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sexta-feira, 27 de março de 2015

A SANTA MISSA DESTE DOMINGO DIA 29 DE MARÇO DE 2015.

— São Constantino, anunciava o nome de Jesus na Inglaterra
Rei de uma região da Inglaterra, casou-se, mas não assumiu seriamente esta aliança, tanto que deixou a esposa para se dedicar às guerras militares. Nesta aventura de poder e fama, ele – como São Paulo – ‘caiu do cavalo’. Era pagão, converteu-se ao Cristianismo e assumiu seriamente o chamado à santidade.
Entrou para um mosteiro irlandês e descobriu seu chamado ao sacerdócio. Junto com outro santo, percorreu muitas regiões da Inglaterra anunciando o nome de Jesus, que tem o poder de nos dar a vitória sobre o ‘homem velho’.
Constantino foi martirizado no ano de 598, atacado por pagãos duros de coração ante o Evangelho.
São Constantino, rogai por nós!


29.03.2015
Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor — ANO B
VERMELHO, CREIO, PREFÁCIO PRÓPRIO – II SEMANA DO SALTÉRIO )
__ "Morrendo, destruiu a morte e deu começo a um novo tempo." __
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015
Tema: “Fraternidade: Igreja e Sociedade”
Lema: “Eu vim para servir” (Mc 10,5)
EVANGELHO DOMINICAL EM DESTAQUE
APRESENTAÇÃO ESPECIAL DA LITURGIA DESTE DOMINGO
FEITA PELA NOSSA IRMÃ MARINEVES JESUS DE LIMA
VÍDEO NO YOUTUBE
APRESENTAÇÃO POWERPOINT

NOTA ESPECIAL: VEJA NO FINAL DA LITURGIA OS COMENTÁRIOS DO EVANGLEHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES DE HOMILIAS E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.
Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
A assembléia se reúne em um lugar fora da Igreja, de onde, após a bênção dos ramos, sairá em procissão até a Igreja).
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A Semana Santa que hoje iniciamos atualiza na comunidade cristã os mistérios centrais da redenção: paixão, morte e ressurreição de Jesus. Por isso, deve alcançar entre nós o nível de uma autêntica vivência da fé. Na verdade, somente a partir da fé se capta o mistério do paradoxo de Cristo: ressurreição, vida e triunfo através da humilhação, da cruz e da morte. No Domingo de Ramos lemos dois evangelhos: um antes de começar a procissão e outro na hora costumeira. Aparentemente, o primeiro é festivo e aclama Cristo Senhor e Rei; e o segundo, tem o gosto da morte. Contudo, também o relato da paixão, aponta para um Cristo vitorioso a quem foi dado todo poder no céu e na terra. Tenhamos presente que a Paixão do Senhor, sem deixar de ser um texto histórico e literário, é uma página para ser rezada, meditada no coração. As palmas bentas que logo mais carregaremos, não sirvam de distração, mas nos ajudem a lembrar o Cristo mártir, vitorioso sobre a morte. Cristo morre condenado por homens, para garantir às criaturas humanas a libertação da injustiça e da morte e a posse da santidade da vida.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Meus irmãos e minhas irmãs: durante as cinco semanas da Quaresma preparamos os nossos corações pela oração, pela penitência e pela caridade. Hoje aqui nos reunimos e vamos iniciar, com toda a Igreja, a celebração da Páscoa de nosso Senhor. Para realizar o mistério de sua morte e ressurreição, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida .
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Iniciamos hoje a Semana Santa e, com ela, queremos adentrar o Mistério Pascal de Cristo. Em procissão, seguimos os passos de Jesus, fazendo a memória de sua entrada em Jerusalém. Renovando nossa adesão ao seu projeto e, com nossos ramos nas mãos o aclamamos Senhor da Vida e da História. Escutando e participando do mistério de seu despojamento na Paixão, entramos em comunhão com o mistério de sua glorificação e aceitamos que a Páscoa se realize em nossa vida.
Sentindo em nossos corações a alegria do Amor ao Próximo e meditemos profundamente sobre a Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo!

ATENÇÃO: Se desejar, você pode baixar o folheto desta missa em:

Antífona de entrada:(Após a acolhida e saudação, como de costume, faz-se a bênção dos ramos) Deus eterno e todo-poderoso, abençoai + estes ramos, para que, seguindo com alegria Cristo, nosso rei, cheguemos por ele à eterna Jerusalém. Por Cristo, nosso Senhor.
Oração do diaDeus eterno de todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso salvador se fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento da sua paixão e ressuscitar com ele em sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Comentário das Leituras: A fidelidade à missão de Deus é que faz de Jesus o Messias e Salvador. Jesus não veio para “fazer qualquer coisa”, mas para realizar o projeto do Pai. Por isso, nos ensina a obediência até a morte, como instrumento da salvação do mundo. Pois quem sabe o que é preciso para salvar o mundo é Deus. Ele sabe que a morte daquele que manifesta seu amor infinito é a resposta suprema ao supremo desfio do mal. Jesus poderia ter sido infiel a Deus, pois era livre. Mas então seria infiel a si mesmo, Servo, Discípulo, Messias e Filho. Levou a termo a obra iniciada: pregar e mostrar o amor de Deus – até o dom da própria vida. Terminada a procissão de Ramos, silenciemos nossos corações para acompanhar as leituras, que culminam com a narrativa da Paixão.
Primeira Leitura (Isaías 50,4-7)
Leitura do livro do profeta Isaías.
50 4 O Senhor Deus deu-me a língua de um discípulo para que eu saiba reconfortar pela palavra o que está abatido. Cada manhã ele desperta meus ouvidos para que escute como discípulo;
5 (o Senhor Deus abriu-me o ouvido) e eu não relutei, não me esquivei.
6 Aos que me feriam, apresentei as espáduas, e as faces àqueles que me arrancavam a barba; não desviei o rosto dos ultrajes e dos escarros.
7 Mas o Senhor Deus vem em meu auxílio: eis por que não me senti desonrado; enrijeci meu rosto como uma pedra, convicto de não ser desapontado.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial 21/22
Meus Deus, me Deus, por que me abandonastes?

Riem de mim todos aqueles que me vêem,
torcem os lábios e sacodem a cabeça:
“Ao Senhor se confiou, ele o liberte
e agora o salve, se é verdade que ele o ama!”

Cães numerosos me rodeiam furiosos,
e por um bando de malvados fui cercado.
Transpassaram minhas mãos e os meus pés
e eu posso contar todos os meus ossos.

Eles repartem entre si as minhas vestes
e sorteiam entre si a minha túnica.
Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe,
ó minha força, vinde logo em meu socorro!

Anunciarei o vosso nome a meus irmãos
e no meio da assembléia hei de louvar-vos!
Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores,
glorificai-o, descendentes de Jacó,
e respeitai-o, toda a raça de Israel!
Segunda Leitura (Filipenses 2,6-11)
Leitura da carta de são Paulo aos Filipenses.
2 6 Jesus Cristo, sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus,
7 mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens.
8 E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.
9 Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes,
10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos.
11 E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor.
– Palavra do Senhor,
– Graças a Deus.
Aclamação do Evangelho
Glória e louvor a vós, ó Cristo.
Jesus Cristo se tornou obediente, obediente até a morte numa cruz; pelo que o Senhor Deus o exaltou e deu-lhe um nome muito acima de outro nome (Fl 2,8s).

EVANGELHO (Versão mais Curta: Marcos 15,1-39 / Versão mais Longa: Marcos 14,1-72, 15,1-47)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!


N = Narrador
L = Leitor
P = Presidente
G = Grupo ou assembleia

N (Narrador) Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo Marcos.
15 1 Logo pela manhã se reuniram os sumos sacerdotes com os anciãos, os escribas e com todo o conselho. E tendo amarrado Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos.
2 Este lhe perguntou:
Leitor (L): “És tu o rei dos judeus?”
N: Ele lhe respondeu:
Presidente (P): “Sim.”
3 Os sumos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas.
4 Pilatos perguntou-lhe outra vez:
L: “Nada respondes? Vê de quantos delitos te acusam!”
N: 5 Mas Jesus nada mais respondeu, de modo que Pilatos ficou admirado.
6 Ora, costumava ele soltar-lhes em cada festa qualquer dos presos que pedissem.
7 Havia na prisão um, chamado Barrabás, que fora preso com seus cúmplices, o qual na sedição perpetrara um homicídio.
8 O povo que tinha subido começou a pedir-lhe aquilo que sempre lhes costumava conceder.
9 Pilatos respondeu-lhes:
L: “Quereis que vos solte o rei dos judeus?”
N: 10 (Porque sabia que os sumos sacerdotes o haviam entregue por inveja.)
11 Mas os pontífices instigaram o povo para que pedissem de preferência que lhes soltasse Barrabás.
12 Pilatos falou-lhes outra vez:
L: “E que quereis que eu faça daquele a quem chamais o rei dos judeus?”
N: 13 Eles tornaram a gritar:
Grupo (G): “Crucifica-o!”
N: 14 Pilatos replicou:
L: “Mas que mal fez ele?”
N: Eles clamavam mais ainda:
G: “Crucifica-o!”
N: 15 Querendo Pilatos satisfazer o povo, soltou-lhes Barrabás e entregou Jesus, depois de açoitado, para que fosse crucificado.
16 Os soldados conduziram-no ao interior do pátio, isto é, ao pretório, onde convocaram toda a coorte.
17 Vestiram Jesus de púrpura, teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na sua cabeça.
18 E começaram a saudá-lo:
G: “Salve, rei dos judeus!”
N: 19 Davam-lhe na cabeça com uma vara, cuspiam nele e punham-se de joelhos como para homenageá-lo.
20 Depois de terem escarnecido dele, tiraram-lhe a púrpura, deram-lhe de novo as vestes e conduziram-no fora para o crucificar.
21 Passava por ali certo homem de Cirene, chamado Simão, que vinha do campo, pai de Alexandre e de Rufo, e obrigaram-no a que lhe levasse a cruz.
22 Conduziram Jesus ao lugar chamado Gólgota, que quer dizer lugar do crânio.
23 Deram-lhe de beber vinho misturado com mirra, mas ele não o aceitou.
24 Depois de o terem crucificado, repartiram as suas vestes, tirando a sorte sobre elas, para ver o que tocaria a cada um.
25 Era a hora terceira quando o crucificaram.
26 A inscrição que motivava a sua condenação dizia: O rei dos judeus.
27 Crucificaram com ele dois bandidos: um à sua direita e outro à esquerda.
28
29 Os que iam passando injuriavam-no e abanavam a cabeça, dizendo:
G: “Olá! Tu que destróis o templo e o reedificas em três dias,
30 salva-te a ti mesmo! Desce da cruz!”
N: 31 Desta maneira, escarneciam dele também os sumos sacerdotes e os escribas, dizendo uns para os outros:
G: “Salvou a outros e a si mesmo não pode salvar!”
32 Que o Cristo, rei de Israel, desça agora da cruz, para que vejamos e creiamos!
N: Também os que haviam sido crucificados com ele o insultavam.
33 Desde a hora sexta até a hora nona, houve trevas por toda a terra.
34 E à hora nona Jesus bradou em alta voz:
P: “Elói, Elói, lammá sabactáni?”,
N: que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
35 Ouvindo isto, alguns dos circunstantes diziam:
G: “Ele chama por Elias!”
N: 36 Um deles correu e ensopou uma esponja em vinagre e, pondo-a na ponta de uma vara, deu-lho para beber, dizendo:
L: “Deixai, vejamos se Elias vem tirá-lo”.
N: 37 Jesus deu um grande brado e expirou.
38 O véu do templo rasgou-se então de alto a baixo em duas partes.
39 O centurião que estava diante de Jesus, ao ver que ele tinha expirado assim, disse:
L: “Este homem era realmente o Filho de Deus”.
N: Palavra da Salvação.
G: Glória a Vós Senhor!
HOMILIA - CREIO - PRECES
(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)
Sobre as oferendas
Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, sejamos reconciliados convosco, de modo que, ajudados pela vossa misericórdia, alcancemos pelo sacrifício do vosso Filho o perdão que não merecemos por nossas obras. Por Cristo, nosso Senhor.
Prefácio próprio: A Paixão do Senhor
Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Inocente, Jesus quis sofrer pelos pecadores. Santíssimo, quis ser condenado a morrer pelos criminosos. Sua morte apagou nossos pecados e sua ressurreição nos trouxe vida nova. Por ele, os anjos cantam vossa grandeza e os santos proclamam vossa glória. Concedei-nos também a nós associar-nos a seus louvores, cantando (dizendo) a uma só voz...
Antífona da comunhão:
Ó Pai, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, faça-se a tua vontade! (Mt 26,42)
Depois da comunhão:
Saciados pelo vosso sacramento, nós vos pedimos, ó Deus: como, pela morte de vosso Filho, nos destes esperar o que cremos, dai-nos, pela sua ressurreição, alcançar o que buscamos. Por Cristo, nosso Senhor.
FORMAÇÃO LITÚRGICA
Viver a Semana Santa
Com o Domingo de Ramos, iniciamos a celebração da Páscoa. A Semana Santa inteira é “celebração da Páscoa” e, também, a Oitava da Páscoa, depois do Domingo da Ressurreição de Jesus Cristo. Estas são as celebrações centrais da nossa Igreja, nas quais recordamos os últimos dias de Jesus aqui na terra, suas recomendações mais fortes aos discípulos, seus dons mais excelentes à Igreja, sua “entrega” pela humanidade na paixão e morte de cruz pelos nossos pecados, sua ressurreição e glorificação e a “vida nova” para a humanidade.
Por isso mesmo, desejo convidar a todos os filhos da Igreja a participarem das celebrações da Semana Santa nas paróquias e igrejas. A Semana Santa deveria ser como um grande retiro anual do povo católico, mediante a participação intensa nas celebrações da Igreja, sobretudo do Tríduo Pascal.
Nós perdemos muito dos belos costumes do povo católico, ligados às celebrações da Semana Santa e da Páscoa. Talvez fomos levados por um processo de “secularização” da Páscoa, colocando mais a atenção no “feriadão da Páscoa”, ocasião para viajar e se divertir, ou nos presentes de Páscoa... Precisamos voltar ao significado da Páscoa cristã!
Os pais e avós pensem como podem motivar as crianças e os jovens para assimilarem a “alma católica” do nosso povo e da Igreja. Nas comunidades e paróquias, não se deixe de oferecer abundante ocasião para a participação de todos nos diversos momentos da rica Liturgia da Semana Santa. Também para uma boa confissão pascal.
Hoje, faz-se em todas as igrejas e comunidades o “gesto concreto de solidariedade”, a Coleta da Campanha da Fraternidade. Sejamos generosos e fraternos; nossa oferta represente um sinal de nosso caminho quaresmal e de nossa sincera conversão a Deus.
Na Sexta-Feira Santa é feita em todas as igrejas a Coleta para os Lugares Santos, gesto de solidariedade para com os cristãos que testemunham a fé e o Evangelho nos lugares bíblicos e, muitas vezes, sofrem enormes dificuldades, perseguições e até o martírio!
A todos desejo feliz e santa celebração da Páscoa! O Senhor da vida nos conceda a vida!
São Paulo, 29/03/2015
Cardeal D.Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo
CAMPANHA DA FRATERNIDADE: Vim para servir (Mc 10,45)
Iniciamos nossa preparação para a Páscoa deste ano. A Quaresma propõe um itinerário de conversão e convida a seguir Jesus Cristo, “caminho, verdade e vida”. Ele nos conduz a Deus e nos reconcilia com Ele. Ele é nosso Redentor.
A Igreja nos chama a viver bem a Quaresma, mediante a escuta atenta da Palavra de Deus, a oração intensa, a penitência e a prática da caridade (“jejum, esmola e oração”). Assim, chegaremos bem dispostos à Páscoa, quando renovaremos nossas promessas batismais e acolheremos mais uma vez a “vida nova” em Cristo.
Convido todos a participarem da realização da Campanha da Fraternidade: neste ano, recordando os 50 anos do Concílio, a Campanha tem por tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade”; e, por lema: “Eu vim para servir” (Mc 10,45).
Jesus veio ao encontro de todas as realidades humanas, especialmente daquelas que mais precisavam de sua presença solidária e salvadora. Não veio para ser servido, mas para servir e entregar sua vida por nós. Como Igreja, comunidade dos discípulos de Cristo, devemos ter essa mesma atitude: ser cristão é colocar-se a serviço do próximo.
Todo serviço de evangelização e de ação social e caritativa da Igreja é um serviço prestado ao bem da comunidade humana, na qual estamos inseridos. A Campanha da Fraternidade nos estimula a criar fraternidade nas relações com todos.
Desejo a todos os filhos da Arquidiocese de São Paulo que a vivência da Quaresma traga muitos frutos!
Deus os abençoe e guarde!
S.Paulo, 22 de Fevereiro de 2015
Card. D.Odilo P. Scherer
Qual é a atitude do verdadeiro cristão?
Sejamos nós o coração e os braços de Jesus...
Acessem a página de nosso blog para uma pequena reflexão sobre este assunto:
http://salverainha.blogspot.com.br/2013/07/a-atitude-do-cristao.html
Deus recebe o dízimo que oferecemos a Ele?
Sim, Deus recebe o dízimo através da comunidade. Tudo pertence a Ele. Ele é o dono; nós, os usuários. Ele não precisa de nada para Ele, mas precisa para a Sua comunidade (Igreja). Todo dízimo oferecido à comunidade é dízimo oferecido a Deus. O díizimo é uma parcela de nossos ganhos que doamos voluntariamente e de acordo com nossa vontade e nossa capacidade de doação, em agradecimento pelos dons que Deus coloca em nossas vidas. Deus vai receber este dízimo através das obras que os responsáveis pelas paróquias vão fazer utilizando os recursos recebidos.
Caríssimos, não adianta só rezar para que a Igreja faça seu trabalho e torne a vida das pessoas mais feliz e agradável aos olhos de Deus, é preciso a nossa participação direta e voluntária. A manutenção da Igreja, a conta de luz, água, a alimentação do padre, transporte, sua moradia, suas roupas e necessidades pessoais e outras despesas como limpeza ou reformas da igreja para manter em bom estado a casa onde vamos louvar a Deus dependem única e exclusivamente de nossa bondade... Pense nisso!!!
LEITURAS DA SEMANA DE 16 A 22 DE MARÇO DE 2015:
2ª Rx - Is 42,1-7; Sl 26; Jo 12,1-11
3ª Rx - Is 49,1-6; Sl 70; Jo 13,21-33.36-38
4ª Rx - Is 50,4-9a; Sl 68; Mt 26,14-25
5ª Rx - Ex 12,1-8.11-14; Sl 116(115); 1Cor 11, 23-26; Jo 13,1-15
6ª Vm - Is 52,13-53,12; Sl 30; Hb 4,14-16;5,7-9; Jo 18,1-19,42
Sb Rx - Gn 1,1-2,2; Gn 22,1-18; Ex 14,15-15,1; Is 54,5-14; Is 55,1-11; Br 3,9-15.32-4,4; Ez 36,16-17a.18-28; Rm 6,3-11; Sl 117; Mc 16,1-7
Dom. Br -: DOMINGO DE PÁSCOA - RESSURREIÇÃO DO SENHOR. At 10,34a.37-43; Sl 118(117); Cl 3, 1-4; Jo 20, 1-9
Link das Partituras dos Cantos para o Mês
http://www.diocesedeapucarana.com.br/cantos.php

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. ACOLHAMOS NOSSO REI!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Lembro-me quando Pedro Augusto Rangel elegeu-se primeiro prefeito da minha cidade de Votorantim recém emancipada,  e o povo se aglomerava no jardim "Bolacha", onde ele passou com um grupo numeroso, a gente ficava na calçada em meio a multidão e acenávamos com a mão, enquanto que ele nos retribuía com acenos e sorrisos. Eu me senti orgulhoso por estar lá, apesar de ser um menino, pois o fato do prefeito ter retribuído o aceno, dava-me a nítida impressão de que ele olhava para mim. Essa troca de olhares, sorrisos, acenos, tudo é um sinal exterior daquilo que interiormente estamos sentindo. Eu na verdade não sentia nada, mas percebi que meu pai estava emocionado e dizia todo radiante “Esse é dos nossos, é do povão”.
O povo simples, postado á beira do caminho que levava a Jerusalém, se identificavam com Jesus de Nazaré, havia em todos aqueles corações, marcados pela esperança, um sentimento de alegria, porque o esperado reino messiânico estava chegando naquele homem: Jesus de Nazaré, montado em um jumentinho, para por um fim no reino da pomposidade. O mesmo sentimento presente no coração do povo estava também no coração do Messias, porém, a salvação e libertação que ele trazia era em seu sentido mais amplo.
A procissão do Domingo de Ramos exterioriza esse acolhimento, essa aceitação de Jesus, no coração e na vida de quem crê, mas precisamos tomar muito cuidado, para que o nosso canto de Hosana, não fique no oba-oba do entusiasmo momentâneo, pois proclamá-lo nosso Rei e Senhor, significa um rompimento com qualquer mentalidade ou cultura da modernidade, é a experiência profunda da conversão sincera, é a prática de uma espiritualidade que ultrapassa a religiosidade ou o simples devocional, e que nos coloca na linha do discipulado.
A ruptura se faz necessária justamente porque as vozes contrárias ao Reino, dos Poderes do mundo, tentarão sempre abafar ou distorcer a palavra de Deus. Por isso, o servo sofredor, apresentado por Isaias na primeira leitura, é alguém “duro na queda”, inflexível, convicto da missão, e que nunca se deixa “engambelar”, porque tem a língua sempre afiada, não para cortar a vida do próximo, mas para proclamar as Verdades de Deus, reconfortando os tristes e abatidos, despertando esperança no coração de todos os que o ouvem. Ainda é esse mesmo Deus que lhe abre ou ouvidos para que escute como discípulo.
Escutar como discípulo requer a disposição interior em doar-se totalmente por esta causa, por isso este Servo sofredor, que a igreja aplicou a Jesus, coloca toda sua confiança no Deus que vem ao seu auxílio, e que jamais o irá desapontar. Há ainda nessa liturgia, uma atitude que não deve faltar na vida de quem se dispõe a acolher Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador, é o esvaziamento, em grego “kênose”, que encontramos na segunda leitura dessa liturgia, quem quiser encher-se como um pavão, e alimentar a vaidade da santidade, nunca poderá ser discípulo autêntico, pois o Cristo que hoje acolhemos é o Cristo da vergonha e humilhação, é o Cristo rebaixado á condição de servo, é o Cristo que morre nu, pendurado em uma cruz, em uma morte vergonhosa e extremamente humilhante.
Acolher e ovacionar Jesus neste domingo de ramos é bastante comprometedor, por isso que a procissão expõe a fé da nossa igreja publicamente, acenar com os ramos, cantar nossos hinos de louvores e de Hosana, significa a disposição, a coragem e a fidelidade, para percorrer esse mesmo caminho, na firmeza inabalável, ainda que o mundo nos apresente tantos atalhos sedutores, onde podemos ser cristãos adocicados, ou se preferirem, cristãos de “meia tigela”, sem sofrimento e sem nenhum compromisso com o ensinamento do evangelho, como dizia um compadre na porta da igreja, em tom de brincadeira “Ser cristão é coisa muito boa, o que atrapalha é a cruz”, assim pensa a maioria dos cristãos da modernidade, e o próprio Pedro – Chefe da Igreja – também pensava, pois negou o mestre por três vezes, hoje se nega muito mais.
O evangelho da paixão nos mostra o elemento fundamental na vida do cristão: a oração, mas não aquela em que choramingamos diante de Deus, pedindo para que ele mude a nossa sorte, nos favorecendo em tudo aquilo que queremos, mas oração igual à de Cristo em sua agonia.
E finalmente, em um momento tenebroso, Lucas descreve a prisão de Jesus, como uma vitória momentânea das trevas sobre a luz. Jesus hoje continua preso, querem abafar o seu ensinamento, distorcer a essência do seu evangelho, amenizar as exigências do ser cristão, transformando-o em um cristianismo mais “light”. É bom durante a procissão de ramos, fazermos um questionamento: De que lado nós estamos? Senão, esta Semana chamada de Santa, será apenas mais uma entre muitas, cheia de piedade e devoção, e sensibilidade capaz de arrancar lágrima dos olhos, nada que uma boa dramatização teatral, também não consiga fazê-lo...
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail  cruzsm@uol.com.br
2. Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Pe. Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
Com o Domingo de ramos e da paixão do Senhor tem início a semana santa.
A primeira ideia a considerar é que Jesus é o servo obediente de Deus; obediência que o Senhor aprendeu pelo sofrimento. Toda a vida de Jesus é movida pela escuta de Deus, escuta que o sustentou ao longo de toda a sua vida; escuta que fez com que ele não esmorecesse diante da traição, do sofrimento e da morte.
A segunda consideração nos vem do relato da paixão: Jesus é traído por um dos seus, que partilhou com ele a vida e a fé. Mas não foi somente um que o traiu, mas todos os seus discípulos também o fizeram, pois negar e abandonar é também trair. Não tiveram a coragem de permanecer com o Senhor que eles diziam amar.
Pedro, porta-voz do grupo dos discípulos, havia dito que as palavras de Jesus continham a vida eterna que lhes fazia experimentar a força da vida de Deus (cf. Jo 6,67-68). Mas naquele momento de profundo sofrimento para Jesus, não conseguiram permanecer fiéis àquele que era a Palavra encarnada do Pai. Que dor pode ser maior que a traição e o abandono? A espada mais cortante do que a que feriu a orelha do servo do centurião é a traição, pois essa atinge a confiança, o coração.
Uma terceira consideração é que Jesus é o inocente condenado injustamente à morte. A inveja, segundo Marcos, é o motivo da condenação e morte de Jesus. A inveja não é racional; como toda paixão que afeta o coração do ser humano, ela é irracional. Dominado pela inveja, o ser humano age perversamente buscando eliminar quem quer que seja. Pilatos, diz o evangelho, sabia da inocência de Jesus e do motivo sórdido pelo qual ele foi entregue, mas por razões políticas a sua decisão foi conivente com a injustiça dos que acusaram e entregaram Jesus à morte.
Na paixão, Jesus permanece praticamente calado. O silêncio do Senhor denuncia a maldade daqueles que o condenam à morte. O silêncio de Jesus revela também a sua compreensão de que no desfecho dramático da sua existência terrena se realiza o desígnio de Deus. O silêncio é sinal de sua entrega nas mãos do Pai.
Jesus sofre, se angustia, mas nem uma coisa nem outra o faz desistir de realizar a vontade de Deus. Ao contrário, do alto da cruz, ele faz a sua entrega definitiva: “Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito”.
Do ponto de vista puramente humano, a paixão de Jesus é dolorosa e escandalosa, mas, do ponto de vista teológico, a paixão do Senhor é positiva, pois ela é a manifestação mais completa do imenso amor de Deus pela humanidade.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, não nos deixeis desviar de vossa verdade e de vosso Evangelho.
3. A DIVINDADE ESCONDIDA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
A paixão, tirada do conjunto dos eventos da vida de Jesus, é chocante. O evangelista não caiu na tentação de minimizar a tragicidade da experiência de Jesus nem, muito menos, esvaziá-la, apelando para a certeza da ressurreição.
No Getsemani, Jesus provou uma grande tristeza e ficou angustiado. Suspenso na cruz, fez a experiência do abandono por parte do Pai. Some-se a isto, a traição de Judas que, com um beijo, entregou-o a seus adversários. A tríplice negação de Pedro, incapaz de ser verdadeiro diante de uma empregada do sumo sacerdote. A fuga dos demais discípulos, atemorizados diante da sorte do Mestre. Toda uma trama armada para garantir uma sentença dada à revelia do acusado. A paixão, calcada na figura profética do Servo Sofredor, apresenta a figura de Jesus despida de qualquer dignidade, reduzida à condição de trapo humano.
Dois gestos, em relação a Jesus, são dignos de nota. A exclamação do militar romano, um pagão que fez uma leitura correta da paixão, reconhecendo ser Jesus, de fato, o Filho de Deus; e o gesto solidário de algumas mulheres que o seguiram até o fim.
Embora escondida, é necessário reportar-se à divindade para se compreender a paixão de Jesus. Caso contrário, sua morte teria sido um episódio irrelevante.
Oração
Senhor Jesus, como o oficial romano, confesso a tua condição de Filho de Deus crucificado. Que eu compreenda o verdadeiro sentido de tua paixão.Fonte:NPD Brasil/TN

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