Estudantes disputaram vagas com 180 mil concorrentes.
Vitória Nunes participa pela segunda vez da Olimpíada.
Quatro cearenses são os únicos brasileiros a representar o país na 45ª Olimpíada Internacional de Química (ICHO), em Moscou, na Rússia. A seleção aconteceu por meio da Olimpíada Brasileira de Química, que premiou 15 estudantes de maior destaque para participar do Curso de Aprofundamento e Excelência em Química, ministrado por professores do curso de pós-graduação em Química de uma das universidades participantes. A equipe que vai representar o Brasil na ICHO foi escolhida com base nos resultados dos alunos neste curso.
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Segundo o coordenador nacional da Olimpíada, professor Sérgio Maia, os alunos concorreram com cerca de 180 mil alunos. "Nós temos que ver que os estudantes cearenses se prepararam melhor, tiveram maior empenho.
Os professores e as próprias escolas incentivaram e fizeram uma preparacão mais adequada para conseguir esses resultados", afirma. Para o coordenador, o sucesso nas olimpíadas de Química acaba atingindo diretamente as universidades, aumentando o ingresso de alunos nos cursos de graduação e pós-graduação. "O curso já é bem concorrido", encerra.
Preparação
Entre os alunos, está Vitória Nunes, 18, que vai participar da Olimpíada pela segunda vez. Para a estudante, a pressão aumenta. "Por ser a segunda vez, me sinto com mais responsabilidade para trazer uma coisa melhor pro Brasil". A jovem afirma que não é muito organizada, mas que tenta não acumular os conteúdos vistos em sala de aula. "Quando chega na [olimpíada] internacional, você vê que tudo valeu a pena", diz.
Entre os alunos, está Vitória Nunes, 18, que vai participar da Olimpíada pela segunda vez. Para a estudante, a pressão aumenta. "Por ser a segunda vez, me sinto com mais responsabilidade para trazer uma coisa melhor pro Brasil". A jovem afirma que não é muito organizada, mas que tenta não acumular os conteúdos vistos em sala de aula. "Quando chega na [olimpíada] internacional, você vê que tudo valeu a pena", diz.
Maurocélio Rocha, 15, é o mais novo entre os selecionados. Para ele, o fato de ser mais novo não foi obstáculo para conseguir a vitória. "Foi bem intenso porque a maioria do pessoal é do terceiro ano [do ensino médio]. Então compensei isso estudando num ritmo mais intenso", conta. O adolescente diz que sua família está bastante orgulhosa com a vitória.
Lívia Rodrigues, 17, participou da Olimpíada Brasileira e está ansiosa para representar o Brasil na Rússia. "Estou tentando controlar a ansiedade para conseguir estudar", afirma. A rotina de estudos de preparação para a ICHO 2013 foi intensa para a aluna. "Foi muito tempo estudando para conseguir. Eu não tenho um horário definido, mas estudo no mínimo nove horas por dia", conclui.
O estudante Nicholas de Souza, 17, do Colégio Ari de Sá, já havia tentado participar da Olimpíada Internacional, mas não conseguiu êxito. A dica que ele dá é avaliar os erros do passado e tentar melhorar. Com essa oportunidade, Nicholas não esconde a empolgação: "É bom ter a oportunidade de representar o país, conhecer gente de outras nacionalidades. Estou indo para fazer o meu melhor", afirma. O estudante já representou o Brasil na Olimpíada Internacional de Ciência Junior, que aconteceu na África do Sul, em 2001.
Colegas de escola
Mauro, Lívia e Vitória estudam no colégio Farias Brito, em Fortaleza. Para o professor de Química Antonino Fontenele, a escola tem a tradição de enviar alunos para olimpíadas. "Enviar quatro alunos, sendo três da mesma escola é uma vitória muito especial. É um trabalho que vem de anos e uma gratificação profissional muito grande", aponta. A relação dos alunos com os professores ultrapassa os muros da escola. "É gratificante saber que a gente contribuiu para o crescimento pessoal dos alunos. Eles evoluem muito quando viajam para outros países", completa
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Mauro, Lívia e Vitória estudam no colégio Farias Brito, em Fortaleza. Para o professor de Química Antonino Fontenele, a escola tem a tradição de enviar alunos para olimpíadas. "Enviar quatro alunos, sendo três da mesma escola é uma vitória muito especial. É um trabalho que vem de anos e uma gratificação profissional muito grande", aponta. A relação dos alunos com os professores ultrapassa os muros da escola. "É gratificante saber que a gente contribuiu para o crescimento pessoal dos alunos. Eles evoluem muito quando viajam para outros países", completa
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