Pesquisa aponta que o risco é de 10,43 por 100 mil habitantes cearenses
As cearenses têm a maior taxa de risco estimado para adquirar o câncer de estômago no País em 2014. Segundo estudo do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o dado alarmante aponta que o risco é de 10,43 por 100 mil mulheres no Ceará, enquanto a taxa bruta do Nordeste é de 6,39. Na região, são esperados 1.820 casos deste tipo de câncer.
Não só o sexo feminino pode sofrer com este tipo de câncer neste ano no Estado. A taxa de risco estimado dos homens é a terceira maior do Brasil com 17,23 cearenses a cada 100 mil.
No Nordeste, o câncer mais incidente será o de mama com taxa bruta de 36,74, são esperados 10.490 para 2014. Para os homens, o câncer mais esperado é o de próstata com a taxa bruta de 47,46 por 100 mil habitantes, 12.930 casos.
Câncer de pele não melanoma será o mais incidente nos brasileiros
Em todo o País, espera-se a ocorrência de aproximadamente 576 mil casos novos de câncer. O câncer de pele do tipo não melanoma (182 mil casos novos) será o mais incidente na população brasileira, seguido pelos tumores de próstata (69 mil), mama feminina (57 mil), cólon e reto (33 mil), pulmão (27 mil), estômago (20 mil) e colo do útero (15 mil).Sem considerar os casos de câncer de pele não melanoma, estimam-se 204 mil casos novos para o sexo masculino e 191 mil para o feminino.
Em homens, os tipos mais incidentes serão, pela ordem, os de próstata com uma taxa bruta de 70,42. Seguido por de pulmão, cólon e reto, estômago e cavidade oral. Já nas mulheres, os de mama, cólon e reto, colo do útero, pulmão e glândula tireoide. O câncer do colo do útero é o terceiro mais incidente entre as brasileiras com um risco estimado de 15 por 100 mil (excetuando-se pele não melanoma).
O Inca explica que número de casos por 100 mil habitantes variam bastante entre as regiões, pois as condições de saúde e do ambiente bem como hábitos e atitudes variam de acordo com a área geográfica.
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