A expectativa do Ceará é deixar de ser um Estado de risco médio e passar a ser uma zona livre da febre aftosa, em 2013
Após um mês de imunização, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Ceará imunizou 2,465 milhões de animais bovinos e bubalinos, que correspondem a 90,55% do total desses animais em todo o Estado.
Dados da Secretaria do Desenvolvimento Agrário revelam que o Ceará imunizou 2,465 milhões de animais bovinos e bubalinos FOTO: SILVANA TARELHO 01/10/2009
Os municípios de Baixio e Farias Brito foram os únicos a vacinarem 100% do rebanho contra a doença. Fortaleza imunizou apenas 70,5% dos bovinos e bubalinos. Bela Cruz foi a cidade que menos vacinou e ficou com índice de 69,19%.
Para o titular da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), Nelson Martins, a campanha de vacinação foi muito positiva, pois, mesmo com os problemas devido à forte estiagem, o índice ficou dentro da meta estabelecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). "Os números conquistados foram mais do que aceitáveis", afirmou.
Agora, destacou Martins, o objetivo do Ceará é deixar de ser considerado um Estado de risco médio para a doença e passar a ser uma zona livre da febre aftosa. "Até o final de março, deveremos saber o resultado. Mas, temos consciência de que o Estado fez de tudo para se tornar uma zona livre", acrescenta.
Doença
Com o objetivo de deixar o Estado sem a doença, a SDA já realizou o exame de sorologia para o diagnóstico da febre aftosa. O sangue de dez mil animais foi coletado e enviado para análise. Como apenas um estado de cada região não pode se tornar zona livre, o Ceará aguarda o Rio Grande do Norte e a Paraíba realizarem o exame para mostrarem que também deixaram o problema para trás.
Segundo o secretário, os criadores que não vacinaram o seu rebanho serão notificados pela Secretaria do Desenvolvimento Agrário para comparecer ao órgão e justificar o porquê de não imunizaram os seus animais. Além disso, eles terão que pagar uma multa de R$ 15 por cada bicho que não recebeu a vacina e depois terão que imunizá-los. "Essa é uma doença contagiosa e que se multiplica com facilidade. Por isso, quem não vacinar o seu rebanho corre o risco de contaminar o restante do Estado".
Para o secretário, o mais interessado em imunizar o rebanho é o próprio dono, pois o animal que ficar doente não produz nada e ainda tem que ser sacrificado. A enfermidade é uma das mais contagiosas. A mortalidade é baixa em animais adultos, mas nos jovens provoca miocardites que levam à morte. Atinge bovinos, ovinos, caprinos, porcos e todos ruminantes selvagens.
Doses
70% dos animais bovinos e bubalinos de Fortaleza receberam a imunização, conforme a SDA. Bela Cruz foi a cidade que menos vacinou, com índice de 69,19%.fonte:DN online/jardim das oliveiras blo
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Após um mês de imunização, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Ceará imunizou 2,465 milhões de animais bovinos e bubalinos, que correspondem a 90,55% do total desses animais em todo o Estado.
Dados da Secretaria do Desenvolvimento Agrário revelam que o Ceará imunizou 2,465 milhões de animais bovinos e bubalinos FOTO: SILVANA TARELHO 01/10/2009
Os municípios de Baixio e Farias Brito foram os únicos a vacinarem 100% do rebanho contra a doença. Fortaleza imunizou apenas 70,5% dos bovinos e bubalinos. Bela Cruz foi a cidade que menos vacinou e ficou com índice de 69,19%.
Para o titular da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), Nelson Martins, a campanha de vacinação foi muito positiva, pois, mesmo com os problemas devido à forte estiagem, o índice ficou dentro da meta estabelecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). "Os números conquistados foram mais do que aceitáveis", afirmou.
Agora, destacou Martins, o objetivo do Ceará é deixar de ser considerado um Estado de risco médio para a doença e passar a ser uma zona livre da febre aftosa. "Até o final de março, deveremos saber o resultado. Mas, temos consciência de que o Estado fez de tudo para se tornar uma zona livre", acrescenta.
Doença
Com o objetivo de deixar o Estado sem a doença, a SDA já realizou o exame de sorologia para o diagnóstico da febre aftosa. O sangue de dez mil animais foi coletado e enviado para análise. Como apenas um estado de cada região não pode se tornar zona livre, o Ceará aguarda o Rio Grande do Norte e a Paraíba realizarem o exame para mostrarem que também deixaram o problema para trás.
Segundo o secretário, os criadores que não vacinaram o seu rebanho serão notificados pela Secretaria do Desenvolvimento Agrário para comparecer ao órgão e justificar o porquê de não imunizaram os seus animais. Além disso, eles terão que pagar uma multa de R$ 15 por cada bicho que não recebeu a vacina e depois terão que imunizá-los. "Essa é uma doença contagiosa e que se multiplica com facilidade. Por isso, quem não vacinar o seu rebanho corre o risco de contaminar o restante do Estado".
Para o secretário, o mais interessado em imunizar o rebanho é o próprio dono, pois o animal que ficar doente não produz nada e ainda tem que ser sacrificado. A enfermidade é uma das mais contagiosas. A mortalidade é baixa em animais adultos, mas nos jovens provoca miocardites que levam à morte. Atinge bovinos, ovinos, caprinos, porcos e todos ruminantes selvagens.
Doses
70% dos animais bovinos e bubalinos de Fortaleza receberam a imunização, conforme a SDA. Bela Cruz foi a cidade que menos vacinou, com índice de 69,19%.fonte:DN online/jardim das oliveiras blo
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