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domingo, 13 de julho de 2014

AÇÕES DO SENAI AJUDAM FÁBRICA DE CONFECÇÕES EM CARAÚBAS-PI.


Divulgação

Com o apoio da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI), por meio do SENAI-PI, a Associação de Produtores de Artigos do Vestuário da cidade de Carnaúbas, no norte do Estado, tem ampliado o número da produção de peças confeccionadas pelas costureiras locais, conforme afirma o coordenador da Associação Neto Oliveira.
O coordenador enfatizou esse crescimento devido à importância da qualificação profissional que o SENAI vem realizando com consultorias, treinamentos e aperfeiçoamento da mão de obra. Oliveira conta que a criação da Associação teve o apoio da prefeitura do município com a implantação inicial do “Projeto Veste Bem”, com a ajuda do grupo PAR e da Federação A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae).
 “Porém com a falta de mão de obra qualificada o desenvolvimento do “Projeto Veste Bem” não evoluiu e a solução encontrada foi transformá-lo numa Associação, daí houve a celebração de parceria com o SENAI”, afirmou Neto Oliveira, acrescentando que agora as costureiras trabalham com prazer, dentro das normas e padrões técnicos, sem desperdícios de materiais e produzindo peças de qualidade. “Hoje elas tem uma renda e ganham pelo que produz percebendo em média um salário mínimo por mês”, concluiu.
Na última quinta-feira (10), durante visita realizada à Associação, Lívia Melo, gerente do Centro de Formação Profissional– “Cândido Athayde” - unidade do SENAI responsável pelas capacitações constatou in loco a evolução das costureiras nas operações e desenvolvimentos das atividades de produção das peças realizadas por elas.
“É gratificante vê isso aqui funcionando desse jeito. Este progresso tem a contribuição do SENAI que vem acompanhando todo esse trabalho de implantação desta fábrica desde o início com ações voltadas à preparação de Layout adequado, dimensão do maquinário, realização de consultorias, treinamentos e, enfim, na orientação econômica da contabilidade do Projeto.
Para o consultor Edinaldo Freire, que é engenheiro de produção têxtil com reconhecimento nacional e responsável pelas ações de consultorias na Associação, por meio do SENAI foi possível trabalhar a mão de obra focada em produção industrial. Segundo ele, durante a última consultoria foi estabelecido quadro de produção; cronoanálise; ritmo de produção, layout em célula e metas de howa em howa.
O prefeito Manoel Pacheco, que acompanhou a representante do SENAI, Lívia Melo durante a visita, demonstrou bastante entusiasmo diante da evolução do empreendimento afirmando que “o objetivo é proporcionar emprego para as famílias do município. Além disso, oferecer um produto de qualidade, que possa competir em igualdade com o mercado consumidor e aquecer a economia local com peças produzidas pela Associação”, resaltou.
Ex- vendedora de cosméticos, Silvana Nunes, de 26 anos, disse que agora tem uma nova profissão e que vai agarrar com unhas e dentes. “Soube através de minha tia que tinha uma vaga para costureira na Associação e mesmo sem saber costurar arrisquei, pois me disseram que o SENAI iria ensinar a gente fazer tudo. Graças a Deus deu tudo certo. Hoje sei todas as operações da máquina e não quero mais ser vendedora”, afirmou.

Já com a Dona de Casa Ângela Márcia, de 39 anos, a história é bastante diferente. Ângela disse que lida com costura desde os 7 anos de idade quando sua Mãe ensinara a bordar tecidos. No entanto, não tinha costume com máquinas industriais, mas foi logo aprendendo todas as operações.
“Achei louvável essa iniciativa da prefeitura que trouxe o SENAI para nos qualificar. Pretendo seguir na profissão, mas por minha conta. Quero deixar a vaga para outras pessoas, pois assim estarei ajudando também aos que precisam de uma renda para sobreviver”, afirmou Ângela Márcia.
A fábrica de confecções da Associação de Produtores de Artigos do Vestuário da cidade de Carnaúbas, conta com 12 costureiras, funcionando no centro da cidade produzindo calças e bermudas masculinas em Jeans. Com máquinas e equipamentos modernos pode também produzir volumes de peças que garantem lucro, baixo custo e atendimento à demanda da região.

JÂNIO HOLANDA – ASCOM/FIEPI.
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