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sábado, 4 de julho de 2015

RELATÓRIO TÉCNICO DEVE INDICAR CAUSA DA MORTE DE PEIXES NO CASTANHÃO.

Camilo Santana afirmou que aguarda relatório para tomar providências contra a mortandade de peixes
Governador Camilo Santana visitou o açude Castanhão acompanhado por lideranças políticas
O governador Camilo Santana (PT) visitou o município de Jaguaribara (a 307 quilômetros de Fortaleza), neste sábado, 4, para conferir as denúncias de morte de peixes no açude Castanhão. Ele afirmou que tomará medidas contra a situação após relatório técnico. "Para qualquer ação que eu possa tomar, enquanto Governo do Estado, junto ao Governo Federal, eu preciso de um parecer técnico mostrando as causas do ocorrido. Portanto, eu já pedi um relatório e dentro de alguns dias tomaremos todas as providências necessárias",disse Camilo. 

Conforme O POVO publicou no dia 27 de junho, em 15 dias, pelo menos 2,6 mil toneladas de peixes morreram no açude Castanhão. As espécies eram criadas em gaiolas, concentradas na margem esquerda da barragem. O prejuízo dos produtores pode atingir os R$ 8 milhões, conforme estimativa do prefeito de Jaguaribara, Francini Guedes(PSDB). A piscicultura é a principal fonte de renda dos moradores da região.


O secretário de Pesca e Aquicultura, Osmar Baquit, destacou que o Governo poderá, entre outras medidas, solicitar o perdão das dívidas, a prorrogação das contas ou crédito para os produtores diante do problema. Baquit acompanhou o governador na visita ao Castanhão. Também estiveram presentes o secretário de Desenvolvimento Agrário, Dedé Teixeira, o deputado federal José Guimarães (PT) e o deputado estadual Antônio Granja.

O prefeito de Jaguaribara agradeceu a visita do governador e disse que os produtores ficam esperançosos com o posicionamento do Governo. O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) já colheu amostras da água e de peixes mortos para analisar as causas do problema.

Causas
Conforme Francini, na história do açude não foi registrada uma situação de mortandade tão elevada. Produtores acreditam que, quando a Cogerh fechou a válvula responsável por liberar água para o rio Jaguaribe, aconteceu um movimento brusco e a água do fundo - mais densa - atingiu a superfície. Em nota, a companhia refutou a tese. 

Quatro pontos, segundo a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), levam ao descarte da hipótese: diferentemente da velocidade da água em rios e riachos, a velocidade da água no interior de reservatórios é ínfima, próxima de zero, o que significa que a velocidade da água após a alteração da vazão liberada ainda continuará sendo insignificante; o evento de mortandade de peixes aconteceu dias após a operação da válvula; em outras ocasiões, já foi operado com a vazão atual sem causar mortandade; em 2013, nesta mesma época, aconteceram registros de morte no açude.


Redação O POVO Online

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