Redação Web | jardim das oliveiras camocim ceara
Índice da geração 'nem-nem' é maior entre aqueles com entre 18 e 24 anos
Cerca de 22% dos jovens cearenses entre 15 e 29 anos são jovens 'nem-nem' - nem trabalham, nem estudam -, conforme foi informado nesta sexta-feira (29) pela pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2013, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2012. Ainda segundo a pesquisa, 12,1% da população nessa faixa de idade se dedicam ao trabalho e estudo, 23,2% só estuda e 42,6% só trabalha.
Segundo a pesquisa, o índice de jovens que só trabalham aumenta conforme o avanço da idade. FOTO: MARILIA CAMELO/ ARQUIVO
A faixa de idade entre 18 e 24 anos é a que possui o maior índice de jovens que não trabalham e estudam (26,8%). Já entre 25 e 29 anos de idade, o número é de 25,5%. Segundo a pesquisa, somente 8,1% dos jovens entre 15 e 17 anos se enquadram nesse perfil.
Segundo a pesquisa, o índice de jovens que só trabalham aumenta conforme o avanço da idade. Na faixa de 15 a 17 anos, a taxa é de jovens é de 6,3%; entre 18 a 24 anos, de 46,7%; e de 25 a 29 anos, de 54,4%. Em contrapartida, o número de jovens dedicados somente ao estudo é menor em idades mais avançadas.
Nordeste é a 2ª região em números de jovens "cangurus"
Conforme os dados da pesquisa, o Nordeste possui a 2ª maior taxa (24,3%) de jovens entre 25 e 34 anos que moram com os pais, conhecidos como "geração canguru". O número representa um aumento em comparação a 2002, quando o índice de jovens que moravam com os pais era de 20,5%. O maior índice é da região Sudeste, com 26,7%; e o menor é da Norte, com 18,5%.
Segundo o IBGE, os jovens de 25 a 34 anos de idade que moram com os pais apresentam altas taxas de ocupação, embora um pouco inferiores àquelas observadas para os demais jovens. "Em contrapartida, estes possuem maior escolaridade média, indicando que, possivelmente, a opção de viver na casa dos pais pode estar ligada à maior dedicação aos estudos", aponta a pesquisa.
Segundo o IBGE, os jovens de 25 a 34 anos de idade que moram com os pais apresentam altas taxas de ocupação, embora um pouco inferiores àquelas observadas para os demais jovens. "Em contrapartida, estes possuem maior escolaridade média, indicando que, possivelmente, a opção de viver na casa dos pais pode estar ligada à maior dedicação aos estudos", aponta a pesquisa.
Maioria dos jovens recebe um salário
A pesquisa ainda avaliou o rendimento dos jovens entre 15 e 29 anos e constatou que 71,4% recebem entre meio (R$ 339) e um salário mínimo (R$ 678,00). Já a taxa de jovens que recebem mais de um a dois salários mínimos é de 21,4%, e mais de 2 salários o índice chega a 6,3%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário