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sábado, 25 de janeiro de 2014

MAIORIA DAS CIRURGIAS ORTOPÉDICAS EM HOSPITAL INFANTIL SE DEVE A ESCOLIOSE.


Com a volta às aulas, é importante ficar atento ao peso da mochila, que acima de 10% do corpo favorece a escoliose, alerta médico do Hospital Albert Sabin

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O hospital Albert Sabin alerta para a necessidade de acompanhamento dos pais (Foto: Divulgação)
O Hospital Infantil Albert Sabin realizou 6.701 cirurgias em 2013. Desse total, 566 ortopédicas. De acordo com o coordenador da ortopedia, Francisco José Vasconcelos, a maioria das crianças e adolescentes atendidos são pacientes com problemas de escoliose.
“Há crianças com problemas no quadril, paralisia cerebral, outras com infecções como osteomielite e artrite séptica. Mas além do pé torto congênito, a escoliose é um dos casos mais comuns”, pontua o médico, sem citar números. Por isso, na volta às aulas, crianças e adolescentes devem ter cuidado.
A mochila nas costas gera uma sobrecarga no corpo, que pode ocasionar dores e desenvolver uma postura incorreta. O excesso de peso força o corpo a compensar esse esforço que o impulsiona para trás, projetando os ombros para frente e comprometendo o quadril.

Estudos demonstram que o peso da mochila não deve ser maior que 10% a 15% do peso corpóreo. Ou seja, se a criança pesa 30kg, a mochila não pode pesar mais do que 3kg. “O comportamento desenvolve traumas que podem causar a escoliose”, explica.
O ortopediatra ressalta que a consulta com um especialista favorece o diagnóstico precoce e ajuda na prevenção. “É interessante que a menina, quando completa 9 anos, e o menino, a partir de 11 anos, já se consultem com um ortopedista”, aconselha.
A mochila com rodinhas é a melhor opção de uso. A altura correta da alça deve ser o suficiente para que a criança não tenha que se inclinar para puxá-la. No caso de mochilas com alças, é necessário observar a regulagem das alças e o ajuste à linha da cintura.
Com informações do Hospital Infantil Albert Sabin

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