Presidente está no estado para agenda oficial nesta sexta-feira.
Ana Paula Maciel é ativista do Greenpeace e está presa no país.
Trecho de carta enviada por Ana Paula para a família (Foto: Reprodução)
Depois de se manifestar pelo Twitter e pedir que o Itamaraty desse assistência à ativista gaúcha Ana Paula Maciel, Dilma Rousseff voltou a falar sobre o caso da brasileira em entrevista a rádios do Rio Grande do Sul
na tarde desta sexta-feira (11), em Canoas. A presidente está no estado
para a inauguração de escolas e a formatura de uma turma do Pronatec em
Novo Hamburgo."Eu vou intervir. Ela é uma cidadã brasileira e é minha obrigação", afirmou a presidente. Ela citou o assunto quando foi questionada sobre as eleições de 2014. Ao afirmar que sua preocupação era o governo, relacionou assuntos que necessitavam de sua atenção no momento. Além do caso de Ana Paula, ela citou os recentes casos de espionagem envolvendo o governo brasileiro.
O evento será realizado no ginásio Escola Municipal Eugênio Nelson Ritzel, no bairro Diehl, e as crianças acompanharão na arquibancada. A cerimônia de inauguração das escolas construídas com verba federal estava marcada para as 15h15, mas deve atrasar. Depois, Dilma segue para o Centro de Convenções da Fenac, onde participará da formatura de 870 alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Família de gaúcha recebeu cartas e ligação
Enquanto aguarda o desfecho para o caso, a família recebeu um alento na quinta-feira (10). Além de cartas, a mãe Rosângela Maciel recebeu o primeiro telefonema de Ana Paula desde a prisão dos integrantes do Greenpeace. Segundo a mãe, a filha teve a "sorte" de ficar em uma casa de detenção onde é "bem tratada", ao contrário de outros detidos.
Em uma conversa de cerca de cinco minutos pouco antes das 9h, a ativista tentou tranquilizar a mãe e a sobrinha, ressaltando que é bem tratada na prisão, conforme já havia escrito à família, e mostrou surpresa ao saber sobre a repercussão do caso.
"Foi uma conversa curta, mas boa. Ela está com a voz boa, tranquila, confiante e preocupada conosco. Conversou comigo e com a sobrinha", contou ao G1 a mãe da ativista.
Nesta segunda-feira (7), a família havia recebido duas cartas de Ana Paula escaneadas por e-mail. Segundo a mãe, a filha teve a "sorte" de ficar em uma casa de detenção onde é "bem tratada", ao contrário de outros detidos. "Ela falou tudo o que havia escrito, mas ouvir é uma sensação diferente", disse a motorista.
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