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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A SANTA MISSA DESTE DIA 24 DE NOVEMBRO DE 2013.

 Santo André Dung-Lac e companheiros mártires
Neste dia comemoramos a santidade dos 117 mártires vietnamitas que testemunharam seu amor a Cristo, tanto na vida como na morte. O Papa João Paulo II, em 1988, canonizou na verdade alguns, dos muitos ousados na fé, que se encontram entre o período de 1830 até 1870.
O Vietnã conheceu a Boa-nova de Jesus Cristo no século XVI, e o acolheu em sua integridade: “Então, entregar-vos-ão à aflição, matar-vos-ão, sereis odiados por todos os pagãos por causa do meu nome…mas quem perseverar até o fim, este será salvo”. (Mt 24,9-13)
Santo André Dung-Lac, era de família pobre, reconheceu a riqueza do Dom Sacerdotal e foi ordenado Padre em 1823; em meio às perseguições desejava ardentemente testemunhar Jesus Cristo com o martírio, pois dizia que “aqueles que morrem pela fé sobem ao céu”.
Na Ásia, iniciou-se grande perseguição aos cristãos. De 1625 a 1886, os governantes tudo fizeram para despertar o ódio e a vingança contra a religião cristã e àqueles que anunciavam o Evangelho ou tornavam-se cristãos. Mas, quanto mais os perseguiam, mais aumentava o fervor dos cristãos. Esse período culminou com a morte de 117 santos: Sacerdotes, Bispos, pais de famílias, jovens, crianças, catequistas, seminaristas, militares. Todos estes mostrando a universalidade do chamado à Santidade com o próprio sangue.
Santo André Dung-Lac e companheiros mártires, rogai por nós!

24.11.2013
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO — ANO C
BRANCO, GLÓRIA, CREIO, PREFÁCIO PRÓPRIO – OFÍCIO DA SOLENIDADE )
__ "Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu reinado" __

SOLENE ENCERRAMENTO DO ANO DA FÉ
ABERTURA DA CAMPANHA NACIONAL PARA A EVANGELIZAÇÃO
DIA DO LEIGO
EVANGELHO DOMINICAL EM DESTAQUE
APRESENTAÇÃO ESPECIAL DA LITURGIA DESTE DOMINGO
FEITA PELA NOSSA IRMÃ MARINEVES JESUS DE LIMA
VÍDEO NO YOUTUBE
APRESENTAÇÃO POWERPOINT

NOTA ESPECIAL: VEJA NO FINAL DA LITURGIA OS COMENTÁRIOS DO EVANGLEHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES DE HOMILIAS E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO.
Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A celebração de hoje marca o ponto de chegada do nosso ano litúrgico. Celebramos, neste período, os mistérios da vida de Jesus Cristo, desde seu nascimento até sua morte e ressurreição, sua ascensão, Pentecostes, a memória da Virgem Maria e dos Santos, conduzidos, neste ano, pelo evangelista Lucas. No último domingo do ano litúrgico celebramos a Festa de Cristo Rei, significando que na caminhada de mais um ano de fé, queremos coroá-lo como nosso Rei. Por isso, a liturgia nos convida a contemplar a realeza e a divindade de Cristo: é o Rei da paz, do amor, da justiça, da santidade. Neste domingo, concluímos o Ano da Fé, instituído pelo Papa Emérito Bento XVI, em 11 de outubro de 2012, quando celebramos os 50 anos de abertura do Concílio Vaticano II. A Igreja no Brasil comemora hoje o dia dos leigos, os missionários do Reino de Deus nas diferentes áreas e atividades que tecem a vida humana, religiosa e social. Louvamos a Deus por tantas mulheres e homens que vivem profundamente sua vocação batismal, colocando-se inteiramente a serviço da Boa Nova, anunciada, vivida e celebrada.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Com a Solenidade de Cristo Rei do Universo, a Igreja encerra o Ano Litúrgico e, no Brasil, inicia a Campanha para a Evangelização. Junto com toda a Igreja, nossa comunidade encerra também o Ano da Fé, com a solene profissão do Credo em todas as missas. Dessa forma, participamos com entusiasmo desse momento eclesial tão importante. Esperamos que os frutos do Ano da Fé repercutam em nossas vidas e na missão de anunciar o amor de Deus a todas as criaturas. Que a Campanha para a Evangelização seja um testemunho de fé e de compromisso missionário. Também lembramos que hoje é o Dia do Leigo, de quem depende em grande parte a vida e a missão da Igreja.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Cristo é chamado a dirigir o povo de Deus, a ser seu condutor; sua realeza é de origem divina e tem o primado sobre tudo, porque nele o Pai pôs a plenitude de todas as coisas. No entanto, o evangelho de Lucas apresenta a realeza de Jesus narrando a paródia da sua investidura como Rei dos Judeus na cruz., que lembra a outra paródia que se deu no pretório de Pilatos e narrada pelos outros evangelistas. A investidura real de Jesus se desenrola em torno da cruz, trono improvisado do novo Messias. Para tornar mais evidente essa aproximação, Lucas recorda a inscrição que encabeça a cruz, mas sem dizer que se trata de um motivo de condenação. Assim, a inscrição tem o lugar da palavra de investidura, como a do Pai que investe seu filho no batismo. Além disso, Lucas introduz aqui um episódio que se refere a outro lugar e lhe acrescenta uma frase com a qual a multidão espera que Jesus se manifeste como rei; mas ele não quer que sua realeza lhe advenha da fuga à sua sorte, e sim de sua fidelidade à ela!
Sentindo em nossos corações a alegria do Amor ao Próximo entoemos alegres cânticos ao Senhor!

JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO. CRISTO, SENHOR DA PAZ E DA UNIDADE
Antífona da entrada: O Cordeiro que foi imolado é digno de receber o poder, a divindade, a sabedoria, a força e a honra. A ele glória e poder através dos séculos (Ap 5,12; 1,6 (aqui seria 13))
Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso, que dispusestes restaurar todas as coisas no vosso amado Filho, rei do universo, fazei que todas as criaturas, libertas da escravidão e servindo à vossa majestade, vos glorifiquem eternamente. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Comentário das Leituras: As três leituras bíblicas deste último domingo do ano litúrgico, sob diversos ângulos, incidem no tema da realeza. A unção de Davi como rei de Israel por volta do ano mil antes de Cristo é tipo messiânico da Realeza de Cristo – o Ungido, cuja paixão e cruz é o testemunho máximo ao serviço do Reino de Deus, e cujo senhorio universal e salvífico culmina na reconciliação com Deus e de todos os seres pelo sangue de sua cruz. No dia em que festejamos Jesus Cristo Rei do Universo e encerramos solenemente o Ano da Fé, ouçamos com atenção as leituras, para que possamos compreender a natureza e o poder do Reino que Jesus inaugurou na terra e, assim, professarmos nossa fé com convicção e amor.
Primeira Leitura (2 Samuel 5,1-3)
Leitura do segundo livro de Samuel.
5 1 Todas as tribos de Israel vieram ter com Davi em Hebron e disseram-lhe: “Vê: não somos nós teus ossos e tua carne?
2 Já antes, quando Saul era nosso rei, eras tu que dirigias os negócios de Israel. O Senhor te disse: ‘és tu que apascentarás o meu povo e serás o chefe de Israel’”.
3 Vieram, pois, todos os anciãos de Israel ter com o rei em Hebron. Davi fez com eles um tratado diante do Senhor e eles sagraram-no rei de Israel.
- Palavra do Senhor!
- Graças a Deus.
Salmo responsorial 121/122
Quanta alegria e felicidade: vamos à casa do Senhor!
Que alegria quando ouvi que me disseram:
“Vamos à casa do Senhor!”
E agora nossos pés já se detêm,
Jerusalém, em tuas portas.
Para lá sobem as tribos de Israel,
as tribos do Senhor.
Para louvar, segundo a lei de Israel,
o nome do Senhor.
A sede da justiça lá está
e o trono de Davi.
Segunda Leitura (Colossenses 1,12-20)
Leitura da carta de são Paulo aos Colossenses.
1 12 Sede contentes e agradecidos ao Pai, que vos fez dignos de participar da herança dos santos na luz.
13 Ele nos arrancou do poder das trevas e nos introduziu no Reino de seu Filho muito amado,
14 no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.
15 Ele é a imagem de Deus invisível, o Primogênito de toda a criação.
16 Nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as criaturas visíveis e as invisíveis. Tronos, dominações, principados, potestades: tudo foi criado por ele e para ele.
17 Ele existe antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem nele.
18 Ele é a Cabeça do corpo, da Igreja. Ele é o Princípio, o primogênito dentre os mortos e por isso tem o primeiro lugar em todas as coisas.
19 Porque aprouve a Deus fazer habitar nele toda a plenitude
20 e por seu intermédio reconciliar consigo todas as criaturas, por intermédio daquele que, ao preço do próprio sangue na cruz, restabeleceu a paz a tudo quanto existe na terra e nos céus.
- Palavra do Senhor!
- Graças a Deus.
Aclamação do Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
É bendito aquele que vem vindo, que vem vindo em nome do Senhor; e o reino que vem seja bendito, ao que vem e a seu reino, o louvor! (Mc 11,9s).

EVANGELHO (Lucas 23,35-43)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
23 35 A multidão conservava-se lá e observava. Os príncipes dos sacerdotes escarneciam de Jesus, dizendo: “Salvou a outros, que se salve a si próprio, se é o Cristo, o escolhido de Deus!”
36 Do mesmo modo zombavam dele os soldados. Aproximavam-se dele, ofereciam-lhe vinagre e diziam:
37 “Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo”.
38 Por cima de sua cabeça pendia esta inscrição: “Este é o rei dos judeus”.
39 Um dos malfeitores, ali crucificados, blasfemava contra ele: “Se és o Cristo, salva-te a ti mesmo e salva-nos a nós!”
40 Mas o outro o repreendeu: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres no mesmo suplício?
41 Para nós isto é justo: recebemos o que mereceram os nossos crimes, mas este não fez mal algum”.
42 E acrescentou: “Jesus, lembra-te de mim, quando tiveres entrado no teu Reino!”
43 Jesus respondeu-lhe: “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
HOMILIA - CREIO - PRECES
(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)
Sobre as oferendas
Oferecendo-vos estes dons que nos reconciliam convosco, nós vos pedimos, ó Deus, que o vosso próprio Filho conceda paz e união a todos os povos. Por Cristo, nosso Senhor.
Prefácio próprio: Cristo, Rei do Universo
Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. com óleo de exultação, consagrastes sacerdote eterno e rei do universo vosso filho único, Jesus Cristo, Senhor nosso. Ele, oferecendo-se na cruz, vítima pura e pacífica, realizou a redenção da humanidade. submetendo ao seu poder toda criatura, entregará à vossa infinita majestade um reino eterno e universal: reino da verdade e da vida, reino da santidade e da graça, reino da justiça, do amor e da paz. Por essa razão, hoje e sempre, nós nos unimos aos anjos e arcanjos, aos querubins e serafins e a toda a milícia celeste, cantando (dizendo) a uma só voz... SANTO...
Antífona da comunhão: O Senhor em seu trono reina para sempre. O Senhor abençoa o seu povo na paz (Sl 28,10s).
Depois da comunhão
Alimentados pelo pão da imortalidade, nós vos pedimos, ó Deus, que, gloriando-nos de obedecer na terra aos mandamentos de Cristo, rei do universo, possamos viver com ele eternamente no reino dos céus. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (CRISTO REI)
A visão grandiosa de Cristo Senhor universal une-se a de Cristo crucificado e esta recorda a consideração de seu imenso amor: “Ama-nos, e nos libertou dos nossos pecados em virtude do seu Sangue" (ibidem, 5). Rei e Senhor outro caminho não escolheu, para purificar os homens do pecado, senão lavá-los com o próprio Sangue. Unicamente por este preço os introduziu no seu Reino, onde os admitiu não só como súditos, mas também como irmãos e co-herdeiros, como co-participantes de sua realeza, de sua dominação sobre todas as coisas. Assim, com ele, único Sacerdote, poderemos oferecer e consagrar a Deus toda a criação. "Fez de nós um reino de sacerdotes para Deus, seu Pai" (ibidem, 6). Até este ponto quis Cristo Senhor que participassem os homens de suas grandezas!
O Evangelho (Jo 18,33b-37) também apresenta a realeza de Cristo em relação com sua Paixão e a contrapõe, ao mesmo tempo, às realezas terrenas. Tudo isto baseado no colóquio entre Jesus e Pilatos. Sempre se ocultara o Senhor às multidões, que em momentos de entusiasmo queriam proclamá-lo rei. Entretanto agora, que está para ser condenado à morte, confessa abertamente sua realeza. A pergunta de Pilatos: "Então és rei?", responde: "Tu o dizes, eu sou Rei" (ibidem, 37). Antes, porém, declarara: "Meu Reino não é deste mundo" (ibidem, 36).
A realeza de Cristo não está em função de domínio temporal algum, nem político! E, ao contrário, de domínio espiritual: consiste em anunciar a verdade, em conduzir os homens à suprema Verdade, libertando-os das trevas do erro e do pecado, "Para isto vim ao mundo - diz Jesus - para dar testemunho da verdade" (ibidem, 37). Jesus é a "Testemunha fiel" (2ª leitura) da verdade, isto é, do mistério de Deus e de seus desígnios de salvação do mundo. Veio revelá-los aos homens e testemunhá-los com o sacrifício da própria vida. Por isso, só quando está para abraçar a Cruz declara-se Rei. E, da Cruz, atrairá tudo a si (Jo 12,32).
Impressionante é que, no Evangelho de João - o evangelista teólogo - esteja o tema da realeza de Cristo constantemente ligado ao da Paixão. E que, na realidade, é a Cruz o trono régio de Cristo. Da Cruz abre os braços para apertar a si todos os homens, da Cruz governa com seu amor. Para que reine sobre nós, temos de nos deixar atrair e vencer pelo seu amor.
Diante do Santíssimo Sacramento exposto:
CONSAGRAÇÃO DO GÊNERO HUMANO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS PARA A FESTA DE CRISTO-REI
Dulcíssimo Jesus, Redentor do gênero humano, lançai sobre nós que humildemente estamos prostrados diante do vosso altar, os vossos olhares. Nós somos e queremos ser vossos; e, a fim de podermos viver mais intimamente unidos a Vós, cada um de nós se consagra espontaneamente, neste dia, ao vosso Sacratíssimo Coração.
Muitos há que nunca vos conheceram; muitos, desprezando os vossos mandamentos Vos renegaram. Bom Jesus, tende piedade de uns e de outros e trazei-os ao vosso Sagrado Coração.
Senhor, sede Rei não somente dos fiéis que nunca de Vós se afastaram, mas também dos filhos pródigos que Vos abandonaram: fazei que estes retornem o quanto antes à casa paterna para não perecerem de miséria e de fome.
Sede Rei dos que vivem iludidos no erro ou separados de Vós pela discórdia; trazei-os ao porto da verdade e à unidade da Fé, a fim de que em breve haja um só rebanho e um só Pastor.
Senhor, conservai incólume a vossa Igreja e dai-lhe uma liberdade segura e sem peias; concedei ordem e paz a todos os povos; fazei que de um pólo a outro do mundo ressoe uma só voz: Louvado seja o Coração Divino, que nos trouxe salvação; honra e glória a Ele por todos os séculos. Amém.
Meu Jesus, Misericórdia. Dulcíssimo Jesus, não sejais para mim juiz, mas Salvador.
MENSAGEM DO ARCEBISPO - ENCERRAMENTO OFICIAL DO ANO DA FÉ
Creio, Senhor, mas aumenta a minha fé!
O Domingo de Cristo Rei encerra o Ano Litúrgico; ao mesmo tempo, no Brasil, é o dia dedicado aos cristãos leigos. Eles têm a grande missão de testemunhar, em todos os âmbitos das atividades e responsabilidades humanas, que o “reino de Deus já chegou” (cf Lc 10,16).
Os leigos, vivendo bem a fé e orientando a vida segundo Cristo, introduzem nas estruturas do mundo o fermento novo e o sal bom, que dão o gosto das coisas de Deus às realidades deste mundo. Eles são os apóstolos do Evangelho no meio do mundo.
Deus abençoe todos os leigos e leigas e lhes conceda uma fé firme e perseverante, uma esperança alegre e um amor generoso na vivência de sua alta e insubstituível missão!
Neste Domingo de Cristo Rei, a Igreja também conclui o Ano da Fé. Faço votos que os estímulos e iniciativas deste ano tenham proporcionado novo vigor à nossa fé católica, uma experiência viva da fé a partir do encontro renovado com Deus e um conhecimento melhor daquilo que cremos, em união com nossa Igreja.
Continuemos a crescer na fé mediante o cultivo assíduo da vida cristã, da participação na Eucaristia dominical e dos demais sacramentos, mediante a oração, a leitura e acolhida da Palavra de Deus e a prática da caridade. Que cheguemos todos à maturidade da fé, com abundantes frutos vida.
E continuemos a pedir, com perseverança:
“Creio, Senhor, mas aumenta a minha fé!” (Lc 17,5)
Card. Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo
FORMAÇÃO LITÚRGICA
Qual é a atitude do verdadeiro cristão?
Sejamos nós o coração e os braços de Jesus...
Acessem a página de nosso blog para uma pequena reflexão sobre este assunto: http://salverainha.blogspot.com.br/2013/07/a-atitude-do-cristao.html
Deus recebe o dízimo que oferecemos a Ele?
Sim, Deus recebe o dízimo através da comunidade. Tudo pertence a Ele. Ele é o dono; nós, os usuários. Ele não precisa de nada para Ele, mas precisa para a Sua comunidade (Igreja). Todo dízimo oferecido à comunidade é dízimo oferecido a Deus. O díizimo é uma parcela de nossos ganhos que doamos voluntariamente e de acordo com nossa vontade e nossa capacidade de doação, em agradecimento pelos dons que Deus coloca em nossas vidas. Deus vai receber este dízimo através das obras que os responsáveis pelas paróquias vão fazer utilizando os recursos recebidos.
Caríssimos, não adianta nada só rezar para que a Igreja faça seu trabalho e torne a vida das pessoas mais feliz e agradável aos olhos de Deus, é preciso a nossa participação direta e voluntária. A manutenção da Igreja, a conta de luz, água, a alimentação do padre, transporte, sua moradia, suas roupas e necessidades pessoais e outras despesas como limpeza ou reformas da igreja para manter em bom estado a casa onde vamos louvar a Deus dependem única e exclusivamente de nossa bondade... Pense nisso!!!
LEITURAS DA SEMANA DE 25 de Novembro a 01 de Dezembro de 2013:
2ª Vd - Dn 1,1-6.8-20; Dn 3,52-56; Lc 21,1-4
3ª Br - Dn 2,31-45; Dn 3,56-61; Lc 21,5-11
4ª Br - Dn 5,1-6.13-14.16-17.23-28; Dn 3,62-67; Lc 21,12-19
5ª Vd - Dn 6,12-28; Dn 3,68-74; Lc 21,20-28
6ª Vd - Dn 7,2-14; Dn 3,75-81; Lc 21,29-33
Sb Br - Rm 10,9-18; Sl 18(19); Mt 4,18-22
Dm Rx - 1º DOM. DO ADVENTO. (ano A): Is 2,1-5; Sl 121(122); Rm 13,11-14a; Mt 24,37-44 (Vigilância)
Link das Partituras dos Cantos para o Mês
http://www.diocesedeapucarana.com.br/cantos.php

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. O Reino começa hoje
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Intrigante o diálogo dos dois ladrões e o diálogo de um deles com Jesus e que termina com uma afirmativa belíssima, que pode ser a motivação maior deste Evangelho na Festa de Cristo Rei. Hoje mesmo estarás comigo no paraíso.
Imaginamos que o assim chamado Bom Ladrão, foi acolhido no céu logo após sua morte ali na cruz, ao lado de Jesus. Entretanto a afirmativa acena para um Reino que começou ali na cruz e que irá se consumir na Vida Eterna. O leitor poderá até pensar: mas que começo trágico desse Reino, que perspectiva pode ter um reino, que no seu início tem seu idealizador morto com requintes de crueldade no madeiro da cruz, morte humilhante e vergonhosa? Nem seus seguidores mais fiéis estavam ali, apenas um deles junto as mulheres...
Para São Lucas, que realça a Salvação a toda humanidade, a cruz inaugura o Reino e o retorno do paraíso, não só daquele ladrão arrependido, mas de toda humanidade e assim, a derrota humilhante é na verdade a vitória. O Amor é mais forte que a morte! O Reino é o Amor, e o Amor é o Reino. O tempo do Amor, da Justiça e da Paz está definitivamente inaugurado entre os homens e Deus manifestado em Jesus de Nazaré, começa o seu Reinado que não terá fim, ao contrário do Império que o condenou.
Jesus manifestou o Amor da plenitude junto com a Misericórdia,  nos ensinamentos e palavras, nas ações sempre a favor da Vida. Os príncipes dos sacerdotes, os soldados e um dos ladrões, não viram Nele nada disso pois cada um tinha sua divindade, os Príncipes dos Sacerdotes seguiam a Santa Lei de Moisés, os soldados viam deus no Imperador, e o Ladrão que o desafia com impropérios, nem consegue ver ou sentir deus em algo ou em alguém,  ele fez sua opção pelo mal e já se conformou com ele, não vendo mais nenhuma saída para sua vida.
O outro Ladrão não é melhor que os demais, mas consegue, do meio da sua maldade que o havia condenado, enxergar que há um Bem naquele Homem, vendo nele algo que vislumbre o próprio Deus... Ele não fez mal algum, portanto, vê com nitidez o Bem nas ações de Jesus. Foi o seu primeiro ato de Fé em Jesus Cristo, acreditando no Bem que ele veio nos trazer, não vendo Nele nenhum Mal.
Muitas vezes até cremos em Cristo mas não conseguimos vislumbrar suas ações do Bem em nosso meio. Onde está então o Reino de DEUS, que Jesus inaugurou em nosso meio? Seria ingenuidade querermos enxergá-lo só dentro da nossa Igreja.
Aonde houver alguém se doando, se entregando por amor, vivendo a esperança e a misericórdia em suas relações, aonde houver gente vivendo o perdão, aonde houver gente lutando pela Vida, brigando pela Justiça, a Paz e a Igualdade, ali estará  Cruz do Senhor, ali estará o Reino, não ainda em sua forma definitiva.
Que palavras saem de nossa boca, clamor humilde mas cheio de esperança, como daquele ladrão, ou maledicências e impropérios, como aqueles que desafiavam o Cristo na Cruz?
Viva Cristo Rei!
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail  cruzsm@uol.com.br
2. “Meu reino não é deste mundo”
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
A solenidade de nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, é a festa de encerramento do ano litúrgico.
Há nos evangelhos um único texto em que Jesus assume o título de rei: “O sumo sacerdote o interrogou de novo: ‘És tu o Messias, o Filho do Deus Bendito?’ Jesus respondeu: ‘Eu sou’” (Mc 14,61-62).
De resto, Jesus rejeita para si o título de rei que pudesse identificá-lo com a esperança de restaurar a monarquia davídica e a libertação do país da dominação estrangeira. Jesus rejeita todos os títulos que poderiam fazer pensar no desejo de poder (Mc 1,25.34.44; 3,12; 5,43; 7,36; 8,26.30).
O poder observado no mundo não é o vivido por Jesus e proposto aos seus discípulos: “Para vós, não será assim” (ver: Lc 22,24-27). Jesus se distancia de toda forma de poder e distingue a concepção de poder da comunidade dos discípulos com a comum dos “grandes deste mundo”. O que deve ser buscado por toda a Igreja é a prioridade do serviço: “O maior é aquele que serve” (Lc 22,27).
Perguntado por Pilatos: “Tu és o rei dos judeus?” (Jo 18,33), Jesus responde: “Meu reino não é deste mundo” (Jo 18,36). A única realeza que Jesus aceita é a da cruz.
Os evangelhos recordarão, então, a inscrição sobre a cruz: “Jesus de Nazaré, rei dos judeus” (Mt 27,37; Mc 15,26; Lc 23,38; Jo 19,19-22). A partir da cruz, sobre o título de rei, não paira nenhuma ambiguidade, pois a realeza de Jesus é o serviço até a entrega radical da própria vida, como ato de amor supremo. Jesus, Rei do universo, inaugura um modo de vida que não admite o gosto do poder, tal qual “as nações” o compreendem.
As três interpelações dos que zombavam de Jesus (vv. 35.37.39) lembram as interpelações do relato das tentações (cf. Lc 4,1-13). Isto pode nos fazer compreender que a cruz do Senhor é o lugar da tentação suprema que ele vence: “Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito” (23,46).
No relato das tentações como na paixão, a tentação é a mesma: usar o poder em benefício próprio, usar da condição de Filho de Deus e de Messias para si mesmo. O silêncio do Senhor sobre a cruz ante as interpelações e zombarias é expressão de sua rejeição de todo poder mundano que o desviasse de realizar a vontade do Pai.
A cruz é o lugar em que se exerce a realeza tipicamente jesuânica: o poder de salvar, de dar a vida. À súplica do malfeitor: “... lembra-te de mim, quando começares a reinar” (v. 42), Jesus responde: “... hoje estarás comigo no Paraíso” (v. 43; cf. Lc 4,21).
ORAÇÃO
Espírito de fidelidade ao Pai, faze o Reino acontecer na minha vida, como aconteceu com Jesus, levando-me a viver na absoluta submissão ao querer do Pai.
3. ESTE É O REI DOS JUDEUS!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
A crucifixão de Jesus constituiu-se em um trauma para os discípulos. Eles esperavam que seu Mestre fosse um Messias-rei glorioso, cheio de poder, capaz de pôr fim à opressão romana. Por isso, diante do Crucificado, viram esvair-se todas as suas esperanças.
Contudo, a inscrição afixada no alto da cruz - "Este é o rei dos judeus" - era verdadeira. Efetivamente, Jesus era "rei dos judeus", mas seu reino era bem diferente daquele que os discípulos e os adversários esperavam.
Uns e outros não conseguiam perceber a dinâmica de salvação em que estava envolvida a morte de cruz. Ali, Jesus estava salvando toda a humanidade, por ser o Cristo de Deus, o eleito. A crucifixão resultava de sua fidelidade total ao Pai, Senhor de sua existência.
Isto significava que a vontade divina sempre fora o imperativo na vida do Filho de Deus. O Reino do Pai tornara-se o Reino de Jesus. Reino articulado no querer divino, e não na força das armas, da violência, das conquistas, da opressão. Por conseguinte, os judeus e todos os que quisessem salvar-se, deveriam aderir a este Reino, cujo Rei é Jesus.
Os dois ladrões, também crucificados com o Mestre, revelaram duas atitudes contrastantes diante desse Rei: um o rejeitou como fraco e impotente; o outro o acolheu e o reconheceu como sendo vítima da injustiça. A este Jesus acolheu em seu Reino!
Oração
Espírito de fidelidade ao Pai, faze o Reino acontecer na minha vida, como aconteceu com Jesus, levando-me a viver na absoluta submissão ao querer do Pai.fonte:NPD Brasil/jardim das oliveiras camocim ceara

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