta de são Paulo a Timóteo.
Caríssimo: 6Exorto-te a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos.
7Pois Deus não nos deu um espírito de timidez mas de fortaleza, de amor e sobriedade.
8Não te envergonhes do testemunho de Nosso Senhor nem de mim, seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus.
13Usa um compêndio das palavras sadias que de mim ouviste em matéria de fé e de amor em Cristo Jesus.
14Guarda o precioso depósito, com a ajuda do Espírito Santo que habita em nós.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Aclamação do Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
A Palavra do Senhor permanece para sempre; e esta é a Palavra que vos foi anunciada.

EVANGELHO (Lc 17,5-10)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 5os apóstolos disseram ao Senhor: "Aumenta a nossa fé!"
6O Senhor respondeu: "Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: 'Arranca-te daqui e planta-te no mar', e ela vos obedeceria.
7Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: 'Vem depressa para a mesa?'
8Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: 'Prepara- -me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso tu poderás comer e beber?
9Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado?
10Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: 'Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer'".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
HOMILIA - CREIO - PRECES
(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, o sacrifício que instituístes e, pelos mistérios que celebramos em vossa honra, completai a santificação dos que salvastes. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Embora sendo muitos, nós formamos um só corpo, porque participamos de um mesmo pão e de um mesmo cálice.
Depois da comunhão
Possamos, ó Deus onipotente, saciar-nos do pão celeste e inebriar-nos do vinho sagrado, para que sejamos transformados naquele que agora recebemos. Por Cristo, nosso Senhor.
FORMAÇÃO LITÚRGICA
Qual é a atitude do verdadeiro cristão?
Sejamos nós o coração e os braços de Jesus...
Acessem a página de nosso blog para uma pequena reflexão sobre este assunto: http://salverainha.blogspot.com.br/2013/07/a-atitude-do-cristao.html
APOSTOLICAM ACTUOSITATEM ( Importância e missão dos leigos )
O capítulo da Apostolicam Actuositatem se refere a formação dos leigos. Trata-se ainda de um ponto delicado, pois ao mesmo tempo em que se exige uma participação ativa dos leigos na Igreja, não são na mesma intensidade as oportunidades que eles têm para obter uma formação espiritual, doutrinal, ética, teológica e humana mais sólida. Existem muitos exemplos louváveis, mas ainda há muito que se caminhar nesse aspecto, por parte dos leigos e por parte da hierarquia, que deve incentivar a facultar aos leigos tal formação. Somente assim poderá se concretizar o apelo final do documento de um envolvimento sempre maior dos leigos na atividade apostólica da Igreja.
Deus recebe o dízimo que oferecemos a Ele?
Sim, Deus recebe o dízimo através da comunidade. Tudo pertence a Ele. Ele é o dono; nós, os usuários. Ele não precisa de nada para Ele, mas precisa para a Sua comunidade (Igreja). Todo dízimo oferecido à comunidade é dízimo oferecido a Deus. O díizimo é uma parcela de nossos ganhos que doamos voluntariamente e de acordo com nossa vontade e nossa capacidade de doação, em agradecimento pelos dons que Deus coloca em nossas vidas. Deus vai receber este dízimo através das obras que os responsáveis pelas paróquias vão fazer utilizando os recursos recebidos.
Caríssimos, não adianta nada só rezar para que a Igreja faça seu trabalho e torne a vida das pessoas mais feliz e agradável aos olhos de Deus, é preciso a nossa participação direta e voluntária. A manutenção da Igreja, a conta de luz, água, a alimentação do padre, transporte, sua moradia, suas roupas e necessidades pessoais e outras despesas como limpeza ou reformas da igreja para manter em bom estado a casa onde vamos louvar a Deus dependem única e exclusivamente de nossa bondade... Ou você pensa que Deus manda um anjo com um cheque em branco para o padre todo mês??? Pense nisso!!!
LEITURAS DA SEMANA DE 07 a 13 de Outubro de 2013:
2ª Vd - At 1,12-14; Med.: Lc 1,46-55; Lc 1,26-38
3ª Vd - Jn 3,1-10; Sl 129(130); Lc 10,38-42
4ª Vd - Jn 4,1-11; Sl 85(86); Lc 11,1-4
5ª Vd - Ml 3,13-20a; Sl 1; Lc 11,5-13
6ª Br - Jl 1,13-15; 2,1-2; Sl 9a(9); Lc 11,15-26
Sb Vd - Est 5,1b-2; 7,2b-3; Sl 44(45); Ap 12,1.5.13a15-16a; Jo 2,1-11
28º DTC Vd - 2Rs 5,14-17; Sl 98(97); 2Tm 2,8-13; Lc 17,11-19
Link das Partituras dos Cantos para o Mês
http://www.diocesedeapucarana.com.br/cantos.php

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. O que é a Fé?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Eis um evangelho onde, se o leitor não prestar muita atenção, irá pensar que são dois assuntos diferentes que Jesus está tratando. Os apóstolos lhe fazem um pedido que nós todos sempre fazemos: Para que Deus aumente a nossa Fé! Jesus acolhe o pedido, mas vai lhes dizer que “Se a Fé que eles tinham fosse tão pequenina como o de um grão de mostarda, conseguiriam até arrancar uma amoreira e fazê-la sozinha plantar-se ao mar”, ou seja, com um pouco se faz muito além do que se pode.
Arrancar qualquer árvore adulta, usando as próprias mãos, já requer um grande esforço, uma amoreira mais ainda, pois sua raiz é grande e muito entrelaçada, exatamente como suas ramagens se apresentam. Arrancá-la dando uma simples ordem verbal, sem por as mãos, e ainda fazê-la plantar-se ao mar, ora, a amoreira teria que afundar, atingir o solo do fundo do mar e penetrar na terra. Mesmo estando em um contexto longe da narrativa do evangelho, do Jesus Histórico e seus seguidores, a gente conclui que essa seria uma ação impossível humanamente falando.
Se a reflexão parasse por aqui a conclusão seria essa: Os apóstolos não tinham nenhuma Fé, pois se tivessem, poderiam fazer grandes proezas, como aquela que Jesus lhes propôs como exemplo. Se a Fé fosse isso, seria tão bom para todos nós. Faríamos grandes proezas e não passaríamos mais nenhuma necessidade. Essa é a Fé Mágica que muitos querem ter pois sempre diante de algo difícil de se conseguir, não falta quem diga “Você precisa ter mais Fé”
Mas a reflexão tem sequência quando Jesus lhes fala da relação entre servo e seu Senhor. Mudou o assunto? Não. Jesus agora irá aprofundar o ensinamento. Os apóstolos, embora seguidores de Jesus, ainda não tinham conseguido mudar a mentalidade sobre o Messias e no fundo pensavam como a Comunidade Judaica, principalmente os Fariseus e Doutores da Lei, para os quais, Deus estava á sua inteira disposição, desde que cumprissem toda Lei de Moisés, atendendo rigorosamente a todas as prescrições e determinações. Com uma conduta e procedimento de um Justo, Deus era obrigado a atendê-los concedendo todas as bênçãos e promessas feitas a Abraão e sua descendência, pois tornavam-se merecedores.
Entre nós, quando alguém recebe algum benefício, ou acontece algo de bom que vai lhe trazer vantagens, principalmente financeiras e materiais, os mais próximos o saúdam e o cumprimentam, dizendo “Olha, você merece!”. Essa mentalidade Farisaica perpassa o tempo e o espaço, e ainda contamina nosso coração diante de Deus, pois, quando peco mereço o castigo, quando me confesso e procuro viver bem, na Graça de Deus, então sou merecedor das bênçãos e do Céu, que um dia Deus me dará, porque sou realmente muito bom, como Cristão.
Fé consistente, não é aquela que faz coisas prodigiosas, sem explicação, mas sim aquela que consegue transformar a nossa mentalidade religiosa, e consequentemente a nossa relação com Deus! Algo tão difícil como arrancar uma amoreira com raiz e tudo e fazê-la plantar ao mar... Os Dons maravilhosos que o Senhor nos concede, são todos imerecidos.
Um coração contaminado pelo orgulho, vaidade e prepotência, nem sempre aceita o que é de graça, porque isso seria reconhecer a superioridade de quem nos concede, por isso os pobres e pequenos sempre foram os preferidos de Deus.
De igual forma os que se julgam pecadores e estão afastados da comunidade, em geral estão sempre abertos para essa experiência impar com a gratuidade do grandioso Amor Divino, que na sua Graça nos transforma por inteiro, arrancando de nosso coração as raízes entrelaçadas de pensamentos egoístas, que nos impedem de nos abrir á Deus.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail  cruzsm@uol.com.br
2. Importância da Fé
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
O que importa, aqui, não é o tamanho da fé, mas em que ela nos faz apoiar nossa vida e nossa vocação.
Talvez, muitos leitores do evangelho de hoje se sintam confusos pelo que aí é dito; outros tantos se deixarão levar pelo imediatamente percebido na leitura, sem aprofundar o sentido do texto. Tentemos ajudar o leitor a conhecer a mensagem que o autor quis transmitir com o seu texto.
"Aumenta a nossa fé!" (v. 5). Esta é a súplica dos apóstolos, os enviados. A fé é fundamentalmente adesão à pessoa de Jesus Cristo e, em razão dessa adesão, ela se transforma em testemunho. Tendo já sido enviados em missão (9,1-6), os apóstolos experimentaram a necessidade de uma comunhão estreita com Jesus. Sem esta relação estreita, o "sucesso" da missão fica comprometido. A fé oferece a possibilidade de fazer tudo em Deus, sem se deixar seduzir pelo prestígio, nem desanimar pelo fracasso. A fé está ligada à missão. Diante da súplica dos Doze, que também é a nossa, Jesus responde: "Se tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: 'Arranca-te daqui e planta-te no mar', e ela vos obedeceria" (v. 6). A fé, dizemos nós, remove montanhas! É preciso bem compreender, pois o que importa, aqui, não é o tamanho da fé, mesmo porque ela não é mensurável, mas em que ela nos faz apoiar nossa vida e nossa vocação. É a confiança no poder de Deus, na palavra de Cristo, que pode transformar a realidade tanto pessoal como social. É Deus quem age, não importa qual seja a nossa fé ou o nosso grau de confiança nele. Quando a ação do discípulo no desempenho de sua missão é feita em nome do evangelho, não há nada que seja impossível. "Para Deus tudo é possível", dirá o Anjo Gabriel a Maria (1,37). Para o discípulo apoiado na palavra de Jesus Cristo, não há nada que possa desencorajá-lo.
"Somos simples servos…" (v. 10). Muitas vezes nós traduzimos esta frase deste modo: "Somos servos inúteis!". Se o fôssemos, porque Deus nos chamaria ao seu serviço? A questão é outra. Em primeiro lugar, o apóstolo é servidor de Deus e dos homens. Antes de se assentar à mesa, no banquete do Reino de Deus, há um trabalho a ser feito, o anúncio do Reino, o testemunho de Jesus Cristo (cf. At 1,8). Em segundo lugar, a expressão "simples servos, pois fizemos o que devíamos ter feito" diz respeito à gratuidade do serviço. A recompensa do apóstolo é Deus mesmo, seu verdadeiro salário é ser admitido como operário na vinha do Senhor. Quem é enviado não tem nenhum direito sobre Deus, nem sobre seus semelhantes. A gratuidade exige não só deixar de buscar recompensa, mas renunciar ao prestígio pessoal e à segurança pessoal. Deus é a sua força e proteção.
ORAÇÃO
Espírito de fé operosa, robustece minha fé pequena, capacitando-me para realizar as obras do amor e da misericórdia.
3. ..........................
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).fonte:NPD Brasil/jardim das oliveiras camocim ceara

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