Medida garante mais eficácia na fiscalização, diz delegado sindical.
Na primeira etapa trinta presos serão monitorados.
Presos do regime semiaberto e aberto deCacoal (RO) poderão ser monitorados através de tornozeleiras eletrônicas. Cerca de 150 aparelhos serão disponibilizados. De acordo com o delegado sindical dos agentes penitenciários do município, a medida deve garantir mais eficácia na fiscalização, quando os presos estiverem fora da unidade de detenção.
Antes da instalação das tornozeleiras eletrônicas, a Secretaria de Justiça do Estado (Sejus) ofereceu treinamento para cerca de 20 agentes penitenciários de Cacoal. Segundo o instrutor do curso, Adriano Furtunato, a tornozeleira tem bateria para 24 horas e o apenado perde o benefício se não carregar o equipamento. Cada passo é monitorado por uma central em Curitiba.
A instalação do equipamento tem caráter experimental e se o preso tentar romper a tornozeleira poderá ter regressão de regime. “Durante a noite eles ficam em casa e durante o dia é traçado uma rota entre o trabalho e a residência do apenado e eles não podem ultrapassar uma metragem de aproximadamente 200 metros”, afirma Furtunato.
Em Cacoal 150 tornozeleiras eletrônicas serão disponibilizadas, o que deve atender a demanda, já que apenas 80 apenados cumprem pena no regime semiaberto do município. Nesta primeira etapa apenas 30 serão instaladas. De acordo com Adriano umas das vantagens do monitoramento eletrônico é a redução dos gastos com apenados.
“A tornozeleira vai custar R$ 220 para os cofres públicos, ao passo que o detento dentro da unidade custa aproximadamente R$ 1,2 mil pagos pela sociedade. Além disso vai desafogar as unidades prisionais”, afirma Fortunato.
Para o delegado sindical da classe penitenciaria Willians Fernando da Silva, a nova medida vai facilitar o trabalho dos agentes. “Acredito que a medida vai diminuir e agilizar o trabalho dos agentes penitenciários. A tornozeleira vai acabar com esse trabalho de ter que estar indo na casa dos detentos todo dias para verificar se eles realmente estão lá”, garante. A implantação dos aparelhos ainda não tem data definida para ocorrer
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