Romaria noturna do Círio reúne milhares de fiéis na noite deste sábado, 11.
Previsão é que a procissão chegue às 22h na igreja da Sé.
Milhares de romeiros invadem as ruas de Belém no fim da tarde deste sábado (11) durante a Trasladação, a procissão que iniciou às 17h40 e que irá conduzir a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré no Círio durante a noite até a catedral de Belém. De lá, na madrugada seguinte, a imagem fará o percurso inverso até a Praça Santuário durante a procissão do Círio de Nazaré.
A trasladação é a quinta procissão oficial do Círio de Nazare e a quarta realizada neste sábado. A maratona de devoção começou na última sexta-feira (10), com o traslado da Imagem Peregrina para a Igreja Matriz de Ananindeua, que levou 12 horas. Na manhã do sábado (11), ocorreu a Romaria Rodoviária, o Círio Fluvial e a Romaria dos Motociclistas. Além das procissões, o sábado também foi marcado pela descida da Imagem Original do altar-mor da Basílica de Belém: a imagem, que tem 200 anos e passa a maior parte do ano reclusa em um nicho fica, durante o Círio, bem perto dos devotos.
Missa e procissão
A Trasladação romaria iniciou após uma missa presidida pelo arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira, em frente ao Colégio Gentil Bittencourt, no bairro de Nazaré. Com trajeto um pouco mais longo que o do Círio, a Trasladação sai do Colégio Gentil até a Igreja da Sé, com chegada prevista para as 22h30, no bairro da Cidade Velha. Assim como na grande procissão do Círio de Nazaré, a imagem peregrina de Nossa Senhora recebe várias homenagens do povo paraense durante o percurso.
A Trasladação romaria iniciou após uma missa presidida pelo arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira, em frente ao Colégio Gentil Bittencourt, no bairro de Nazaré. Com trajeto um pouco mais longo que o do Círio, a Trasladação sai do Colégio Gentil até a Igreja da Sé, com chegada prevista para as 22h30, no bairro da Cidade Velha. Assim como na grande procissão do Círio de Nazaré, a imagem peregrina de Nossa Senhora recebe várias homenagens do povo paraense durante o percurso.
Com o fim da missa, a berlinda sai do Colégio Gentil Bittencourt, segue pelas avenidas Magalhães Barata, Nazaré, Presidente Vargas, Boulevard Castilho França, Portugal, Praça do Relógio até a chegar à Igreja da Sé, no bairro da Cidade Velha.
Diferente do que ocorre no Círio, o único carro que sai em procissão na Trasladação é a berlinda, que carrega a imagem peregrina. Este ano a decoração do andor será de Gilmar Cosme, que também assina a decoração da berlinda no Círio. Os outros 13 carros de promessas só poderão ser vistos na grande procissão do Círio, que ocorre no domingo (12).
Promesseiros
Muitos devotos chegaram ainda no início da tarde para tentar garantir um espaço na corda, espaço disputado por aqueles que pagam promessas. Muitos deles optam por outros sacrifícios, como a estudante Daiana Ribeiro, 18 anos, que percorre toda a extensão da avenida Nazaré de joelhos para o pagamento de uma promessa que prefere não revelar.
Muitos devotos chegaram ainda no início da tarde para tentar garantir um espaço na corda, espaço disputado por aqueles que pagam promessas. Muitos deles optam por outros sacrifícios, como a estudante Daiana Ribeiro, 18 anos, que percorre toda a extensão da avenida Nazaré de joelhos para o pagamento de uma promessa que prefere não revelar.
"No início do ano fizemos um pedido de conseguir nossa casa própria casa e já fomos atendidos, conseguimos essa graça! Vamos acompanhando a procissão do início ao fim e agradecendo", revela o casal Roberto e Priscila Silva, que irá carregar consigo durante toda a procissão uma casa de miriti, símbolo da conquista.
História
A primeira Trasladação foi conduzida pelo governador paraense Francisco de Souza Coutinho, junto com o Capelão do Palácio, padre José Roiz de Moura, que levaram a imagem de Nossa Senhora de Nazaré em uma breve procissão da Matriz até o Palácio. Não há uma data precisa e também não há registro se houve ou não acompanhamento de pessoas do povo. No ano de 1906, a procissão passou a sair do Colégio Gentil Bittencourt, na avenida que atualmente é denominada avenida Magalhães Barata.
A primeira Trasladação foi conduzida pelo governador paraense Francisco de Souza Coutinho, junto com o Capelão do Palácio, padre José Roiz de Moura, que levaram a imagem de Nossa Senhora de Nazaré em uma breve procissão da Matriz até o Palácio. Não há uma data precisa e também não há registro se houve ou não acompanhamento de pessoas do povo. No ano de 1906, a procissão passou a sair do Colégio Gentil Bittencourt, na avenida que atualmente é denominada avenida Magalhães Barata.
Nos anos 70, por ser uma procissão noturna, com clima ameno, as senhoras e reuniam-se mais idosas em grupos e seguiam a procissão na corda. A partir de 1985, com o aumento de promesseiros na corda, a participação das senhoras começou a ficar difícil. Atualmente a corda da Trasladação é tão disputada quanto a do Círio. Em ambas as procissões é utilizada uma corda com 400 metros.
Só em 1988, a Trasladação passou a ter o mesmo trajeto do Círio, mas em sentido inverso, pois antes disso, ela ainda seguia até a Sé tendo a avenida Governador José Malcher como rua central do percurso. Em 2005, a procissão foi uma das mais longas dos últimos anos, demorou cerca de seis horas com a Berlinda chegando à Sé por volta de meia-noite, já na madrugada do sábado para o domingo.
Presume-se que a primeira missa celebrada por ocasião da Trasladação tenha sido em 1887, na capela do Colégio Amparo. Em 1992, no Círio de número 200, passou-se a colocar um tablado sobre as escadarias do Colégio Gentil para celebração da missa, a fim de permitir uma melhor visibilidade.
Descida do glória
Centenas de devotos católicos se reuniram no início da tarde deste sábado (11) na Basílica Santuário, em Belém, para assistir a uma das cerimônias mais importantes da festividade do Círio de Nazaré: a descida da imagem original de Nossa Senhora de Nazaré, encontrada por Plácido de Souza em 1700, do alto-mor, também chamado de Glória. O momento é raro e, desde 1992, ocorre em apenas duas ocasiões: em outubro, no período da Festa de Nazaré, e no mês de maio, quando é comemorado o aniversário de elevação da Basílica à Santuário.
Centenas de devotos católicos se reuniram no início da tarde deste sábado (11) na Basílica Santuário, em Belém, para assistir a uma das cerimônias mais importantes da festividade do Círio de Nazaré: a descida da imagem original de Nossa Senhora de Nazaré, encontrada por Plácido de Souza em 1700, do alto-mor, também chamado de Glória. O momento é raro e, desde 1992, ocorre em apenas duas ocasiões: em outubro, no período da Festa de Nazaré, e no mês de maio, quando é comemorado o aniversário de elevação da Basílica à Santuário.
Romaria rodoviária
Durante a manhã, diversas homenagens foram feitas para a padroeira dos paraenses: a Romaria Rodoviária abriu o segundo dia de procissões com uma missa às 5h30 na Igreja Matriz de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém.
Durante a manhã, diversas homenagens foram feitas para a padroeira dos paraenses: a Romaria Rodoviária abriu o segundo dia de procissões com uma missa às 5h30 na Igreja Matriz de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém.
Carros, ciclistas e pedestres acompanharam a imagem que participa da procissão, chamada de imagem peregrina, até o cais de Icoaraci, distrito de Belém onde começa a procissão do Círio Fluvial, uma homenagem nas águas da baía do Guajará.
Círio Fluvial
Um susto marcou o começo desta procissão: uma embarcação sofreu um princípio de naufrágio na manhã deste sábado (11) nas águas do rio Guamá, nas proximidades da praça Princesa Isabel, no bairro da Condor, em Belém. Segundo a Marinha, o barco chegou a ser invadido pela água, mas não afundou. Cerca de 140 pessoas estavam no interior da embarcação, mas ninguém ficou ferido.
A procissão seguiu com cerca de 500 embarcações, que percorreram a baía até a escadinha da Estação das Docas, em Belém.
Um susto marcou o começo desta procissão: uma embarcação sofreu um princípio de naufrágio na manhã deste sábado (11) nas águas do rio Guamá, nas proximidades da praça Princesa Isabel, no bairro da Condor, em Belém. Segundo a Marinha, o barco chegou a ser invadido pela água, mas não afundou. Cerca de 140 pessoas estavam no interior da embarcação, mas ninguém ficou ferido.
A procissão seguiu com cerca de 500 embarcações, que percorreram a baía até a escadinha da Estação das Docas, em Belém.
Motorromaria
Após desembarcar no davio Garnier Sampaio, a Imagem Peregrina é recebida com honras de chefe de estado e abençoa os fiéis que acompanham o momento da praça Pedro Teixera. A imagem então é colocada em uma berlinda e segue, de carro, enquanto é seguida por diversos motociclistas, que também prestam sua homenagem para a padroeira. Segundo a organização, cerca de 40 mil pessoas em 15 mil motos acompanharam a procissão que seguiu pelas ruas de Belém até o colégio Gentil, onde a imagem ficou até a trasladação.https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3926392783764741131#editor/target=post;postID=4517704384909795136
Após desembarcar no davio Garnier Sampaio, a Imagem Peregrina é recebida com honras de chefe de estado e abençoa os fiéis que acompanham o momento da praça Pedro Teixera. A imagem então é colocada em uma berlinda e segue, de carro, enquanto é seguida por diversos motociclistas, que também prestam sua homenagem para a padroeira. Segundo a organização, cerca de 40 mil pessoas em 15 mil motos acompanharam a procissão que seguiu pelas ruas de Belém até o colégio Gentil, onde a imagem ficou até a trasladação.https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3926392783764741131#editor/target=post;postID=4517704384909795136
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