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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

PAES TOMA POSSE E ANUNCIA INTEGRAÇÃO DEFINITIVA DO BILHETE ÚNICO PARA ÔNIBUS,METRO,E BARCAS.



Eduardo Paes tomou posse nesta terça-feira
Eduardo Paes tomou posse nesta terça-feira Foto: Cezar Loureiro / O Globo

RIO - Tomaram posse na tarde desta terça-feira na Câmara de Vereadores do Rio o prefeito Eduardo Paes e o seu vice, Adilson Pires. Em seu discurso durante a solenidade, Paes adiantou alguns projetos e decretos que estão sendo publicados neste primeiro dia do ano no Diário Oficial do Município. Entre os quais, a determinação de um prazo de 180 dias para instalação do ponto biométrico na rede de saúde da prefeitura, e a integração definitiva do bilhete único carioca para ônibus, metrô e barcas, nos próximos seis meses. O pacote inicial de medidas não incluiu o aumento do IPTU.

Projeto de lei encaminhado nesta terça cria 50 cargos para concurso de analista de gerenciamento de projetos, vinculados à Secretaria da Casa Civil da Prefeitura. Foram definidos ainda os titulares de 170 cargos estratégicos da prefeitura. Segundo o secretário da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho Teixeira, hoje, 66% desses cargos são ocupados por funcionários concursados da Prefeitura. Até 2016, o percentual chegará a 80%.
Entre as outras medidas anunciadas pelo prefeito estão a criação de mecanismos de controle de convênios, como a redução de contratos de veículos, para reduzir os gastos públicos. Entre as medidas de redução de gastos que serão adotadas o secretário da Casa Civil, Pedro Paulo, lembra que haverá cortes lineares de 10% dos encargos especiais para todas as secretarias já a partir do próximo vencimento. Isso vai gerar uma economia de R$ 65 milhões por ano no total. O total dos decretos publicados nesta terça-feira, entre soma de receitas e cortes de gastos, deve render à prefeitura economia entre R$ 1 bilhão a R$ 1,5 bilhão por ano. Entre outras medidas ele ainda citou a possibilidade de reembolso em dinheiro da nota fiscal eletrônica e a regulamentação do Programa de Recuperação Fiscal carioca.
- Tenho consciência das oportunidades que o Rio vive e vai viver nos próximos quatro anos. Tenho clareza que não podemos repetir o primeiro mandato e obrigação de ter um segundo mandato muito melhor. Vamos governar com muita inquietude, de olhar crítico sobre a minha própria administração. O meu comando para o secretariado é: tudo tem jeito - disse Paes, ao lembrar do papel importante do legislativo para projetos do mandato anterior, como o da Zona Portuária e do plano diretor.
Perguntado sobre possíveis críticas que ele mesmo faça sobre seu governo, respondeu, em tom de brincadeira:
- Fico inquieto. Sou crítico, mas guardo para mim. Não sou bobo.
Em discurso, o prefeito reeleito pediu a contribuição de todos.
- Essa não foi a vitória do Eduardo Paes, mas foi a vitória da transformação. Queremos entender agora a mensagem dos que não estiveram conosco nas eleições. Todos têm a contribuir - disse o prefeito.
O presidente reeleito da Câmara, Jorge Felippe, afirmou que a casa estará aberta e solícita para discutir os assuntos da cidade. Ele falou, ainda em seus discurso, sobre transparência e respeito.
- Será priorizado o bem comum ao particular - disse Jorge Felippe.
Mesa diretora
A primeira sessão do ano na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro elegeu a Mesa Diretora da nova legislatura da casa. Com apenas quatro votos contrários, todos dos vereadores do PSOL, o presidente eleito foi Jorge Felippe (PMDB), que concorria em chapa única. O primeiro vice-presidente é Luiz Carlos Ramos (PSDC) e o segundo vice-presidente é Leonel Brizola Neto (PDT).
O primeiro e segundo secretários são, respectivamente, Dr. Jairinho (PSC) e Carlos Caiado (DEM). Os suplentes dos secretários são Renato Moura (PTC) e Laura Carneiro (PTB).
A eleição da Mesa Diretora mostrou a força da coligação que reelegeu o prefeito Eduardo Paes (PMDB), que conta com 20 partidos, totalizando 41 dos 51 vereadores da Câmara carioca.
A continuidade é outra marca da nova legislatura da casa. Trinta e um dos 51 vereadores foram reeleitos no Rio, o equivalente a 60,7%.
Iniciando o sexto mandato seguido, Luiz Carlos Ramos foi o mais explícito ao exemplificar a continuidade das políticas da casa.
"Não sei se vou estar na próxima [legislatura], porque já estou ficando cansado", disse durante o juramento da posse.
Entre os novos nomes na Câmara está o ex-prefeito César Maia (DEM). Em seu primeiro mandato como vereador, Maia acredita que o cenário político no município "está aberto em 2013" e que o prefeito pode perder parte de sua base de apoio com a aproximação da disputa para o governo do Estado, em 2014. A expectativa é de que o PT, partido do vice-prefeito, Adilson Pires, lance o senador Lindberg Farias como candidato na disputa contra o atual vice-governador, Luiz Fernando Pezão, do PMDB de Paes.
"A política no Rio é fortemente mutante", diz. "O Rio não é binário, não é São Paulo. Aqui começa tudo de novo depois da eleição", acrescenta, apostando que o cenário político nacional vai "mexer na política do Rio de Janeiro".
A oposição a Paes na Câmara conta com 4 vereadores do PSOL, 3 do DEM, 2 do PSDB e 1 do PV.


fonte:o Extra/jardim das oliveiras blog

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