Polícia Federal no Ceará prendeu 17 suspeitos de fraude na Caixa.
Quadrilha teve avião e veículos de luxo apreendidos nesta quarta-feira.
Três suspeitos de uma fraude milionária na Caixa Econômica Federal em Fortaleza seguem foragidos, de acordo com a Polícia Federal. Na terça-feira (24), 17 suspeitos de crimes que podem ter desviados até R$ 100 milhões foram presos. Na operação, a Polícia Federal apreendeu um avião, carros de luxo, animais silvestres da fauna brasileira e cédulas de real, dólar e euro.
De acordo com os policiais, os suspeitos criaram empresas de fachadas do ramo da construção civil para obter empréstimos da Caixa, valores que não eram pagos. Eles desviaram pelo menos R$ 20 milhões, mas o prejuízo pode chegar a R$ 100 milhões, segundo a Polícia Federal.
A Caixa Econômica informou em nota que a fraude foi identificada por meio de auditoria interna do banco e informada à Polícia Federal. O banco submeteu os empregados envolvidos a processo de apuração interna que já resultou em demissões e afastamentos.
De acordo com o superintendente regional da Polícia Federal do Ceará, Renato Casarini Muzy, os valores dos veículos apreendidos ultrapassam os R$ 2 milhões. “Só o valor do Maserati, eu acredito que chegue aos R$ 750 ou R$ 800 mil”, afirmou Renato Casarini Muzy.
Além de os veículos de luxo, durante a operação da Polícia Federal também foi confiscado um avião avaliado em R$ 350 mil. “Para nossa surpresa, fora os automóveis de luxo, encontramos um avião que está avaliado algo em torno R$ 350mil”, disse.
Bens bloqueados
Ainda segundo Renato Casarini, todos os envolvidos no esquema tiveram os bens bloqueados. Os estelionatários trabalhavam em conjunto com gerentes de quatro agências da Caixa Econômica, em Fortaleza. Renato Casarini reforça que as investigações iniciaram há um ano e envolve 31 pessoas até o presente momento. Ele lembra que a quantidade de pessoas envolvidas e presas pode aumentar.
Ainda segundo Renato Casarini, todos os envolvidos no esquema tiveram os bens bloqueados. Os estelionatários trabalhavam em conjunto com gerentes de quatro agências da Caixa Econômica, em Fortaleza. Renato Casarini reforça que as investigações iniciaram há um ano e envolve 31 pessoas até o presente momento. Ele lembra que a quantidade de pessoas envolvidas e presas pode aumentar.
“As investigações iniciaram há um ano e envolve 31 pessoas até agora. Lembro que esse número de pessoas envolvidas e presas pode aumentar, já que as investigações continuam. Elas envolvem grande empresários, "laranjas" e funcionários da Caixa Econômica. Essas pessoas presas na operação responderão, na medida de suas participações, por associação criminosa, uso de documento falso, corrupção ativa e passiva, estelionato e evasão de divisa", disse.
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