ALESSANDRO FALA DE DESPEDIDA DOS GRAMADOS.

CAPITÃO DO CORINTHIANS CONCEDEU UMA ENTREVISTA COLETIVA À IMPRENSA NA ÚLTIMA QUINTA

Alessandro Mori Nunes, capitão do Corinthians: “Não consigo dizer exatamente se vai ser ano que vem que vou parar, porque eu me sinto muito bem fisicamente e tecnicamente para ajudar muito a minha equipe ainda”

O chateaubriandense Alessandro Mori Nunes, 33 anos, capitão do Corinthians, está aos poucos se despedindo do futebol profissional. Depois de erguer a taça de campeão do Mundial de Clubes e ser ovacionado pela torcida alvinegra, ele visitou sua família em Assis Chateaubriand na última quinta-feira (27), quando concedeu uma entrevista coletiva à imprensa no Sindicato Rural Patronal.

Ele falou sobre as recentes conquistas do clube, sua trajetória no futebol e também sobre aposentadoria. Ele tem contrato com o Timão até final de 2013. “É tão chato você falar uma coisa e voltar atrás. Eu estou começando a me arrepender de ter falado sobre o fim da carreira. Não, estou brincando (risos). Eu tenho que me preparar, tenho pensado muito em tudo que vivi este ano e no ano passado de conquistas, faz a gente repensar se é o momento mesmo, se dá pra estender um pouco mais. Porém, estou quase completando 34 anos, então eu tenho que começar a me organizar. Mas não consigo dizer exatamente se vai ser ano que vem que vou parar, porque eu me sinto muito bem fisicamente e tecnicamente para ajudar muito a minha equipe ainda”, declarou. 

Contudo, para deixar os gramados, Alessandro afirma que quer conquistar mais títulos para só então organizar sua aposentadoria. Segundo ele, o momento agora é de glória, satisfação, realização e de agradecimento. “Para me aposentar, acredito que falta muita coisa ainda, até espero conquistar mais títulos. Eu sei que este título mundial é de uma expressão que a gente não consegue ter noção do que conquistamos; já foi a Libertadores. Foi impressionante a gente ter conquistado este título pela primeira vez na história do clube, que tem 102 anos. Então, este ano foi maravilhoso, conquistei os dois maiores títulos de toda a minha carreira”, destacou Alessandro.

O lateral-direito disse que está longe da sua cidade natal há muito tempo, mas não consegue deixar suas raízes. “Não consigo deixar as minhas raízes, as pessoas que eu gosto, principalmente minha família. Este sentimento é muito forte e tudo  que eu tenho procurado fazer, não só na minha carreira, mas no dia a dia como ser humano, tenho tentado me espelhar nos ensinamentos do meu pai”, conclui.fonte:o presente/jardim das oliveiras blog