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terça-feira, 6 de maio de 2014

PROFISSIONAIS DENUNCIAM FALTA DE LEITO EM HOSPITAL EM FORTALEZA-CE.

MATERNIDADE

Bebês chegam a dividir o mesmo berço; hospital afirma que medidas serão adotadas para ampliar o atendimento


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De acordo com médica que preferiu não se identificar, ao dividir o mesmo leito, os recém-nascidos podem ser vítimas de contaminação
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A saúde pública no Ceará continua sendo um desafio, tanto para quem tenta promover condições dignas do serviço, como para quem precisa dele. E problemas não faltam, atingindo até mesmo unidades de saúde consideradas de referência no Estado, como o Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC), no Centro de Fortaleza. Denúncia enviada ao jornal Diário do Nordeste, ontem, relata o atendimento prestado de maneira inadequada a pacientes da maternidade em virtude da falta de leitos.
A situação foi evidenciada por meio de fotos encaminhadas por profissionais de saúde. Em uma delas, é possível verificar que uma mulher dá à luz em uma maca de ambulância colocada no chão do hospital. Em outra imagem, gestantes em trabalho de parto recebem medicamento sentadas em cadeiras, em vez de estarem deitadas, e já em uma terceira fotografia, dois bebês dividem o mesmo berço.

"São filhos de mães diferentes. Se num caso assim um deles tiver algum problema, já corre o risco de contaminar o outro", disse uma médica que preferiu não se identificar. Segundo ela, as imagens foram registradas na semana passada, mas o problema vem acontecendo com muita frequência.
Demanda
A profissional é categórica em afirmar que a unidade é a melhor da rede pública de saúde do Estado, mas infelizmente, sofre com a falta de espaço para a atender a atual demanda. "São muitas macas junto das outras. Um problema que uma mãe venha a ter também pode ser passado para outra. Já reclamamos sobre a falta de leitos, mas não adianta", relatou.
Ainda segundo ela, mesmo lotado, o Hospital não tem como recusar atendimento dos casos considerados mais delicados. "Se alguma gestante procura o hospital e tem alguma outra razão mais grave, ela fica por lá mesmo, mas se elas entram em trabalho de parto, não podem mais ficar sentadas", explica.
Atendimento
A grande procura pela unidade é comprovada diariamente. No início da tarde de ontem, cerca de 15 gestantes esperavam na recepção por atendimento, além das que já estavam na sala onde era realizada a triagem.
Sobre o caso, a assessoria de imprensa do HGCC se limitou a dizer, por nota, que o hospital é referência em atendimento obstétrico e, por isso, atende à grande procura que chega à unidade, realizando cerca de 400 partos a cada mês.
Conforme a nota, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) e a direção do hospital trabalham em diferentes medidas para atender melhor, além de evitar qualquer tipo de problema.
Uma das medidas tomadas, de acordo com a assessoria de imprensa, foi a adoção, há uma semana, de dez novos leitos de berçário de médio risco e 23 leitos para as mães, no Hospital e Maternidade José Martiniano de Alencar, no Centro. "Em breve, serão adotadas novas medidas para ampliar o atendimento em obstetrícia no Ceará", completa a nota.https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3926392783764741131#editor/target=post;postID=7044172431344734916
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