Alagoas 247 - Em 1989, na primeira eleição presidencial desde a redemocratização, o Brasil foi surpreendido pela ascensão meteórica do então governador alagoano Fernando Collor. Um dos artífices da candidatura foi o jovem político Renan Calheiros, egresso do movimento estudantil, que assessorou Collor e depois se tornou líder de seu governo no Congresso. Um ano depois, ambos formavam a dupla mais poderosa da República.
Nos últimos 25 anos, a relação entre Collor e Renan teve seus altos e baixos, mas nunca esteve tão fortalecida como agora. Até recentemente, havia dúvidas sobre se ambos estariam juntos na eleição de 2014. Mas a aproximação foi fortalecida pelo fato de ambos serem aliados da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula – e ainda pelos péssimos índices de aprovação do governador Teotônio Vilella Filho, do PSDB.
Com a consolidação da aliança, o deputado Renan Filho (PMDB-AL) foi lançado para o governo estadual e Collor será o candidato da chapa ao Senado. Renan pai pretende continuar presidindo o Congresso nos próximos anos e seus planos são fortalecidos pela força que conquistou junto à presidente Dilma, especialmente pela atuação em temas polêmicos, como a CPI da Petrobras.
Essa construção deu resultados práticos. Segundo pesquisa Ibope obtida pelo Alagoas 247, Renan Filho abriu boa vantagem na disputa pelo governo estadual. Hoje, ele teria 35% dos votos, contra 25% do senador Benedito de Lira (PSB/AL). Collor também deslanchou na disputa para o Senado e, com 37% das intenções de voto, abriu dez pontos de vantagem sobre Heloisa Helena. A pesquisa também demonstra que tanto a presidente Dilma, como o ex-presidente Lula e o senador Renan Calheiros são bons cabos eleitorais na sucessão de 2014, com forte influência na disputa.https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3926392783764741131#editor/target=post;postID=3183304605556738380
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