Ação foi na madrugada desta terça-feira (20), em Taguatinga, TO.
Polícia fez barreira, trocou tiros, mas não conseguiu parar assaltantes.
Um grupo de pelo menos oito homens assaltou uma agência do Banco do Brasil, emTaguatinga, no sudeste do estado, na madrugada desta terça-feira (20). De acordo com a comandante do pelotão da Polícia Militar, tenente Cristiano Santos, a agência foi destruída. A polícia fez uma barreira no posto fiscal, na saída da cidade, trocou tiros com os assaltantes, mas eles conseguiram escapar.
O policial conta que os homens se dividiram no momento do assalto. Enquanto uns foram para a frente do pelotão e atiraram no prédio e nos carros que estavam no local, outros foram para a agência, onde explodiram os quatro caixas eletrônicos. "Eles tentaram roubar o cofre, na parte de cima, e colocaram tanta dinamite que o cofre foi atirado para fora", relata Santos.
Segundo a PM, na hora do assalto quatro policiais estavam no pelotão, mas não ficaram feridos. Policiais de cidades vizinhas foram convocados para ajudar na busca aos assaltantes. A caminhonete que estava em poder dos homens foi encontrada queimada, na BR-020, estrada que liga Taguatinga ao estado da Bahia.
A ação dos assaltantes assustou os moradores da pequena cidade tocantinense, que viveram momentos de terror. A psicóloga Alice Mariano diz que várias lojas e carros na cidade estão com marcas de tiros. "Foi uma ação de terror, a cidade está parada. Foram mais de 20 minutos de tiros, metralharam todo o pelotão", conta.
A professora Sandra Brunn mora ao lado do pelotão da PM e diz que viveu mais de 40 min de pânico. Ela conta que, como a parede do seu quarto fica próxima à calçada da casa, teve que ir para outro cômodo com os dois filhos, de 8 e 16 anos. "Ficamos apavorados. A todo tempo ouvindo tiroteio e eles [assaltantes] falando alto: 'não sai ninguém, se não vai levar bala'", lembra ela, dizendo que eles gritavam que estavam em 20 homens. "Eles falavam: 'sou filho de homem'. Escutávamos até eles trocando as balas."
Sandra conta ainda que o sentimento é de insegurança. "Sentimos impotentes de não poder ligar para ninguém. A cidade está desprovida de segurança, porque até a polícia estava desprotegida", ressalta. O carro dela, que estava na porta da casa, levou cerca de quatro tiros. "Estamos sem luz até agora porque eles atiraram no padrão de energia."
Sem entender
A família de Viviane Fontana, 27 anos, acordou sentindo os tremores da explosão. Segundo ela, no início ninguém entendeu o barulho. "A gente não sabia o que era, porque depois da explosão começaram os tiros. No início, parecia barulho de um foguete." Ajovem conta que entrou nas redes sociais e viu várias postagens de amigos. "Nós ficamos sabendo do que estava acontecendo pelo facebook."
A família de Viviane Fontana, 27 anos, acordou sentindo os tremores da explosão. Segundo ela, no início ninguém entendeu o barulho. "A gente não sabia o que era, porque depois da explosão começaram os tiros. No início, parecia barulho de um foguete." A
Viviane diz que os comentários na cidade é de que o assalto tenha sido motivado por vingança."Ano passado, homens também trocaram tiros com a polícia e alguns assaltantes morreram. E eles prometeram votlar para se vingar."
A cidade de Taguatinga tem mais de 15 mil habitantes, segundo o IBGE.
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