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sábado, 27 de abril de 2013

A SANTA MISSA DESTE DOMINGO DIA 28/04/2013


—São Luís Maria Grignion de Montfort
Neste dia, nós contemplamos o fiel testemunho de Luís que, ao ser crismado, acrescentou ao seu prenome o nome de Maria, devido sua devoção à Virgem Maria, que permeou toda sua vida.

Nascido na França, no ano de 1673, de uma família muito numerosa, ele sentiu bem cedo o desejo de seguir o sacerdócio e assim percorreu o caminho dos estudos.

Como padre, São Luís começou a comunicar o Santo Evangelho e a levar o povo, através de suas missões populares, a viver Jesus pela intercessão e conhecimento de Maria. Foi grande pregador, homem de oração, amante da Santa Cruz, dos doentes e pobres; como bom escravo da Virgem Santíssima não foi egoísta e fez de tudo para ensinar a todos o caminho mais rápido, fácil e fascinante de unir-se perfeitamente a Jesus, que consistia na consagração total e liberal à Santa Maria.

São Luís já era um homem que praticava sacrifícios pela salvação das almas, e sua maior penitência foi aceitar as diversas perseguições que o próprio Maligno derramou sobre ele; tanto assim que foi a Roma para pedir ao Papa permissão para sair da França, mas este não lhe concedeu tal pedido. Na força do Espírito e auxiliado pela Mãe de Deus, que nunca o abandonara, São Luís evangelizou e combateu na França os jansenistas, os quais estavam afastando os fiéis dos sacramentos e da misericórdia do Senhor.

São Luís, que morreu em 1716, foi quem escreveu o "Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem", que influencia ainda hoje, muitos filhos de Maria. Influenciou inclusive o saudoso Papa João Paulo II, que por viver o que São Luís nos partilhou, adotou como lema o Totus Tuus, Mariae, isto é, "Sou todo teu, ó Maria".

São Luís Maria Grignion de Montfort, rogai por nós!


NOTA ESPECIAL: VEJA NO FINAL DA LITURGIA OS COMENTÁRIOS DO EVANGLEHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES DE HOMILIAS E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.
Ambientação:
(Sugestões: Neste domingo do Bom Pastor, na procissão de entrada ou das oferendas, pode-se apresentar símbolos da caminhada pastoral da comunidade: cajado, sandálias, instrumentos de trabalho das várias pastorais.)
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Está chegando o momento em que Jesus vai se despedir de seus discípulos. Reunindo-nos em nome de Cristo, Deus nos encoraja a concretizar o sonho do novo céu e da nova terra. Para isso, faz-se necessário que o Mestre continue presente em nosso meio. Nosso grande desafio consistirá em perseverar no amor. As solicitações do egoísmo brotam de todas as partes e acabam por contaminar as relações na comunidade cristã e, uma comunidade contaminada pelo egoísmo, é como um ramo seco. Aliás, será um contra-testemunho da fé cristã, pois o amor foi banido de seu meio. Fortaleçamos, nesta liturgia, os laços de amor que nos identificam como comunidade de discípulos e discípulas de Jesus.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Está chegando o momento em que Jesus vai se despedir de seus discípulos. Reunindo-nos em nome de Cristo, Deus nos encoraja a concretizar o sonho do novo céu e da nova terra. Para isso, faz-se necessário que o Mestre continue presente em nosso meio. Nosso grande desafio consistirá em perseverar no amor. As solicitações do egoísmo brotam de todas as partes e acabam por contaminar as relações na comunidade cristã e, uma comunidade contaminada pelo egoísmo, é como um ramo seco. Aliás, será um contra-testemunho da fé cristã, pois o amor foi banido de seu meio. Fortaleçamos, nesta liturgia, os laços de amor que nos identificam como comunidade de discípulos e discípulas de Jesus.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Deus amou uma cidade, Jerusalém. Este amor conheceu vicissitudes, viveu uma história. A cidade de Jerusalém está intimamente ligada à história das relações entre Deus e os homens. A Igreja é cidade nova e está ligada à páscoa de Cristo, êxodo definitivo, com o qual Ele venceu o mal, e esta cidade purificada pelo sofrimento, encontra uma felicidade sem sombras na perfeita comunhão com Deus. A glória de Cristo, ligada à sua obediência ao Pai é partilhada por aqueles que obedecem ao mesmo mandamento de amar a Deus e ao próximo até o sacrifício de si. Céus novos e terra nova são hoje a aspiração que faz bater o coração de toda a humanidade empenhada em superar a atual ordem social tão cheia de injustiças. "Eis que faço novas todas as coisas" é a grande esperança cristã: um mundo novo.
Sintamos em nossos corações a alegria da Ressurreição e entoemos alegres cânticos ao Senhor!

V DOMINGO DA PÁSCOA

Antífona da entrada: Cantai ao Senhor um canto novo, porque ele fez maravilhas; e revelou sua justiça diante das nações, aleluia! (Sl 97,1s)
Oração do dia
Ó Deus, Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como filhos e filhas, concedei aos que crêem em Cristo a liberdade verdadeira e a herança eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Comentário das Leituras: Jesus, A capacidade de amar-se mutuamente indica o quanto Jesus está agindo na vida do cristão. A presença salvadora de Jesus tem, portanto, o efeito de desatar o nó do egoísmo, que afasta os indivíduos de seus semelhantes e, por consequência, de Deus também. O cristão, salvo por Jesus, manifesta a eficácia desta salvação na vivência do amor. O amor é o distintivo do cristão: Ouçamos com atenção.
Primeira Leitura (Atos 14,21-27)Leitura do livro dos Atos dos Apóstolos.
14 21 Depois de ter pregado o Evangelho à cidade de Derbe, onde ganharam muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia (da Pisídia).
22 Confirmavam as almas dos discípulos e exortavam-nos a perseverar na fé, dizendo que é necessário entrarmos no Reino de Deus por meio de muitas tribulações.
23 Em cada igreja instituíram anciãos e, após orações com jejuns, encomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham confiado.
24 Atravessaram a Pisídia e chegaram a Panfília.
25 Depois de ter anunciado a palavra do Senhor em Perge, desceram a Atália.
26 Dali navegaram para Antioquia (da Síria), de onde tinham partido, encomendados à graça de Deus para a obra que estavam a completar.
27 Ali chegados, reuniram a igreja e contaram quão grandes coisas Deus fizera com eles, e como abrira a porta da fé aos gentios.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmo responsorial 144/145
Bendirei o vosso nome, ó meu Deus,
meu Senhor e meu rei para sempre. 


Misericórdia e piedade é o Senhor,
ele é amor, é paciência, é compaixão.
O Senhor é muito bom para com todos,
sua ternura abraça toda criatura.

Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem
e os vossos santos, com louvores, vos bendigam!
Narrem a glória e o esplendor do vosso reino
e saibam proclamar vosso poder!

Para espalhar vossos prodígios entre os homens
e o fulgor de vosso reino esplendoroso.
O vosso reino é um reino para sempre,
vosso poder, de geração em geração.
Segunda Leitura (Apocalipse 21,1-5)
Leitura do livro do Apocalipse.
1 Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existia.
2 Eu vi descer do céu, de junto de Deus, a Cidade Santa, a nova Jerusalém, como uma esposa ornada para o esposo.
3 Ao mesmo tempo, ouvi do trono uma grande voz que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles e serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles.
4 Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição.
5 Então o que está assentado no trono disse: Eis que eu renovo todas as coisas. Disse ainda: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Aclamação do Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado (Jo 13,34). 



EVANGELHO (João 13,31-35)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
13 31 Logo que Judas saiu, Jesus disse: “Agora é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado nele.
32 Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará em breve.
33 Filhinhos meus, por um pouco apenas ainda estou convosco. Vós me haveis de procurar, mas como disse aos judeus, também vos digo agora a vós: para onde eu vou, vós não podeis ir.
34 Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.
35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
HOMILIA - CREIO - PRECES
(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)
Sobre as oferendasÓ Deus, que, pelo sublime diálogo deste sacrifício, nos fazeis participar de vossa única e suprema divindade, concedei que, conhecendo vossa verdade, lhe sejamos fiéis por toda a vida. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Eu sou a videira, vós os ramos, diz o Senhor. Quem permanece em mim e eu nele, dá muito fruto, aleluia! (Jo 15,1.5)
Depois da comunhãoÓ Deus de bondade, permanecei junto ao vosso povo e fazei passar da antiga à nova vida aqueles a quem concedestes a comunhão nos vossos mistérios. Por Cristo, nosso Senhor.
FORMAÇÃO LITÚRGICA
LUMEN GENTIUM (Novo modo de ser Igreja)
O Concílio pede que entre pastores e fiéis haja uma "comunidade de relações" e mútuo apoio, pois todos são "chamados à santidade". Este é o tema dos capítulos V e VI. Segundo o Concílio, a missão essencial da Igreja é a santificação. A Igreja é santa e todos na Igreja são chamados à santidade. No coração desta vocação comum a todos está a vida consagrada.
TEXTOS BÍBLICOS PARA A SEMANA:
2ª Br - 1 Cor 15,1-8; Sl 18A (19A); Jo 14,6-14
3ª Br - At 14,19-28; Sl 144 (145); Jo 14,27-31a
4ª Br - At 15,1-6; Sl 121 (122); Jo 15,1-8
5ª Br - At 15,7-21; Sl 95 (96); Jo 15,9-11
6ª Br - At 15,22-31; Sl 56 (57); Jo 15,12-17
Sb Br - At 16,1-10; Sl 99 (100); Jo 15,18-21
6º DOM. DA PÁSCOA. At 15,1-2.22-29; Sl 66 (67),2-3. 5. 6 e 8 (R/ 4); Ap 21,10-14.22-23; Jo 14, 23-29 (Espírito Santo e paz)
Link das Partituras dos Cantos para o Mês
http://www.diocesedeapucarana.com.br/cantos.php

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. A Glória e o Amor
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Podemos trocar neste evangelho, a palavra Glória por Sucesso, que significa ser bem sucedido em algum empreendimento humano, obtendo o reconhecimento de todos, recebendo as honras e os elogios, por ter sido o melhor, por ter sido um vencedor. É assim em uma carreira profissional ou política, é assim no mundo das artes, da ciência ou do esporte, onde o mais ágil, o mais forte, o mais bem dotado, sempre vence. Uma vitória traz algo muito buscado por todos que é o poder, e quem o alcança tem as pessoas á sua disposição, que irão manifestar sempre o apoio, em uma clara submissão ao seu ídolo. É a glória! Como exclamam felizes, os que a alcançaram. O ídolo se torna uma referência, uma marca, um estilo de vida que irá servir de modelo a todos.
Alimenta-se assim uma verdadeira veneração do Ego do vencedor, que pensa sempre em si mesmo, em seus interesses, em suas conveniências, que planeja e arquiteta sempre o que lhe favorece e lhe faz bem, ou em outras palavras; que tem um “mundo” girando ao seu redor. Em um sistema egoísta que favorece um só ou alguns felizardos, basta olharmos o modelo econômico corrompido pelo neoliberalismo, e que mantém na ponta da pirâmide quem chegou lá, por merecimento ou por mecanismos escusos porque sendo assim, cada irmão ou irmã torna-se um concorrente que deve e precisa ser eliminado, quando se busca o sucesso e a fama. O sistema nos faz pensar e agir desta forma e assim, simples adversários são transformados em inimigos!
Entretanto, a glória para Deus é o oposto do que é para os homens, porque não tem como fundamento o egoísmo, mas sim a solidariedade e um modo de amar que o homem nunca tinha visto ou experimentado antes. Um amor verdadeiro quer construir, renovar, ajudar o outro a crescer, quer a vida e o bem do próximo, quer vê-lo livre para tomar decisões sábias, para conquistar seus ideais, construir sua própria vida e fazer a própria história. Mas tudo isso poderá ter um preço muito alto, que nem sempre estamos dispostos a pagar, pois o sistema nos convence de que, qualquer investimento deverá sempre ser feito para nós mesmos e não para os outros, pois é perigoso ajudar as pessoas a crescerem em dignidade, amanhã elas poderão ser mais um concorrente.
Esse modo de pensar e de viver é sempre perigoso, pois pode representar a perda até da própria vida, é melhor pensar e viver como todos os outros, pois somos condicionados a vencer, ninguém quer perder, ninguém quer a derrota, ninguém deseja o fracasso. Não vale a pena dar a vida pelos outros, ninguém irá reconhecer!
Pois essa é a glória para Deus, quando pensamos e agimos diferente do mundo, por causa do evangelho, Deus é glorificado, porque pensamos e agimos exatamente como o Filho Jesus. Por essa razão que neste evangelho, exatamente quando começa a delinear-se um aparente fracasso do ideal do reino, proposto por Jesus, com a traição de Judas, o Mestre anuncia que o Filho do Homem foi glorificado e que Deus foi glorificado nele. Ao ser glorificado pelo Filho, que não pensa e não age conforme o sistema marcado pelo pecado do egoísmo, mas sim pelos valores do Reino, o Pai o glorificará quando chegar a sua hora, a hora da cruz, que será aparente fracasso para os homens, mas a gloria para Jesus, provavelmente é este o sentido do ensinamento que ele faz aos seus discípulos na citação “quem perder a sua vida por causa de mim, irá ganhá-la”.
Mas como percorrer um itinerário tão desafiador, que vai na contra mão do sistema opressor e explorador? Onde poderá o discípulo encontrar força para seguir o Mestre e trilhar esse mesmo caminho? Na segunda parte deste evangelho Jesus deixa\aos discípulos o seu legado e o seu testamento, que é dado na forma de um mandamento novo “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”. Esse amor é muito mais que um sentimento, muito mais que uma virtude, esse amor é o próprio Deus, que tem a força renovadora, única capaz de transformar a tudo e a todos, dando-nos um novo céu e uma nova terra, levando o homem a seu destino glorioso junto a ele. Quem ama como Cristo nos amou, e não tem medo de perder, já antecipa em sua vida um pouco deste novo céu e desta nova terra! Que nossas comunidades sejam assim! Amém. (V Domingo da Páscoa Evangelho João 13,31 -33.. 34-35)
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail  cruzsm@uol.com.br
2. O mandamento do amor é a expressão máxima da vida cristã
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)
O texto dos Atos dos Apóstolos relata a missão de Paulo e Barnabé entre os pagãos. A missão itinerante de ambos visa encorajar os discípulos a permanecerem firmes na fé, não obstante perseguições e sofrimentos (cf. v. 22). A comunidade primitiva vai se organizando com o fim de cuidar daqueles que abraçavam a fé (cf. v. 23). A Igreja que nasce do mistério pascal de Jesus Cristo é impulsionada pelo Espírito Santo para fazer com que a Boa-Notícia da salvação ultrapasse os limites de Israel: a “porta da fé” é aberta aos pagãos (cf. v. 27).
O evangelho é a sequência imediata da última ceia de Jesus com os seus discípulos (Jo 13,1-30). A última ceia, segundo o evangelho de João, foi o lugar do gesto simbólico do lava-pés, em que os discípulos são chamados a tirar as consequências dos gestos para a própria vida e a “imitar” o Mestre (cf. 13,12-17). Aí, na mesa da comunhão, é anunciada a traição de Judas (13,21-30).
Os versículos que nos ocupam são o indício de um longo discurso de despedida (13,31–14,31). A saída de Judas, à noite, do lugar da ceia, desencadeia o discurso que é instrução e revelação. Em Jesus, Deus revelou a sua própria glória.
A glorificação do Filho está, em primeiro lugar, na sua paixão e morte por amor – esta é a glorificação de Deus pelo homem, e do homem por Deus. É à paixão e morte que a glorificação se refere (cf. v. 33). Deus é glorificado na entrega do Filho por amor (cf. 13,1).
O mandamento do amor é a expressão máxima da vida cristã. Em que ele é novo, uma vez que já se encontra prescrito pela Lei (Lv 19,18.34; Dt 10,19)?
A identidade dos discípulos é dada pelo mesmo dinamismo que levou o Senhor a entregar-se por nós: “Nisto conhecerão que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (v. 35). A medida do amor fraterno é o amor de Cristo: “Como eu vos amei” (v. 34).
O amor não é uma ideia, nem se reduz a nenhum “sentimento”, mas é um movimento de entrega que faz o outro viver, que gera vida: “Sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte” (1Jo 3,14). A Igreja, “morada de Deus com os homens” (Ap 21,3), deve ser a imagem do Deus que acolhe, que se entrega e faz viver plenamente.
ORAÇÃO
Espírito de amor, não permitas que eu seja mesquinho no amor; antes, que eu seja capaz de amar como Jesus.
3. O DISTINTIVO DO DISCÍPULO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
A profissão de fé no Cristo Ressuscitado incide, diretamente, na vida do discípulo. Ela não é um discurso vazio, uma abstração intelectual, nem tampouco uma bela teoria. A fé consiste em acolher Jesus de tal forma, que toda a existência do cristão passe a ser moldada por esta opção. E o molde da vida cristã é a vida de Jesus. Seu distintivo é o amor mútuo.
Estando para concluir o ciclo de orientações aos discípulos, o Mestre resumiu tudo quanto havia ensinado, num único mandamento, chamado de mandamento novo: "Amem-se uns aos outros, como eu amei vocês". A prática do amor mútuo é a expressão consumada da fé em Jesus. Não existe fé cristã autêntica, se não chegar a desembocar no amor.
Não se trata de um amor qualquer. O modelo é: amar como Jesus amou as pessoas, a ponto de entregar a própria vida para salvá-las. 
O verdadeiro discípulo distingue-se pelo amor. Quanto mais autêntico e radical for este amor, mais revelará o grau de sua adesão a Jesus.
A capacidade de amar-se mutuamente indica o quanto Jesus está agindo na vida do cristão. A presença salvadora de Jesus tem o efeito de desatar o nó do egoísmo, que afasta os indivíduos de seus semelhantes e, por conseqüência, de Deus também. O cristão, salvo por Jesus, manifesta a eficácia desta salvação na vivência do amor.

Oração
Espírito de amor não permitas que eu seja mesquinho no amor; antes, que eu seja capaz de amar como Jesus..fonte:NPD Brasil/jardim das oliveiras blog

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