Ídolo de Flamengo e Fortaleza é presidente e meia-atacante do Fortalezinha, clube pelo qual jogará a Liga Desportiva Juazeirense
O eterno ídolo de Fortaleza e Flamengo,Ronaldo Angelim, disputará a Liga Desportiva Juazeirense, campeonato de futebol amador do interior do Ceará, com o Fortalezinha, time fundado por ele mesmo, o Magro de Aço, em 2002. O torneio tem início programado para o fim de setembro. Para isso, o ex-zagueiro, que atuará de meia-atacante, precisou trocar seu registro de jogador profissional para amador. Ele esperou até ter a confirmação da Federação Cearense de Futebol (FCF), que já saiu.
- É o título que falta para mim. Já ganhei esse torneio como presidente do clube, agora quero ganhar como presidente e jogador. Se eu ganhar, aí fico tranquilo - afirmou.
Desta vez, Angelim é o cérebro da equipe. Em vez da zaga, atuará no meio-campo, articulando as jogadas e deixando os companheiros na cara do gol. O Fortalezinha, inclusive, já vem disputando amistosos preparatórios para o torneio.
- Jogamos no último fim de semana contra a Seleção de Cabrobró, em Pernambuco. Vencemos por 2 a 1. Marquei um dos gols e dei a assistência para o outro - pontuou o herói do hexa do Flamengo.
O time é uma clara homenagem ao Fortaleza, equipe pela qual o Magro de Aço atuou em 302 partidas, marcando 17 vezes. A troca de registro de profissional para amador teve um custo de R$ 200 e rendeu alguma burocracia, mas nada que afetasse a vontade de Angelim em disputar a Liga Desportiva Juazeirense.
O campeonato terá 25 equipes, o que pode exigir um pouco do bolso de Angelim, que ainda acumula a função de único patrocinador do time. Por partida, ele pode desembolsar cerca de R$ 1.000 com eventuais despesas.
- Enquanto eu tiver dinheiro e vontade de jogar, vou bancar. Os jogadores não ganham salário, já que é equipe amadora. Ajudamos de acordo com a necessidade de cada um, para que continuem a vir aos treinos - brincou.
No Fortalezinha, há espaço para irmão, primo e até cunhado. No entanto, na hora da substituição, Ronaldo Angelim explica que o técnico, Toupeira, não o tira de campo. O próprio jogador é quem deve se avaliar para deixar o gramado e ser substituído.
- Se eu jogo bem, eu fico. Se eu jogo mal, eu saio. Ele (Toupeira) não tem coragem de me substituir - disse, entre risos.
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